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    Lindbergh cobra da Câmara providências contra o 'turismo golpista' de Eduardo Bolsonaro e outros parlamentares nos EUA (vídeo)

    O deputado do PL atacou o Judiciário brasileiro durante uma coletiva em frente ao Capitólio, onde Donald Trump e seus apoiadores tentaram um golpe

    Eduardo Bolsonaro (no círculo) e Lindbergh Farias (Foto: Zeca Ribeiro / Câmara I Agência Câmara)

    247 - O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) cobrou da Câmara dos Deputados nesta semana providências contra Eduardo Bolsonaro após o deputado do PL-SP e outros congressistas apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) irem aos Estados Unidos, onde fez ataques ao Judiciário brasileiro. "O que os bolsonaristas foram fazer nos EUA é turismo golpista. A Câmara não pode aceitar uma coisa dessa!", escreveu o petista na rede social X, antigo Twitter.

    Na última terça (12), Eduardo Bolsonaro deu uma coletiva de imprensa em frente ao Capitólio (Legislativo dos EUA), onde o ex-presidente americano Donald Trump (Partido Republicano) e seus apoiadores tentaram um golpe em 2021. O deputado comparou o Brasil a 'campos de concentração' que, segundo ele, existem na Venezuela e em Cuba.

    Ao atacar o Judiciário, o parlamentar disse que não existe mais o direito à ampla defesa no Brasil. A família Bolsonaro e o seu entorno são investigados por esquemas como tentativa de golpe, fraudes em cartões de vacinação e propagação de fake news.

    Críticas ao Judiciário são uma das alternativas do norte-americano Steve Bannon, que tentou na última década fazer partidos de direita chegarem ao poder nos Estados Unidos e em outros países. Em janeiro de 2021, quando Trump perdeu a eleição, vários apoiadores invadiram o Legislativo e acusaram o sistema eleitoral de ser fraudulento.

    Bannon, que foi estrategista de Trump, teve um encontro com o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos EUA após o segundo turno da eleição no Brasil e aconselhou o parlamentar a questionar o resultado.

    Em decisão no ano passado, o Tribunal Superior Eleitoral tornou o ex-mandatário inelegível por ter questionado, sem provas, a segurança do sistema eleitoral brasileiro contra fraudes eleitorais.

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