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Para quem se vende como "indestrutível", Marçal errou ao se fazer de vítima de Datena, avaliam adversários

Pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira mostra o ex-coach oscilando negativamente

Pablo Marçal (Foto: Repodução )

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247 - As campanhas dos adversários de Pablo Marçal (PRTB) na disputa pela Prefeitura de São Paulo avaliam que o ex-coach errou ao investir na exploração da imagem de fragilidade após levar uma cadeirada de José Luiz Datena (PSDB) no debate da TV Cultura, no último domingo (15), informa a jornalista Andréia Sadi, do G1. Segundo os estrategistas, Marçal costumava vender uma imagem de virilidade, exaltando sua força, e de que é indestrutível.

Após o episódio, o ex-coach chegou a comparar a cadeirada aos supostos atentados contra Donald Trump e Jair Bolsonaro. Para a campanha de Boulos, essa narrativa foi rejeitada pelo eleitorado masculino. A pesquisa Quest divulgada nesta quarta-feira (18) mostra que Marçal oscilou negativamente de 31% para 25% nesse segmento. Além disso, sua rejeição entre os homens cresceu de 37% para 44%.

 "Quem dá um soco em tubarão e participa de maratona, era para mostrar resiliência para o eleitor dele e ficar até o fim [do debate]", avalia um aliado de Boulos. A campanha de Ricardo Nunes faz uma avaliação parecida, e acredita que a disputa entre o atual prefeito e Boulos no segundo turno ficará cada vez mais consolidada. O próprio Marçal já parece recalcular a rota, dizendo que a cadeirada não passou de um esbarrão.

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