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Gabriela Hardt enfrenta cinco processos disciplinares no CNJ no âmbito da Lava Jato

Magistrada assumiu os julgamentos da Operação Lava Jato após a saída do ex-juiz suspeito, e hoje senador, Sergio Moro

Julgamento do CNJ e Gabriela Hardt (Foto: Reprodução)

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247 - A juíza Gabriela Hardt, que assumiu os julgamentos da Operação Lava Jato após a saída do ex-juiz suspeito e senador Sergio Moro (União Brasil-PR), continua sob escrutínio do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Segundo o jornalista Guilherme Amado do Metrópoles, três meses após seu afastamento temporário da magistratura, Hardt enfrenta pelo menos cinco processos disciplinares no CNJ. Em abril, o corregedor nacional de Justiça, Luis Felipe Salomão, ordenou o afastamento da magistrada, mas a decisão foi revertida pelo plenário do colegiado no dia seguinte.

De acordo com Salomão, Hardt autorizou a criação de uma fundação privada que seria financiada com recursos obtidos pela Lava Jato, com o objetivo de desviar verbas. A juíza teria negociado o acordo judicial fora do processo formal, utilizando mensagens eletrônicas com o Ministério Público Federal (MPF).

Ainda conforme a reportagem, dos cinco processos disciplinares contra Hardt no CNJ, um data de 2019, três são do ano passado e um é deste ano. O mais recente foi aberto em junho. Na mesma ocasião, o plenário determinou investigações contra o atual titular da Lava Jato, Danilo Pereira, e os desembargadores Thompson Flores e Loraci Flores de Lima, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4).

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