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Prefeitura diz que a limpeza de Porto Alegre custará mais de R$ 100 milhões

Sebastião Melo também pediu que os moradores não retornem para suas casas

Sebastião Melo (Foto: Giulian Serafim/PMPA)

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247 - O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, informou nesta segunda-feira (13) que serão necessários mais de R$ 100 milhões para fazer a limpeza da capital gaúcha, atingida por chuvas desde a semana passada. O chefe do Executivo municipal também pediu que os moradores não retornem para suas casas. Ele confirmou a previsão de que o nível do Guaíba chegue a 5,5 metros. Segundo autoridades do Rio Grande do Sul, mais de 2,1 milhões de pessoas tiveram problemas por causa das chuvas no estado, onde pelo menos 447 das 497 cidades gaúchas sofreram as consequências das enchentes.

"Nós temos que limpar a cidade. Eu tenho tido muita cautela e não autorizo nenhum secretário a falar sobre isso. Mas eu posso afirmar que a limpeza da cidade vai custar mais de R$ 100 milhões. Só a limpeza desses bairros atingidos, 30% da cidade. Você vai ter que raspar o lodo, desentupir esses canos entupidos", disse o chefe do Executivo municipal durante coletiva de imprensa.

"Tivemos reuniões. Estão chegando 20 pessoas que vão se instalar em Porto Alegre. Eles vão trabalhar para olhar também a recuperação da cidade. Sozinho nós não daremos conta", acrescentou.

O prefeito manteve a recomendação para que moradores não retornem para suas casas. "O apelo que eu quero fazer é que ninguém volte para casa. Tomara que não chegue a 5,5 metros, mas eu tenho que acreditar na ciência, na meteorologia. Então, não dá para voltar. Mais seis mil pessoas podem ser atingidas com alagamento", afirmou.

O número de acolhidos nos 162 abrigos da cidade soma 14.632 pessoas. A partir desta segunda-feira, aumenta para 12 o número de escolas próprias do município servindo almoço para os alunos matriculados.

A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) registra 87 ocorrências em aberto. Destas, 67 causam o bloqueio total e 12 o bloqueio parcial de vias. Dois semáforos estão fora de operação. Outras 182 ocorrências já foram encerradas desde o início do evento climático.

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