PMs de SP articulam congresso político e querem disputar eleições municipais
O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, serão convidados
247 - Policiais militares de São Paulo querem cada vez mais interferir na vida política do país e já se organizam para realizar em junho seu 1º Congresso Político que pretender articular o posicionamento dos agentes nas eleições municipais deste ano em São Paulo.
De acordo com apuração do Metrópoles, o congresso, uma iciciativa da associação dos Subtenentes e Sargentos da Polícia Militar do Estado de São Paulo, em parceria com outras entidades ligadas à corporação, terá 300 vagas para PMs considerados lideranças em seus municípios e interessados em se tornar pré-candidatos a vereadores e prefeitos. Segundo a organização, o encontro conta com a anuência do comando. O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, serão convidados.
O congresso em 22 de junho na capital paulista é mais uma investida no fortalecimento da PM como instituição política. Dez deputados estaduais e cinco deputados federais serão convidados para participar do encontro e passar dicas aos novatos.
Saiba mais - Dados divulgados nesta segunda-feira (29) pela SSP (Secretaria de Segurança Pública) indicam que o número de civis mortos por policiais militares em serviço no estado de São Paulo disparou no primeiro trimestre deste ano, segundo dados oficiais da gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos). De acordo com informações do jornal Folha de S.Paulo, foram 179 casos nos primeiros três meses de 2024, contra 75 no mesmo período do ano passado —um crescimento de 138%. É o maior número de mortes em ações da PM no estado desde 2020, quando foram 218 vítimas. Em 2022, tinham sido 74 casos.
As operações promovidas pela PM na baixada Santista podem responder ao motivo desse aumento: O Psol, através de seus parlamentares, denunciou o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o secretário estadual da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite (PL), ao Tribunal de Haia por crime contra a humanidade durante as operações Escudo e Verão na Baixada Santista, no litoral sul do estado.
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