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    Partido de Pablo Marçal tem 'presidente postiço' em SP acusado de ameaçar a ex e ter ligações com o PCC

    Tarcísio Escobar tem condenações por estelionato e furto e continua se apresentando como líder do PRTB em São Paulo, apesar de ter ocupado o cargo oficialmente por apenas três dias

    Pablo Marçal (Foto: Reprodução (Youtube))

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    247 - O Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), pelo qual Pablo Marçal planeja disputar a prefeitura de São Paulo, está envolvido em uma polêmica devido a um ex-dirigente no estado. Tarcísio Escobar, que foi presidente estadual do partido por apenas três dias, possui condenações na Justiça e indiciamentos pela Polícia Civil, apurou o jornal O Globo.

    Escobar tem condenações por estelionato e furto, além de uma denúncia de ameaça feita por sua ex-mulher. Ele foi indiciado em julho de 2023 por associação para o tráfico e envolvimento com a organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), embora este indiciamento ainda não tenha se convertido em ação judicial.

    Apesar de ter sido substituído oficialmente por Joaquim Pereira de Paulo Neto há meses, Escobar continua se apresentando como líder do PRTB em São Paulo, aparecendo em eventos do partido e mantendo o título de "presidente" em suas redes sociais. De acordo com o site da Justiça Eleitoral, Escobar ocupou o cargo de presidente estadual do PRTB de 18 a 21 de março deste ano.

    Leonardo Avalanche, presidente nacional do PRTB, afirma que Escobar não exerce nenhum cargo atualmente e nega sua participação na articulação para a filiação de Pablo Marçal. Segundo Avalanche, a negociação foi conduzida pelo advogado de Marçal, Tassio Renam, sem envolvimento de Escobar.

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