TV 247 logo
    HOME > Sudeste

    Caso Marielle: relatório sobre cassação de Chiquinho Brazão deve sair em agosto

    O deputado é acusado de ser um dos mandantes do assassinato da ex-parlamentar, morta por integrantes do crime organizado no município do Rio

    Chiquinho e Domingos Brazão e Marielle Franco (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados | Reprodução/Marielle, o documentário | Mídia NINJA)

    ✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.

    247 - O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados concluiu esta semana a última rodada dos depoimento das testemunhas no processo contra o deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), acusado pela Polícia Federal de ter sido um dos mandantes do assassinato da ex-vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco (PSOL), morta por integrantes do crime organizado, num lugar sem câmeras no centro da capital, em março de 2018.

    Relatora do caso na Câmara, a deputada federal Jack Rocha (PT-ES) deve apresentar seu relatório e colocar o documento em votação na primeira semana de agosto. "Ouvimos todas as testemunhas, mas ainda não terminaram as instruções probatórias, conforme rege o nosso regimento interno e o regulamento. A partir de agora, o processo entra em outra fase, que são essas instruções. A defesa entra também com as alegações finais", disse. O relato foi publicado no Congresso em Foco.

    De acordo com a PF, Chiquinho Brazão e o irmão dele, o conselheiro do Tribunal de Contas do estado do Rio (TCE) Domingos Brazão, foram os mandantes do assassinato. Investigadores apuram se o motivo do crime foram as denúncias de Marielle contra a exploração imobiliária ilegal em regiões periféricas da capital, o que teria contrariado interesses dos irmãos. A parlamentar criticava a atuação de milícias. Os Brazão não eram milicianos, mas conheciam integrantes de milícias.

    Os dois irmãos foram presos, junto com Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do estado do Rio. Entre os detidos, também estão dois milicianos. Um deles é Ronnie Lessa, réu confesso por ter dado dos disparos que mataram a então vereadora. O outro foi Élcio Queiroz, que admitiu ter dirigido o carro de onde saíram os tiros.

    iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

    Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

    Relacionados