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      Obras na Dutra avançam e Mercadante exalta Lula e trabalhadores: 'nada aconteceria sem a peãozada'

      'Se não fosse o presidente Lula, essa obra ia continuar no papel', destacou o presidente do BNDES

      Lula, Renan Filho e Aloizio Mercadante em visita às obras da Rodovia Presidente Dutra, na Serra das Araras (Foto: Ricardo Stuckert/PR)
      Guilherme Levorato avatar
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      247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) esteve nesta terça-feira (15) na região da Serra das Araras, no estado do Rio de Janeiro, para acompanhar o avanço das obras de duplicação e modernização da Rodovia Presidente Dutra, uma das mais importantes vias de circulação de cargas e passageiros do país. A intervenção integra o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC) e já alcançou 25% de execução.

      Com investimento federal de R$ 1,5 bilhão, o projeto transforma o trecho que liga os estados de São Paulo e Rio de Janeiro — responsável por receber mensalmente cerca de 390 mil veículos, dos quais 36% são de carga. A nova estrutura terá 16 quilômetros de extensão com quatro faixas por sentido, além de acostamento, faixa de segurança e duas rampas de escape. As melhorias devem aumentar a fluidez do tráfego e ampliar a segurança na região, uma das mais movimentadas do país.

      Durante a cerimônia, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, destacou o impacto econômico da rodovia: “pela Dutra passa metade do PIB brasileiro. De tudo que o Brasil produz, metade circula na Dutra. São 32 municípios no entorno da Dutra e as duas grandes megalópoles, Rio de Janeiro e São Paulo".

      Financiamento inovador viabiliza maior obra rodoviária do país - O projeto conta com um modelo inédito de financiamento no Brasil, estruturado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) por meio do chamado project finance. Mercadante explicou que o formato, comum em outros países, foi adaptado para a realidade nacional e permite que a própria obra seja sua garantia financeira, viabilizando a emissão de debêntures no mercado — uma operação histórica.

      “Emitimos debêntures no mercado — o maior financiamento rodoviário da história do Brasil. Captamos recursos, uma parte importante, do mercado, R$ 2,5 bilhões é com recursos próprios e garantimos com o pedágio”, afirmou. A operação envolveu ainda garantias dos bancos Itaú, Bradesco e Santander para cobrir os riscos de construção.

      Mercadante também destacou a importância dos trabalhadores envolvidos na execução: “tudo que eu disse é muito importante, mas se a ‘peãozada’ não estivesse aí construindo, nada disso ia acontecer no Brasil. Vocês vão ter muito orgulho da obra que estão fazendo e entregando".

      Tecnologia, segurança e geração de empregos - Com 620 km de extensão modernizados sob a nova concessão da CCR, a rodovia contará com iluminação LED de ponta a ponta, cobertura de rede 5G, viadutos em todos os municípios do trecho e vias marginais para desviar o tráfego pesado das áreas urbanas. Na região da Serra das Araras, a nova pista terá quatro faixas para subida e quatro para descida, o que permitirá reduzir em até 50% o tempo de deslocamento no sentido Rio de Janeiro e 25% no sentido São Paulo. A velocidade média prevista será de 80 km/h.

      Além da modernização da infraestrutura, o empreendimento também impulsiona o mercado de trabalho local. Já foram criados mais de dois mil empregos diretos, com expectativa de chegar a cinco mil vagas entre diretas e indiretas. A conclusão da subida está prevista para 2028, enquanto a descida deve ser entregue em 2029.

      Melhorias urbanas e impacto regional - O projeto também contempla 93 intervenções de contenção, implantação de oito novos pontos de ônibus, três passarelas e a requalificação de 14 acessos viários. A pista sul da rodovia, no sentido São Paulo, ganhará uma via marginal para facilitar o acesso às comunidades e diminuir o impacto do tráfego na região.

      Para Mercadante, o projeto só está sendo possível graças ao empenho do presidente Lula: “se não fosse esse presidente, ia continuar no papel. Vai ter Dutra. Estamos fazendo obras entre Minas e Rio, em Goiás e no Brasil inteiro com este novo modelo".

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