Complicações são "muito pouco prováveis", diz médico de Lula sobre cirurgia

247 - O quadro de saúde do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de 79 anos, é considerado estável após a cirurgia a que foi submetido a para drenagem de hematoma intracraniano, realizado na madrugada desta terça-feira (10, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. A cirurgia, que teve como objetivo tratar o sangramento resultante de uma queda sofrida em 19 de outubro, transcorreu sem intercorrências e, segundo o cardiologista Roberto Kalil, a probabilidade de uma intercorrência é considerada pequena. "Pode acontecer [um novo quadro de hemorragia], mas é muito pouco provável. O hematoma foi drenado", afirmou Kalil, segundo o Metrópoles. Ainda segundo ele, o presidente não sofreu nenhuma complicação ou lesão cerebral.

Lula acordou da cirurgia e está se alimentando e conversando normalmente. O cardiologista também ressaltou que, apesar de o hematoma ter sido localizado na região "frontoparietal", o quadro não apresentou risco imediato, e um dreno permanecerá na área afetada por três dias. O médico Marcos Stavale, um dos especialistas que acompanhou o procedimento, detalhou que o hematoma tinha cerca de 3 centímetros e estava comprimindo o cérebro do presidente.

Além de Kalil, outros médicos como Ana Helena Germoglio, Rogério Tuma e Mauro Suzuki participaram da coletiva e reafirmaram a ausência de complicações graves no pós-operatório. Lula ficará em observação nos próximos dias para garantir sua recuperação plena.

O presidente sentiu dores de cabeça na noite de segunda-feira e foi prontamente atendido no hospital Sírio-Libanês em Brasília, onde exames de imagem revelaram a hemorragia intracraniana. Após o diagnóstico, ele foi transferido para São Paulo para a realização da cirurgia.