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Marçal vê sua campanha ruir e agora está disposto a tudo para conseguir votos, avalia campanha de Nunes

Expulsão de debate, agressões e queda nas pesquisas marcam fase crítica da campanha de Pablo Marçal à Prefeitura de São Paulo

Pablo Marçal (Foto: Reprodução/YouTube/Flow News)

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247 - Na noite desta segunda-feira (23), um episódio lamentável marcou o debate entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo, promovido pelo Flow Podcast em parceria com o Grupo Nexo. Pablo Marçal (PRTB) foi expulso do evento após desrespeitar as regras e incitar uma série de confrontos verbais com Ricardo Nunes (MDB), atual prefeito e candidato à reeleição. Ao mesmo tempo, um assessor de Marçal agrediu o marqueteiro de Nunes, Duda Lima, com um soco no rosto.

Segundo um aliado de Nunes ouvido por Andréia Sadi, do g1, Marçal "gastou muito dinheiro nesta empreitada", está "vendo seu castelo ruir" e, agora, estaria "disposto a tudo" para manter-se competitivo na corrida eleitoral.

Durante o debate, Marçal não apenas se referiu a Nunes por um apelido depreciativo, mas também insinuou que o atual prefeito seria preso pela Polícia Federal. Diante dessas provocações e da insistência em desrespeitar o protocolo do evento, Marçal foi advertido diversas vezes, até ser finalmente expulso do palco. A situação esquentou ainda mais quando um assessor de Marçal desferiu um soco no marqueteiro de Nunes, em um momento de clara tensão. O vídeo do incidente circulou amplamente nas redes sociais, gerando debates sobre os limites do comportamento em campanhas políticas.

Para um aliado de Nunes, a estratégia de Marçal parece ser clara: "Provocou, incitou, houve a agressão e depois ele sai fazendo uma live, se vitimizando, se colocando como reserva moral, como perseguido do sistema". Essa abordagem, no entanto, pode não ser suficiente para reverter a tendência de queda nas intenções de voto.

O contexto de hostilidade não se restringe ao debate mais recente. No dia 15 de setembro, um outro embate físico envolveu Marçal e o apresentador e também candidato à Prefeitura, José Luiz Datena (PSDB). Durante esse episódio, Datena atingiu Marçal com uma cadeira após o ex-coach ter o insultado e questionado quando o apresentador desistiria da candidatura e "pararia com a palhaçada". A troca de agressões expôs ainda mais o clima de animosidade que vem tomando conta das campanhas.

Diante das polêmicas, a campanha de Pablo Marçal enfrenta um momento de estagnação nas pesquisas de intenção de voto. De acordo com levantamento realizado pela Quaest em 18 de setembro, Marçal caiu de 23% das intenções de voto para 20%, com margem de erro de três pontos percentuais. O Datafolha, em pesquisa de 19 de setembro, revelou um cenário semelhante: Marçal, que chegou a 22% em setembro, agora aparece com 19%.

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