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    Alexandre de Moraes autoriza investigação contra prefeito que falou em colocá-lo na guilhotina

    Fabiano Feltrin será investigado por incitação ao crime

    Fabiano Feltrin (Foto: Reprodução)

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    247 - O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), aceitou nesta segunda-feira (29) um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para investigar o prefeito de Farroupilha (RS), Fabiano Feltrin, por incitação ao crime. A decisão veio após o procurador-geral Paulo Gustavo Gonet Branco informar ao STF que Feltrin, em uma transmissão ao vivo em uma rede social na última quinta-feira (25), sugeriu que sua homenagem ao ministro seria colocá-lo na guilhotina, além de ter encenado a decapitação de Moraes, relata o g1.

    A PGR destacou a gravidade da situação ao ressaltar que "tramitam no Supremo Tribunal Federal apurações sobre a existência de organização criminosa responsável por ataques sistemáticos aos seus adversários, ao sistema eleitoral e às instituições públicas, por meio da propagação de notícias falsas e estímulo à violência contra autoridades da República".

    Ao acolher a solicitação da PGR, Moraes determinou que o caso fosse encaminhado à Polícia Federal, que terá um prazo de 60 dias para conduzir as investigações e apresentar um relatório ao STF. Além disso, o procurador-geral solicitou que Fabiano Feltrin seja convocado a prestar depoimento no âmbito das investigações.

    O que disse a Prefeitura de Farroupilha: "não houve, até o presente momento, qualquer intimação formal ao Município ou ao Prefeito e, por isso, não temos conhecimento da situação. Fabiano Feltrin, como já divulgado através de nota de esclarecimento publicada na data do fato, reitera sua posição de respeito às instituições e seus representantes".

    O que disse o prefeito: "hoje, num evento político, quando perguntado fiz uma brincadeira envolvendo o nome do ministro Alexandre de Moraes. Embora eu seja de fato um crítico de sua atuação como magistrado, é inadequada qualquer alusão a atos de violência. Alusão semelhante já foi usada em outro momento pelo próprio ministro, mas isso não exime o equívoco ao qual reitero meu pedido de desculpas. A fala, portanto, não refletiu nenhuma vontade pessoal ou qualquer espécie de incitação. Minha trajetória mostra que sempre respeitei as pessoas e as instituições – e assim quero prosseguir".

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