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Lindbergh repudia o 'ímpeto imperialista' de Musk: 'faz articulação com a extrema-direita para sabotar o Brasil'

'A observação feita pelo dono da rede social X é absurda e só mostra o desconhecimento da realidade brasileira', afirmou o parlamentar

Alexandre de Moraes | Elon Musk | Lindbergh Farias (Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF | REUTERS/Gonzalo Fuentes | Mario Agra/Câmara dos Deputados)

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247 - O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) publicou nesta quinta-feira (18) uma mensagem crítica ao dono da rede social X, Elon Musk, por tentar "se intrometer em assuntos internos" do Brasil. O bilionário ataca o Supremo Tribunal Federal e o ministro Alexandre de Moraes, que também são alvos da extrema-direita.

"O bilionário afirmou que existe uma possibilidade do Brasil sofrer sanções americanas! A justificativa é que Alexandre de Moraes é o chefe de uma ditadura! A observação dele é absurda e só mostra o desconhecimento da realidade brasileira e um ímpeto imperialista de Musk. Tudo isso com articulação de 'patriotas' de extrema direita que agem para sabotar nosso país e nossa economia! Traidores!", escreveu o parlamentar em uma de suas redes sociais.

O empresário tem criticado o Supremo Tribunal Federal e o ministro Alexandre de Moraes por causa de propostas que têm como objetivo a regulamentação de redes sociais, para evitar a propagação de fake news e discursos de ódio. A Polícia Federal está investigando os ataques de Elon Musk ao magistrado.

Relator do inquérito das fake news, que atinge principalmente aliados de Jair Bolsonaro (PL), Moraes também está à frente de investigações como a do plano golpista.

Críticas ao Judiciário são uma estratégia da extrema-direita para tentar passar para a população a mensagem de que a Justiça atrapalha o governo de alguma liderança que faz parte deste campo político-ideológico.

Nos últimos anos, partidos de oposição à gestão bolsonarista (2019-2023) denunciaram publicamente a hipótese de Bolsonaro tentar um golpe. Atualmente, o ex-mandatário está inelegível após decisão do Tribunal Superior Eleitoral no ano passado. Em 2022, o político fez acusação sem provas e disse a embaixadores, em Brasília (DF), que o sistema eleitoral brasileiro não tem segurança contra fraudes.

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