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    Rejeitado por excesso de canalhice, Marçal pede perdão a Tabata para tentar melhorar imagem

    "Fui injusto com você", disse o coach, que se notabiliza como o maior delinquente da política brasileira

    Tabata Amaral (Foto: Reprodução/X/@tabataamaralsp)

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    247 – Durante o debate eleitoral promovido pela RedeTV! em parceria com o UOL, na última terça-feira (17), o empresário e delinquente político Pablo Marçal, candidato à prefeitura de São Paulo pelo PRTB, buscou uma reviravolta na sua desgastada imagem pública ao pedir perdão à deputada federal Tabata Amaral (PSB). O pedido veio em meio à polêmica gerada por declarações feitas em julho, quando Marçal acusou, de maneira insensível e falsa, Tabata de ser responsável pelo suicídio de seu pai, ocorrido em 2012.

    "Eu realmente fui injusto na história do seu pai. Eu passei do limite", admitiu Marçal durante o debate. "Eu não sabia o suficiente sobre sua vida", completou o candidato, em uma tentativa de abrandar a controvérsia. O encontro, o sexto entre os postulantes ao cargo de prefeito, contou também com a presença de Ricardo Nunes (MDB), Guilherme Boulos (PSOL), José Luiz Datena (PSDB) e Marina Helena (Novo).

    As declarações que levaram ao pedido de perdão de Marçal ocorreram em uma sabatina do UOL e da Folha de S.Paulo, quando o candidato insinuou que Tabata tinha alguma responsabilidade pela morte de seu pai. Na ocasião, Marçal chegou a afirmar: "Ninguém se mata por nada", e, de forma insensível, alegou que a deputada não estava no Brasil na época da tragédia — uma afirmação falsa.

    No debate, Marçal buscou corrigir a canalhice, perguntando diretamente à deputada: "Eu quero saber, Tabata. Você me perdoa? Eu cometi um erro em relação ao seu pai. Eu fui injusto com você. Eu peço perdão."

    A tentativa de reconciliação, no entanto, não surtiu efeito. Tabata Amaral ignorou o pedido de desculpas e, em sua resposta anterior, foi contundente em sua crítica: "Ele contou uma mentira suja sobre meu pai. Ele ganha dinheiro com isso. Ele lucra em cima da miséria e desgraça das pessoas", disparou a deputada, recusando qualquer trégua ao adversário que, aos olhos de muitos, tem se notabilizado como uma figura criminosa e, em suas palavras e ações, um dos maiores "delinquentes" da política atual.

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