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Se vier para cima da gente, vai tomar na testa, diz Nunes sobre atuação da GCM na cracolândia

O prefeito deve recorrer da decisão judicial impede que a GCM utilize bombas de gás e balas de borracha em operações em meio aos dependentes químicos do local

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (Foto: GOVSP)

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247 – O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), declarou nesta quarta-feira (26) que o governo estadual deve recorrer da decisão judicial que impede a Guarda Civil Metropolitana (GCM) de utilizar bombas de gás, balas de borracha e formações de ataque semelhantes às usadas pela Polícia Militar em operações em meio aos dependentes químicos da cracolândia.

O emedebista ainda afirmou que, caso alguém tente enfrentar o poder público, vai “tomar na testa”. 

"Ali a gente sabe que tem traficante, muitas ações ocorrem para fazer enfrentamento público. Se vier pra cima da gente, vai tomar, mas na testa, porque não vamos aceitar", afirmou Nunes. "Se tiver uma situação de, sei lá, 10, 20, 30 pessoas que vão agredir alguém, vai fazer o quê? [Pedir] por favor? Não, não dá".

A decisão judicial da 15ª Vara da Fazenda Pública do Tribunal de Justiça de São Paulo acatou parcialmente as solicitações da ação civil pública movida pelo Ministério Público após uma ação policial realizada em maio de 2017. Na ocasião, a Polícia Civil desmantelou a feira livre de drogas que ocorria na cracolândia, resultando em pelo menos 38 prisões. A operação, porém, foi marcada pelo uso de bombas de gás contra os dependentes químicos presentes no local.

"Jamais vou aceitar que juiz, juíza, desembargador, coloquem a honra, a integridade e o bom serviço da Guarda Civil Metropolitana em descrédito para esta população", disse Nunes.

A decisão judicial estabelece que a GCM elabore um plano de atuação rotineiro na cracolândia dentro de 60 dias. O tribunal também ordena que a corporação tenha um canal de denúncias para relatos de abuso de agentes. (Com informações da Folha).

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