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No RS, 20% dos voluntários podem desenvolver transtorno mental, aponta pesquisa

'O índice é mais alto do que a gente esperaria encontrar na população geral', afirmou o Núcleo de Estudos e Pesquisa em Trauma e Estresse da PUC-RS

Impacto das chuvas no Rio Grande do Sul (Foto: Gustavo Mansur/Palácio Piratini)

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247 - O Núcleo de Estudos e Pesquisa em Trauma e Estresse da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) informou que 20% dos voluntários e resgatistas no estado poderão desenvolver algum tipo de transtorno mental. "Para se ter uma ideia (o índice) é mais alto do que a gente esperaria encontrar na população geral, que é algo em torno de 6%", afirmou o professor Christian Kristensen, coordenador do núcleo, segundo informações publicadas no Portal Uol.

De acordo com os números, "cerca de 80 a 90% não vão desenvolver transtorno mental. São reações esperadas para esse momento agudo, mas elas passam". "Tem pessoas que estavam atuando no resgate, atuando nos abrigos, e essas pessoas têm um risco aumentado para entrar em sofrimento psicológico", disse.

"Tem gente que foi lá e salvou um cachorro. Mas tem gente que foi lá resgatar e se deparou com corpos dentro de água. Ou teve gente que ficou 4 noites sem dormir. É algo extremo do ponto de vista de saúde mental, além do risco de hipotermia, entre outras coisas".

Estatísticas divulgadas pela Defesa Civil do Rio Grande do Sul apontaram que mais de 2,3 milhões de pessoas em 469 das 497 cidades gaúchas tiveram problemas por causa das enchentes que atingem o estado desde o dia 29 de abril - 169 pessoas morreram.

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