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    Gleisi: 'indiciamento de Bolsonaro pela PF no caso das joias é mais um passo na busca da verdade e da Justiça'

    'Não tente desviar as atenções falando mentiras sobre um presidente e um governo que estão consertando o que você destruiu', afirmou a presidente do PT

    Jair Bolsonaro e Gleisi Hoffmann (Foto: ABr)

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    247 - A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), afirmou nesta quinta-feira (4) que Jair Bolsonaro (PL) está a "caminho do banco dos réus" após ser indiciado pela Polícia Federal no inquérito das joias.

    "O indiciamento de Jair Bolsonaro pela PF no caso das joias, é mais um passo na busca da verdade e da Justiça. É apenas uma das muitas contas que ele terá de prestar pelos crimes que cometeu contra o país. O inelegível anda nervosinho nas redes sociais. Não tente desviar as atenções falando mentiras sobre um presidente e um governo que estão consertando o que você destruiu", escreveu a parlamentar. 

    Conforme regras do Tribunal de Contas da União (TCU), os presentes de governos estrangeiros deviam ser incorporados ao Gabinete Adjunto de Documentação Histórica (GADH), setor da Presidência da República responsável pela guarda dos presentes, que não poderiam ficar no acervo pessoal de Bolsonaro.

    No entanto, segundo as investigações, desvios começaram em meados de 2022 e terminaram no início do ano passado. As vendas eram operacionalizadas pelo ex-ajudante de ordens de Bolsonaro Mauro Cid.

    Ao todo, a PF também indiciou mais 11 investigados, entre eles Mauro Cid, o pai dele, general de Exército Mauro Lourenna Cid, Osmar Crivelatti e Marcelo Câmara, ex-ajudantes de ordens de Bolsonaro, e o advogado do ex-presidente, Frederick Wasseff.

    Pelas redes sociais, o senador Flávio Bolsonaro criticou o indiciamento do pai e acusou a PF de perseguição. "A perseguição a Bolsonaro é declarada e descarada! Alguém ganha um presente, uma comissão de servidores públicos decide que ele é seu. O TCU questiona e o presente é devolvido à União. Não há dano ao erário! Aí o grupo de PFs, escalados a dedo pra missão, indicia a pessoa", escreveu.

    O advogado de Bolsonaro e ex-secretário do governo do ex-presidente Fábio Wajngarten também foi indiciado. Em nota, ele considerou ilegal seu indiciamento pela PF. Wajngarten disse que tomou conhecimento do caso das joias pela imprensa e, na condição de defensor, orientou a entrega dos itens ao TCU.

    "Portanto, a iniciativa da Polícia Federal de pedir meu indiciamento no caso dos presentes recebidos pelo ex-presidente é arbitrária, injusta e persecutória. É uma violência inominável e um atentado ao meu direito de trabalhar", afirmou (com informações da Agência Brasil)

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