Justiça Eleitoral de São Paulo suspende direito de resposta concedido a Boulos contra Marçal
Medida foi tomada em segunda instância, de forma monocrática, e valerá até o julgamento do recurso pelo colegiado do Tribunal Regional Eleitoral
247 - A Justiça Eleitoral de São Paulo suspendeu, na última quarta-feira (21), as decisões que haviam concedido ao deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) o direito de resposta nas redes sociais de Pablo Marçal (PRTB). A medida, segundo a Folha de S. Paulo, foi tomada em segunda instância, de forma monocrática, e valerá até o julgamento do recurso pelo colegiado do Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
Marçal, que se autodenomina ex-coach, alegou que o vídeo-resposta de Boulos excedia o tempo permitido e não se restringia a rebater o conteúdo considerado ofensivo. Conforme reportado pela Folha, mesmo com o período oficial de campanha tendo começado há pouco tempo, a atuação de Marçal já representa um desafio para a Justiça Eleitoral no combate a desequilíbrios na disputa.
O caso mais significativo até o momento envolve declarações de Marçal insinuando, sem qualquer base em fatos, que Guilherme Boulos seria usuário de drogas. Em primeira instância, Marçal já acumula decisões de remoção de conteúdo de suas contas e de direito de resposta a favor de Boulos. No entanto, mesmo após a determinação de abertura de investigação policial sobre o caso, o influenciador continua a repetir as acusações infundadas em eventos e nas redes sociais.
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