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    Lula critica ausência de Tarcísio em evento em São Paulo: 'eu convido e ele não vem'

    “Ele não vem porque ‘o dinheiro é do BNDES, não do Lula’. O BNDES empresta dinheiro para governador no meu governo, porque no deles não emprestava”, apontou o presidente

    Cerimônia de entrega de 280 novas ambulâncias do SAMU (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

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    247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou a ausência do governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas (Republicanos), durante a cerimônia de entrega de 280 ambulâncias para renovação da frota do Serviço de Atendimento Móvel às Urgências (SAMU) no estado paulista. “Eu não tenho que perguntar se o governador gosta ou não gosta de mim. Eu não quero me casar com o governador. Eu quero governar esse país. E é por isso que eu venho. É uma pena porque o governador poderia vir com a gente, mas ele não vem em nenhum lugar que eu convido”, disse Lula. 

    "Hoje eu vou sair daqui e vamos visitar um terminal da BR aqui em Campinas. É uma obra que tem investimentos da Caixa Econômica e do BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social]. Ele [Tarcísio] está convidado, mas não vem. Ele não vem porque ele diz ‘o dinheiro é do BNDES, não é do Lula. Eu tomei emprestado e vou pagar’. O que ele tem que saber é que o BNDES empresta dinheiro para governador no meu governo, porque no governo deles [Jair Bolsonaro (PL)] não emprestava um centavo”, ressaltou o presidente.

    No evento, Lula também destacou os aportes feitos ao longo de suas gestões anteriores destinados a manter a estabilidade e a alavancar a economia. “Em 2008 nós colocamos quase R$ 500 bilhões no Tesouro e no BNDES para salvar a economia desse país. Por isso que fomos o último país a entrar na crise e o primeiro a sair.  E vocês sabem que quando eu deixei a Presidência a economia crescia a 7,5%. Vocês sabem o momento virtuoso que esse país viveu”, disse. 

    Em seguida, ele destacou que ao iniciar seu terceiro mandato, em 2023, encontrou uma situação completamente diferente, resultante de um “desgoverno”. “Pois bem, quando eu voltei, 15 anos depois… Sabem quantos carros o Brasil produzia em dezembro de 2010? 3,8 milhões. Quando eu voltei, 15 anos depois, o Brasil produzia 1, 8 milhão de carros. Esse país passou por um momento de desgoverno, de irresponsabilidade”, afirmou.

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