Mortes confirmadas por enchentes no Rio Grande do Sul sobem para 163, há 72 desaparecidos
Pior desastre climático da história do Estado afetou mais de 2,3 milhões de pessoas em 468 dos 497 municípios gaúchos
Reuters - Subiu para 163 o número de mortes confirmadas em decorrência das enchentes que devastaram o Rio Grande do Sul nas últimas semanas, informou a Defesa Civil gaúcha na manhã desta quinta-feira, acrescentando que ainda existem 72 pessoas desaparecidas.
As chuvas, que deixaram cidades embaixo d'água e provocaram o pior desastre climático da história do Estado, afetaram mais de 2,3 milhões de pessoas em 468 dos 497 municípios gaúchos. Mais de 580 mil pessoas ficaram desalojadas.
O nível do Rio Guaíba, que na terça-feira ficou abaixo de quatro metros pela primeira vez desde o início de maio, voltou a subir nesta manhã, chegando a 3,96 metros, mas na medição das 8h havia voltado a cair para 3,89 metros. A cota de inundação do rio é de 3 metros.
Com ruas alagadas em todo o Estado, a transmissão de doenças também passou a ser um perigo e o governo gaúcho já confirmou duas mortes por leptospirose.
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) há previsão de temporais em várias regiões gaúchas nesta quinta, incluindo a capital Porto Alegre.
Além disso, o aeroporto Salgado Filho e o porto de Porto Alegre seguem fechados. A base aérea de Canoas, na região metropolitana da capital, receberá voos comerciais devido ao alagamento do principal aeroporto que liga Porto Alegre a destinos no Brasil e no exterior.
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