Lula lança obras de prevenção a desastres em Araraquara, na maior ação de infraestrutura da história da cidade

247 - O presidente Lula (PT) participou nesta sexta-feira (24) do evento que marcou a assinatura da Ordem de Serviço para o início das obras de macrodrenagem e reurbanização de áreas afetadas por enchentes em Araraquara (SP). O investimento previsto é de R$ 143 milhões em recursos do governo federal para obras de saneamento integrado nas bacias do Ribeirão do Ouro, Córrego da Servidão, Córrego Capão do Paiva e afluentes. Será construída, ainda, uma lagoa de retenção, para prevenir inundações na cidade. Segundo os estudos que viabilizaram a obra, será a maior ação de infraestrutura da história da cidade. A intenção é garantir o desenvolvimento urbano sustentável para os próximos 100 anos.

A liberação dos investimentos é resultado da iniciativa do governo federal em retomar ações e obras de prevenção a desastres naturais e evitar ocorrências como as de dezembro de 2022 e janeiro de 2023. O município foi atingido por fortes chuvas no dia 28 de dezembro e entrou em situação de emergência. Nove pontos da cidade foram atingidos e a queda de uma ponte deixou mortos e feridos.

Em seu discurso, Lula rasgou elogios ao prefeito de Araraquara, Edinho Silva (PT): "no nosso governo é proibido falar a palavra 'gasto' em coisas que são investimento. ‘Mas R$ 143 milhões para Araraquara é gasto, é uma cidade de 200 e poucos mil habitantes, por que R$ 134 milhões?’. Porque Araraquara é uma cidade que teve um desastre climático e, como qualquer outra cidade, merece R$ 143 milhões ou mais. Além do que Araraquara tem um prefeito que se você pegar os 5,7 mil prefeitos que tem nesse país, você não vai encontrar nenhum melhor que o companheiro Edinho, nenhum mais qualificado, mais preparado".

"A gente precisa de um país que tenha milhões de pessoas com a alma de um Edinho, com a inteligência de um Edinho, com a disposição de dar sem pedir as coisas, como faz o Edinho", disse.

Lula ainda finalizou o discurso garantindo: "nós vamos recuperar esse país, a economia vai crescer, vai gerar renda, distribuição de riqueza, essa meninada vai virar doutor, vai ter direito de tocar na orquestra municipal e aonde quiser". "É esse país que nós temos que criar", afirmou o presidente após citar o governo Jair Bolsonaro (PL), período em que o Brasil vinha sendo "destroçado pelo negacionismo".