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    Justiça do Rio bloqueia as contas do ex-governador Wilson Witzel

    O motivo é uma multa de R$ 9.718,28 que não foi paga

    Governador afastado do Rio, Wilson Witzel chora e se diz inocente, durante julgamento do seu impeachment (Foto: Reprodução)

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    Sputnik – O ex-governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, teve suas contas bancárias penhoradas pela Justiça do estado nesta terça-feira (9), devido a uma multa de R$ 9.718,28 que não foi paga. A decisão foi tomada pela juíza Cristina Aparecida de Souza Santos, da 11ª Vara de Fazenda Pública, atendendo a um pedido da Procuradoria Geral do Estado do Rio (PGE-RJ).

    Witzel, afastado do cargo em 2021 sob suspeita de desviar recursos destinados à saúde durante a pandemia de COVID-19, já teve seu nome incluído no Cadastro da Dívida Ativa do Estado. A citação para o pagamento da multa foi enviada ao endereço do ex-governador, mas foi devolvida ao Tribunal de Justiça do Estado do Rio (TJRJ).

    Em 2021, Wilson Witzel tornou-se réu em um processo no Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2), ao lado de sua esposa, Helena Witzel, e outras nove pessoas, incluindo o pastor Everaldo Dias Pereira e o ex-secretário de Saúde Edmar Santos. Todos são acusados de corrupção ativa e passiva, fraude em licitações, peculato e lavagem de dinheiro. Segundo o Ministério Público Federal, o grupo formou uma organização criminosa que fazia pagamentos sistemáticos de propina para garantir contratos com o governo estadual.

    Antes de sofrer impeachment, em fevereiro de 2021, Witzel já era réu em outro processo no Superior Tribunal de Justiça (STJ), decorrente da operação Tris in Idem, onde respondia por corrupção e lavagem de dinheiro. A investigação revelou que ele teria recebido, por meio do escritório de advocacia de sua esposa, Helena Witzel, pelo menos R$ 554,2 mil em propina.

    Em abril de 2021, Witzel foi condenado à perda do cargo pelo Tribunal Especial Misto, sendo considerado culpado por crimes de responsabilidade e fraudes na compra de equipamentos e na celebração de contratos durante a pandemia. Além disso, foi sentenciado a 13 anos e 9 meses de prisão por corrupção, associação criminosa, supressão de documento e coação, crimes cometidos ao longo do processo eleitoral de 2016. Em 30 de abril, o Tribunal Especial Misto também declarou a inelegibilidade de Witzel por cinco anos.

    Wilson Witzel ainda enfrenta quatro denúncias da Procuradoria-Geral da República (PGR) no STJ, a primeira das quais foi aceita enquanto ele ainda estava no cargo de governador.

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