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Orlando Silva: 'gestão de Campos Neto é uma verdadeira sabotagem da herança bolsonarista'

'A decisão do Banco Central foi um escândalo', afirmou o parlamentar

Orlando Silva (Foto: Agência Câmara)

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247 - O deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP) afirmou nesta quarta-feira (19) que a gestão do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, é um "desserviço ao desenvolvimento econômico e aos setores produtivos". O Comitê de Política Monetária, ligado ao BC, manteve a taxa de juros em 10,50%. 

"A decisão do BC de interromper o corte na taxa Selic é um escândalo. Mesmo economistas liberais reconhecem que a inflação está controlada. É uma verdadeira sabotagem da herança bolsonarista contra o país!", escreveu o parlamentar na rede social X. 

Aliados do governo Lula têm cobrado o presidente do Banco Central para uma queda mais rápida da Selic. Juros mais baixos deixam o crédito mais barato, aumenta o consumo, e a expansão econômica. 

Além das críticas por causa da Selic, a insatisfação da base governista no Congresso Nacional aumentou nos últimos dias após Roberto Campos Neto sinalizar que pode ser ministro da Fazenda em um possível governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) caso o governador de São Paulo seja candidato a presidente da República e ganha a eleição em 2026.

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Sobre os juros, Campos Neto tem argumentado que é necessário controlar a inflação. Quando a Selic está alta, encarece o crédito, as pessoas têm menos dinheiro, e os preços ficam estagnados ou caem. O presidente do BC também deu sinais de que o desemprego abaixo de 8%, em queda, pode provocar alta nos preços por causa do maior poder de compras. Porém, no contexto, os preços vêm caindo, e, por consequência, aliados do governo reforçam a Campos Neto que não precisa manter juros altos para controlar inflação. 

O IPCA fechou o ano passado com alta acumulada de 4,62%, dentro do intervalo da meta da inflação determinada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que era de 3,25%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, ou seja, entre 1,75% e 4,75%. Os números do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foram divulgados em janeiro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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