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    Brasil registra número recorde de casos de chikungunya em 2024

    País supera total de casos de 2023 nos primeiros quatro meses do ano, alertando para a necessidade de medidas preventivas contra o mosquito Aedes aegypti

    Mosquito da dengue, Aedes aegypti (Foto: nuzeee/Pixabay)

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    247 - Nos primeiros quatro meses de 2024, o Brasil enfrenta um aumento significativo nos casos de chikungunya, com um total de 158.382 casos prováveis registrados, de acordo com dados do Ministério da Saúde divulgados nesta sexta-feira (27). Essa cifra já supera o número total de casos reportados durante todo o ano de 2023, que foi de 158.061, destaca o Metrópoles.

    Apesar do aumento nos registros, o percentual não atingiu o recorde histórico da série de dados. Os anos de 2016 e 2017 permanecem como os anos com o maior número de casos, com 277.882 e 185.593, respectivamente. Desde janeiro deste ano, foram confirmadas 80 mortes pela doença, enquanto outras 102 estão em processo de investigação. Em comparação, durante todo o ano de 2023, foram registradas 122 mortes. O recorde de óbitos pela chikungunya foi registrado em 2016, com 318 casos.

    Minas Gerais é o estado com a maior incidência da doença, com 486,5 casos para cada 100 mil habitantes, seguido por Espírito Santo (206,8), Mato Grosso (181,2) e Mato Grosso do Sul (129).

    Assim como a dengue e zika, a chikungunya é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Os sintomas da chikungunya incluem febre, dores intensas nas articulações, edema nas articulações, dor nas costas, dores musculares, manchas vermelhas pelo corpo, coceira na pele geral ou localizada nas palmas das mãos e plantas dos pés, dor de cabeça, dor atrás dos olhos e conjuntivite não purulenta. Em caso de suspeita da doença, é recomendado procurar uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) ou posto de saúde próximo para avaliação e tratamento adequado.

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