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Atirador de Novo Hamburgo: Lula critica 'distribuição indiscriminada de armas'

Presidente prestou "solidariedade aos familiares das vítimas, incluindo a do policial Everton Kirsch Júnior, e a toda a comunidade afetada”

(Foto: Reprodução RBS)

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247 - O presidente Lula (PT) manifestou-se nesta quarta-feira (23) sobre o trágico atentado ocorrido em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, onde um atirador matou três pessoas e feriu outras nove. O episódio levantou novamente o debate sobre a política de armamento no país.

Lula aproveitou a ocasião para criticar duramente a facilidade no acesso a armas de fogo no Brasil após o governo Jair Bolsonaro (PL). “Um atirador matou três pessoas e feriu outras nove em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul. O trágico episódio ocorreu após denúncias de maus-tratos contra um casal de idosos na casa do atirador, que possuía quatro armas registradas em seu nome. Isso não pode ser normalizado: a distribuição indiscriminada de armamentos na sociedade, com grande parte deles caindo nas mãos do crime, é inaceitável. Estendo minha solidariedade aos familiares das vítimas, incluindo a do policial militar Everton Kirsch Júnior, e a toda a comunidade afetada”, declarou o presidente.

O caso que chocou a população começou na noite de terça-feira (22), quando a Brigada Militar foi acionada para atender uma ocorrência de maus-tratos contra um casal de idosos na Rua Adolfo Jaeger, no bairro Ouro Branco. De acordo com as autoridades, o atirador, identificado como Édson Fernando Crippa, 45, impedia seus pais de saírem de casa. Quando a polícia chegou, Crippa abriu fogo, atingindo cerca de 10 pessoas, entre familiares e agentes de segurança.

Entre os mortos estão o pai do atirador, Eugênio Crippa, 74, seu irmão, Everton Crippa, e o policial militar Everton Kirsch Júnior, 31, que foi alvejado ao tentar conter o ataque. Kirsch ingressou na Brigada Militar em 2018 e deixou esposa e um filho de apenas 45 dias.

A ação mobilizou o Batalhão de Operações Especiais (Bope), que realizou o resgate das vítimas e uma operação de varredura na residência. O corpo de Édson Crippa foi encontrado no interior do imóvel horas após o ataque. Seis policiais, um guarda municipal e dois familiares do atirador foram levados ao Hospital Municipal de Novo Hamburgo, onde seguem em estado grave.

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul está conduzindo as investigações sobre o caso, que já levanta discussões sobre a segurança pública e as falhas no controle de armamentos no país.

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