HOME > Sul

"Mulheres ainda não têm garantia do seu direito à vida", diz Ana Júlia sobre feminicídio

O crime contra as pessoas do sexo feminino aumentou no estado do Paraná, informou o Anuário Brasileiro de Segurança Pública

Ana Júlia Ribeiro (Foto: Orlando Kisner (Divulgação))

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247 - No Dia Estadual do Combate ao Feminicídio no Paraná, a deputada estadual Ana Júlia Ribeiro (PT) afirmou que as mulheres ainda não têm garantia do seu direito à vida. De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2024, o número de feminicídios aumentou 5,2% no estado, ao passar de 77 para 81.

Para Ana Julia, a violência de gênero reflete a radicalização de uma crença que, muitas vezes, transforma as mulheres em objetos e "propriedade" de seus parceiros. "Temos muito a construir, conscientizar e transformar na nossa sociedade para que todas as mulheres sejam livres, seguras, com dignidade e com vida", afirmou.

A lei considera feminicídio quando o assassinato envolve violência doméstica e familiar, menosprezo ou discriminação à condição de mulher da vítima. A nova legislação alterou o Código Penal e estabeleceu o feminicídio como circunstância qualificadora do crime de homicídio.

De acordo com a deputada, os dados públicos indicam que houve um desfinanciamento desta área durante o governo Bolsonaro, que cortou em 90% da verba para políticas de enfrentamento à violência doméstica e familiar. Outro fator relevante, aponta a parlamentar, é a grande quantidade de armas nas mãos da população civil, facilitada também pelo governo anterior.

"No governo Lula, com retomada da participação popular e criação de ministérios focados no combate a diversas desigualdades, bem como a destinação de verba específica para criação e ampliação do programa Casa da Mulher Brasileira, caminhamos para nos distanciar dos quatro anos de descaso com a democracia", salientou Ana Júlia.

A deputada ainda traçou ações elaboradas pelo seu mandato para enfrentar a violência doméstica. "Nosso mandato realizou uma série de ações e políticas públicas para o enfrentamento e combate à violência contra as mulheres, distribuição de cartilha informativa de direitos, constituição da frente de saúde mental, destinação de emendas para saúde e segurança para aquisição de frota policial para a delegacia da mulher, e muitas outras".

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Relacionados