Bolo com arsênio: polícia avalia investigar se suspeita envenenou o próprio pai antes de matar família no Natal
Investigadores avaliam pedir a exumação do corpo do pai da suspeita para verificar se a causa de sua morte foi envenenamento, e não cirrose
247 - A Polícia Civil do Rio Grande do Sul investiga se Deise Moura dos Anjos, presa por suspeita de envenenar um bolo que matou três pessoas da mesma família na véspera de Natal, também teria assassinado o próprio pai, José Lori da Silveira Moura, informa o portal NSC Total. Ele morreu em 2020, aos 67 anos, em Canoas, com diagnóstico de cirrose. Agora, os investigadores avaliam pedir a exumação do corpo para verificar se a causa da morte foi, na verdade, envenenamento.
A polícia considera a possibilidade de que Deise tenha um histórico de crimes dentro da própria família. Segundo os investigadores, há provas “robustas” de que ela tenha cometido tentativas de homicídio em série.
Além de ser acusada de envenenar o bolo consumido pela família do marido, Deise também é suspeita de ter matado o sogro, marido de Zeli dos Anjos, em setembro de 2024. A morte foi atribuída a uma intoxicação alimentar, diagnóstico semelhante ao inicialmente apontado para as vítimas do bolo envenenado.
O crime que chocou o Rio Grande do Sul aconteceu em 23 de dezembro de 2024, quando Neuza Denize Silva dos Anjos, de 65 anos; Tatiana Denize Silva dos Anjos, de 47 anos; e Maida Berenice Flores da Silva, de 59 anos, morreram após comer o bolo contaminado. Outras três pessoas, incluindo uma criança, foram hospitalizadas.
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