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    Motorista de aplicativo revela se idoso ainda estava vivo antes de chegar ao banco

    Braga foi levado na última terça-feira (16) por Erika de Souza Vieira Nunes para sacar 17 mil reais em Bangu

    Mulher com um cadáver de um idoso (RJ) (Foto: Reprodução)

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    247 - O caso envolvendo Paulo Roberto Braga, 68, um idoso que estava morto ao lado de Erika de Souza Vieira Nunes, que tentava fazer um empréstimo em uma agência do Itaú em Bangu (RJ) ganhou novos desdobramentos. De acordo com UOL, o motorista de aplicativo que transportou a mulher até o local disse hoje em depoimento que o homem estava vivo durante o trajeto.

    "Ele chegou a segurar na porta do carro", disse o motorista. Segundo ele, o episódio ocorreu no momento do desembarque do veículo, no estacionamento de um shopping no bairro. Em seguida, Érika de Souza Vieira Nunes, 43, o colocou em uma cadeira de rodas.

    A reportagem ainda indica que a mulher contou com ajuda de outro homem para colocar idoso em veículo ao sair da casa dele, segundo o condutor do carro. Ele disse, ainda, que a mulher precisou de ajuda porque o idoso não caminhava. Um rapaz que ajudou a colocar idoso em veiculo também foi ouvido. Ele, que trabalha como mototaxista e conhecia o idoso e Érika, confirmou em depoimento que o homem estava vivo ao ser colocado no carro.

    Saiba mais - O laudo do Instituto Médico Legal (IML), obtido pela TV Globo nesta quarta-feira (17), afirmou não ser possível concluir se Paulo Roberto Braga, de 68 anos, faleceu antes ou depois de chegar ao banco, na zona oeste do Rio de Janeiro, onde foi levado para sacar um empréstimo.

    O perito do IML sustenta que a morte pode ter ocorrido entre 11h30 e 14h30. Segundo o laudo, a causa da morte foi broncoaspiração de conteúdo estomacal e falência cardíaca.

    “Não há elementos seguros para afirmar, do ponto de vista técnico e científico, se o Sr. Paulo Roberto Braga faleceu no trajeto ou interior da agência bancária, ou que foi levado já cadáver à agência bancária”, diz o documento.

    A perícia inicial da Polícia Civil apontou, porém, que sinais encontrados no corpo do idoso indicam que ele teria morrido deitado – e, portanto, não durante o atendimento bancário.

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