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"Não vou julgar e bater boca com Justiça", diz Washington Reis sobre operação da PF que mira fraudes em cartões de vacina

Ex-prefeito de Duque de Caxias foi alvo nesta quinta-feira da segunda fase da Operação Venire, que apura um suposto esquema de fraudes em cartões de vacinas contra a Covid-19

Washington Reis (Foto: Agência Câmara)

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247 - O secretário de Transporte do Rio de Janeiro, Washington Reis, criticou a operação da Polícia Federal deflagrada nesta quinta-feira (4) e que teve ele e Célia Serrano, ex-secretária de Saúde de Duque de Caxias, como alvos principais. De acordo com Reis, os agentes federais apreenderam papéis e objetos pessoais, sem relação com a investigação que apura fraudes no cartão de vacinação de Jair Bolsonaro (PL). O político está sob investigação por um suposto esquema de fraude de cartões de vacinação contra a Covid-19, ocorrido durante seu mandato como prefeito de Duque de Caxias, que teria beneficiado o ex-mandatário.

“Foi um mandado do Supremo Tribunal Federal do Alexandre de Moraes, querendo saber de cartão de vacina do Bolsonaro. Reviraram a casa de cabeça para baixo, não tenho nada a esconder. Moro aqui há 57 anos, eles podem vir 600 vezes. O que acho engraçado é que é sempre em época de eleição. Estou há dois anos esperando, não aparece nada. Mas vida que segue. Levaram papel, mas de vacina zero. Não vou julgar e bater boca com Justiça. Vacinamos todo mundo, nunca guardamos ou escondemos vacina. Estamos sendo vitimas, mas não vou falar covardia porque não sou frouxo”, disse Reis, de acordo com o jornal O Globo.

Reis está no centro da investigação da segunda fase da Operação Venire, deflagrada nesta quinta-feira, enquanto Bolsonaro e seus aliados foram alvos da primeira etapa. De acordo com a Polícia Federal, o objetivo desta ação é identificar novos beneficiários do esquema. Washington Reis era prefeito de Duque de Caxias, município da Baixada Fluminense, que serviu como base para a inserção de dados falsos nas cadernetas de vacinação de Bolsonaro, Cid e da família Reis.

Segundo a PF, os registros fraudulentos nos sistemas do Ministério da Saúde eram feitos pelo então secretário municipal de governo de Caxias, João Carlos de Sousa Brecha, nomeado por Washington Reis.

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