Distribuidoras devem compartilhar eletricistas e equipamentos para retomar energia no RS, diz ministério
Mais de 500 eletricistas de outros Estados reforçarão as equipes das concessionárias gaúchas. Equipamentos de infraestrutura também serão compartilhados pelas distribuidoras
Reuters - Distribuidoras de energia de todo o país devem compartilhar eletricistas e equipamentos de infraestrutura para ajudar no restabelecimento dos serviços de energia elétrica e na reconstrução do parque elétrico do Rio Grande do Sul, que sofre com graves enchentes desde a semana passada, segundo plano estabelecido pelo Ministério de Minas e Energia.
Segundo a pasta, 500 eletricistas de outros Estados reforçarão as equipes das concessionárias gaúchas, tendo apoio das Forças Armadas para deslocamento.
Atualmente, mais de 4.000 funcionários das distribuidoras locais, como a RGE, CPFL, e CEEE, da Equatorial, operam em regime de revezamento, de forma ininterrupta.
Além disso, equipamentos de infraestrutura para substituição dos ativos afetados serão compartilhados pelas distribuidoras das demais regiões do país, auxiliando na logística necessária para restabelecimento da distribuição de energia, disse o ministério.
Em outra frente, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) deverá flexibilizar recursos ligados à eficiência energética, o que viabilizará a entrega de geladeiras, lâmpadas e chuveiros elétricos à população mais carente.
Quase 470 mil unidades consumidoras ainda estão sem energia elétrica no Estado em função dos temporais, segundo balanço da Aneel divulgado na terça-feira à noite.
A interrupção dos serviços de energia ocorre principalmente por questões de segurança dos consumidores, dada a grande quantidade de áreas alagadas, ou por restrições e bloqueios de acesso para realizar os religamentos.
Segundo o ministério, o número de consumidores sem luz chegou a 560 mil no final de semana, quando foi registrado o pico no número de desligamentos.
A Aneel afirmou que, devido às inundações, segue desligada a subestação Nova Santa Rita, que deixou fora de operação 16 importantes linhas de transmissão. A agência acrescentou que essa condição fragiliza a conexão entre os sistemas de transmissão e deixa os remanescentes sobrecarregados e mais suscetíveis a novas contingências que podem levar a cortes de cargas.
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