Previ rebate TCU e diz que 'os planos continuam em equilíbrio'
A instituição emitiu o comunicado após o Tribunal aprovar um pedido de urgência para iniciar uma auditoria
247 - Um dos maiores fundos de pensão da América Latina, a Previ - Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil informou nesta quinta-feira (6) que, “embora o ano de 2024 tenha apresentado grande volatilidade, os planos continuam em equilíbrio — muito por conta do bom resultado de 2023, também construído pela atual gestão”. A instituição emitiu o comunicado após o Tribunal de Contas da União (TCU) aprovar um pedido de urgência para iniciar uma auditoria. Os fundos da Previ operam com cerca de R$ 270 bilhões em investimentos, conforme números de agosto da Abrapp - Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar. São 84 mil funcionários do BB participantes e 109 mil pessoas beneficiárias.
“O déficit de um determinado período não pode ser confundido com prejuízo. São conceitos bem distintos. A Previ não precisou vender nenhum ativo em 2024 para recompor suas reservas ou cumprir com suas obrigações. Pelo contrário, segue saudável, pagando mais de R$ 16 bilhões em benefícios por ano, inclusive com recursos oriundos de dividendos das empresas que possui em seu portfólio”, afirmou o fundo de pensão. "Não há risco de pagamento de contribuições extraordinárias pelos associados ou pelo Banco do Brasil (BB)".
De acordo com o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Walton Alencar Rodrigues, o principal plano do fundo de pensão dos empregados do Banco do Brasil registrou déficit de R$ 14 bilhões no acumulado de janeiro a novembro de 2024. Na avaliação feita pelo ministro, as estatísticas da Previ “dão causa a gravíssimas preocupações”.
A Previ continuou seu posicionamento: “Acerca das ilações de falhas na gestão, a Entidade registra seu mais veemente repúdio, pois afirmações rasas trazidas a público desqualificam um assunto de relevada importância para milhares de associados e levam intranquilidade para pessoas que, em sua maioria, já passaram dos 70 anos de idade”, publicou.
“Por se tratar de uma Entidade Fechada de Previdência Complementar, a Previ é fiscalizada pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) e regulada pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC)”, acrescentou.
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