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    Lindbergh massacra Dallagnol: 'pedir ajuda a Elon Musk é sinônimo de desespero e de sabotagem ao Brasil'

    "Traidores sempre são arregões!", afirmou o parlamentar

    Alexandre de Moraes | Elon Musk | Lindbergh Farias (Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF | REUTERS/Gonzalo Fuentes | Mario Agra/Câmara dos Deputados)

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    247 - O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) publicou nesta sexta-feira (19) uma mensagem crítica ao ex-deputado federal cassado Deltan Dallagnol (Novo-PR) por ter pedido ajuda ao dono da rede social X, Elon Musk, para massificar os ataques ao Supremo Tribunal Federal.

    "Olha o tamanho do desespero. Deltan Dallagnol, com sua síndrome de perseguição, pediu ajuda a Elon Musk dizendo que Alexandre de Moraes vai criar um regime de censura no Brasil! Traidores sempre são arregões! Cadê a coragem Deltan? Sabotador do Brasil!", escreveu o petista em uma de suas redes sociais.

    Nesta quinta, o deputado também fez críticas ao dono do X. "O bilionário afirmou que existe uma possibilidade do Brasil sofrer sanções americanas! A justificativa é que Alexandre de Moraes é o chefe de uma ditadura! A observação dele é absurda e só mostra o desconhecimento da realidade brasileira e um ímpeto imperialista de Musk. Tudo isso com articulação de 'patriotas' de extrema direita que agem para sabotar nosso país e nossa economia! Traidores!", afirmou Lindbergh.

    O empresário Elon Musk fez ataques verbais ao STF e ao ministro Alexandre de Moraes por causa de propostas que têm como objetivo a regulamentação das redes sociais, para evitar a propagação de fake news e discursos de ódio. A Polícia Federal investiga os ataques do bilionário ao magistrado.

    Tentativa de tirar a credibilidade do Judiciário é uma estratégia da extrema-direita para tentar passar à população a mensagem de que juízes atrapalham um determinado governo.

    Durante a sua gestão (2019-2023), Jair Bolsonaro (PL) atacou o Judiciário e defendeu a participação das Forças Armadas na apuração do resultado das eleições.

    Em decisão no ano passado, o Tribunal Superior Eleitoral tornou Bolsonaro inelegível por fazer uma acusação sem provas e afirmar, em 2022, que o sistema eleitoral brasileiro não tem segurança contra fraudes.

    A PF continua investigando uma tentativa de golpe, para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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