247 - A apuração da Polícia Federal (PF) sobre um plano de militares bolsonaristas para assassinar o presidente Lula (PT) por envenenamento reacendeu uma antiga e controversa discussão nos bastidores políticos: a misteriosa morte do ex-ministro Gustavo Bebianno, ocorrida em março de 2020. Aos 56 anos, o ex-ministro faleceu em seu sítio em Teresópolis (RJ), oficialmente vítima de um infarto, mas as circunstâncias de sua morte têm levantado dúvidas entre aliados e figuras políticas próximas, relata Igor Gadelha, do <a href="https://www.metropoles.com/colunas/igor-gadelha/plano-lula-envenenado-morte-bebianno">Metrópoles</a>.
A morte de Bebianno surpreendeu amigos e parceiros políticos, dado seu histórico de boa saúde. Ex-lutador de jiu-jitsu, o ex-ministro era conhecido por seus hábitos saudáveis, como a ausência de consumo de álcool e cigarros. Dias antes de sua morte, Bebianno planejava concorrer à Prefeitura do Rio de Janeiro pelo PSDB nas eleições de 2020, após ter rompido politicamente com Jair Bolsonaro (PL). &nbsp;
Conflitos com o clã Bolsonaro - Gustavo Bebianno desempenhou um papel central na campanha de Bolsonaro em 2018, presidindo o PSL, partido pelo qual o ex-presidente foi eleito. Após a posse, assumiu o cargo de ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, mas foi exonerado menos de dois meses depois. O rompimento, motivado por atritos internos, aprofundou uma relação já marcada por desconfiança mútua. &nbsp;
Após sua saída do governo, Bebianno passou a criticar publicamente o clã Bolsonaro e manifestava preocupação com os rumos políticos do país. Ele dizia ter informações comprometedoras guardadas no exterior e temia um possível golpe de Estado orquestrado por Bolsonaro. No entanto, o suposto material nunca veio à tona. &nbsp;
Segundo aliados do ex-ministro, a escalada de tensões e ameaças deixou marcas nos últimos meses de sua vida. Esses mesmos aliados agora levantam a hipótese de que sua morte pode ter sido provocada, alimentando especulações sobre possíveis motivações políticas. &nbsp;
Investigação oficial não avançou - Apesar das dúvidas e teorias que rondam o caso, a Polícia Civil do Rio de Janeiro concluiu em 2020 que a morte de Bebianno foi causada por um infarto, descartando, até o momento, qualquer indício de crime. No entanto, com a nova investigação da PF sobre o suposto plano de envenenamento de Lula, as suspeitas voltam a ganhar fôlego. &nbsp;

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Brasília

Plano bolsonarista para envenenar Lula reacende suspeitas sobre a morte de Bebianno

247 - Foi presa nesta terça-feira (5), Júlia Andrade Carthemol, suspeita de envenenar e matar o empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond. De acordo com reportagem do G1, a mulher se entregou à polícia e foi presa no Rio de Janeiro. Júlia estava foragida desde o dia 22 de maio, quando prestou depoimento.
A polícia acredita que ela tenha recebido ajuda para se esconder na Região dos Lagos. Também nesta terça, a mãe e o padrasto de Júlia, Carla Cathermol e Marino Leandro, foram conduzidos à delegacia para prestar depoimento. Eles foram levados por agentes de Maricá, onde moram, até o Rio, após não comparecerem voluntariamente à delegacia.
Relembre o caso
O corpo de Luiz foi encontrado em avançado estado de decomposição no apartamento onde morava, na Zona Norte do Rio, no dia 20 de maio. Os vizinhos chamaram o socorro após sentirem um cheiro forte vindo do local. A polícia acredita que Júlia tenha cometido o crime para ficar com os bens da vítima. Os dois viviam juntos há um mês e estavam em processo de formalização de uma união estável, mas Luiz teria desistido da formalização.
Na segunda-feira (3), um funcionário da farmácia relatou à polícia que Júlia apresentou uma receita médica para comprar o medicamento Dimorf, à base de morfina, no dia 6 de maio. A suspeita é que o remédio tenha sido usado no brigadeirão que Luiz comeu. A polícia suspeita que Luiz tenha morrido no dia 17 de maio, três dias antes de seu corpo ser encontrado.

Júlia Andrade Carthemol, suspeita de envenenar e matar o empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond

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Caso ‘brigadeirão’: suspeita de matar namorado envenenado se entrega à polícia e é presa

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Plano bolsonarista para envenenar Lula reacende suspeitas sobre a morte de Bebianno

Caso ‘brigadeirão’: suspeita de matar namorado envenenado se entrega à polícia e é presa