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    Preso após ser acusado de mandar matar Marielle, Chiquinho Brazão pede tempo para pagar R$ 4,5 mil em ação

    O parlamentar foi à Justiça e pediu o despejo de uma loja de móveis que ocupa um imóvel no Rio. Ele não teria dinheiro para pagar o valor da ação

    Chiquinho e Domingos Brazão e Marielle Franco (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados | Reprodução/Marielle, o documentário | Mídia NINJA)

    247 - O deputado federal Chiquinho Brazão pediu à Justiça do Rio de Janeiro mais tempo para pagar as custas de um processo cível no valor de R$ 4,5 mil. O parlamentar foi preso em março do ano passado após ser acusado de mandar matar a ex-vereadora Marielle Franco (PSOL), morta por integrantes do crime organizado em março de 2018, num lugar sem câmeras na região central do município. O congressista foi à Justiça no começo do ano e pediu o despejo de uma loja de móveis que ocupa um imóvel seu em Cascadura, Zona Norte da cidade do Rio. Ele não teria dinheiro para pagar o valor da ação. 

    De acordo com informações publicadas nesta segunda-feira (22) no Portal Uol, a defesa sinalizou que a ida de Chiquinho para a cadeia aumentou os custos do processo contra o deputado. "O autor encontra-se atualmente em prisão preventiva, em razão de ser suspeito de investigação conduzida pela Polícia Federal", alega a defesa.

    Investigadores da Polícia Federal apuram se as críticas de Marielle Franco (PSOL) a milícias responsáveis por ganhar dinheiro com a cobrança de "alugueis" em imóveis ocupados ilegalmente. As denúncias da então parlamentar teriam contrariado os interesses de Chiquinho Brazão e do seu irmão, o conselheiro do Tribunal de Contas da União Domingos Brazão. Os dois estão presos.

    Dois milicianos - Ronnie Lessa e Élcio Queiroz - foram presos pela participação no crime. O primeiro é réu confesso e deu os tiros que mataram a então vereadora, em 2018. O segundo dirigia o carro de onde partiram os disparos. Outras pessoas foram presas. Uma delas foi Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do estado do Rio. Os irmãos Brazão e o delegado negaram participação no crime.

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