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    Tarcísio amplia agenda de privatizações e inclui área social

    Além da área social, os novos projetos de privatizações incluem rodovias, mobilidade urbana, água e energia

    Tarcísio de Freitas em leilão de privatização de serviços escolares (Foto: Paulo Pinto ABR)

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    247 - O governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas (Republicanos), elevou a meta de privatizações e concessões até o final de seu mandato, informa a jornalista Raquel Landim, do UOL. As novas vendas incluem rodovias, mobilidade urbana, água, energia e social. Até 2026, o governo pretende arrecadar R$500 bilhões em privatizações. A meta anterior era de R$400 bilhões.

    A lista de projetos de privatizações vai de rodovias, trens, metrôs, piscinões, a Sabesp, até a infraestrutura de escolas, o centro administrativo do governo paulista, loterias, parques, habitação, e a fundação Casa, que abriga menores infratores. Entre os parques que podem ser concedidos à iniciativa privada, estão, por exemplo, o Parque da Juventude, na Zona Norte, o Parque Ecológico da Guarapiranga, na Zona Sul, e o Parque Ecológico Tietê, na Zona Leste.

    As privatizações são consideradas as principais bandeiras da gestão de Tarcísio à frente do estado. No entanto, este movimento é considerado politicamente arriscado, já que pesquisas mostram que menos da metade da população brasileira é a favor da venda de estatais. Segundo um estudo feito pelo Datafolha em 2023, 38% apoiavam essa iniciativa.

    Segundo Luciana Chong, diretora do Instituto Datafolha, concessões em áreas que impactam diretamente a vida das pessoas são muito arriscadas politicamente. “As concessões de projetos em áreas mais próximas da vida das pessoas, como escolas ou cemitérios, são apostas arriscadas, porque os custos aumentam rápido e os benefícios só vem no longo prazo", disse.

    Ela também afirma que, no caso do estado de São Paulo, experiências recentes com privatizações, como o caso da Enel, podem ter piorado a imagem desta política entre a sociedade. "Essa pesquisa (Datafolha)  foi realizada, no entanto, antes dos apagões da Enel na capital paulista, que podem ter mudado a percepção no Estado sobre as privatizações".

    Além disso, as privatizações também podem gerar protestos contrários, como foi no caso da privatização da infraestrutura das escolas promovida por Tarcísio no final de outubro. Na ocasião, os manifestantes foram contidos pela Polícia Militar, gerando críticas de que o governo seria “truculento”.

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