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    Pai de homem jogado de ponte por PM em SP diz que filho está bem e cobra explicações

    A Corregedoria da PM identificou e afastou das ruas 13 policiais envolvidos na ocorrência

    A Corregedoria da PM apura as circunstâncias do caso

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    247 - Na madrugada de segunda-feira (3), imagens chocantes registraram um policial militar jogando um homem do alto de uma ponte na Vila Clara, zona sul de São Paulo. O caso gerou forte repercussão, levando a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo a afastar 13 PMs das ruas. A reportagem é do G1.

    Os vídeos mostram cinco policiais próximos à ponte. Um deles conduz uma moto enquanto outro segura o homem, identificado como Marcelo, de 25 anos, que não oferece resistência. De forma abrupta, o policial levanta o jovem e o lança de uma altura de aproximadamente três metros, onde um córrego corta a comunidade. Marcelo foi socorrido por moradores de rua e encaminhado ao hospital. Ele sofreu ferimentos no rosto, mas já está em casa.

    O pai de Marcelo, Antônio Donizete do Amaral, expressou sua indignação em entrevista:
    "Está bem, mas não consegui falar com ele... É inadmissível, não existe isso aí. Eu acho que a polícia está aí para fazer a defesa da população e não fazer o que fez."

    Ao ser questionado sobre o filho, Amaral destacou:
    "Trabalhador. Menino que sempre correu atrás do que é dele. Não tem envolvimento, não tem passagem, não tem nada. Eu gostaria de uma explicação desse policial aí e o porquê ele fez isso."

    abordagem violenta

    Segundo testemunhas, a ação ocorreu durante uma dispersão de baile funk na região. Uma delas relatou o que viu:
    "Tinham dois policiais da Rocam parados ali com cacetete na mão esperando para abordar. Aí esse menino veio da avenida, virou e aí foi a hora que ele viu os policiais e caiu no chão com a moto. Na hora que ele caiu no chão com a moto, como os policiais vieram em cima dele, eu e minha amiga saímos correndo."

    repercussão e providências

    A Corregedoria da PM identificou e afastou os policiais envolvidos. O secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, repudiou o ato em um vídeo, classificando-o como inaceitável.

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