247 - A Defesa Civil do Estado de São Paulo notificou as concessionárias de energia elétrica que operam no estado, alertando sobre o risco meteorológico previsto para o próximo final de semana. O órgão também convocou as empresas para uma reunião nesta quinta-feira (17), visando debater ações preventivas diante dos eventos climáticos. Entre as medidas solicitadas estão a apresentação de um plano de contingência e a implementação de ações para mitigar possíveis danos e interrupções no fornecimento de energia.
Em ofício enviado às concessionárias, o secretário chefe da Casa Militar e coordenador da Defesa Civil, coronel Henguel Ricardo Pereira, destacou a necessidade de reforço das equipes de atendimento e melhoria na comunicação com o governo de São Paulo. “Solicitamos ainda que, durante a vigência do Aviso de Risco, seja estabelecido um canal de comunicação direto entre a concessionária e o Gabinete de Crise da Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil, a fim de fornecer informações detalhadas sobre as pessoas afetadas pela interrupção de energia elétrica”, diz o documento.
A reunião com as concessionárias está agendada para as 10h desta quinta-feira (17) no Palácio dos Bandeirantes. O objetivo do encontro é compartilhar uma análise detalhada da situação meteorológica e definir estratégias de enfrentamento das chuvas intensas previstas para o final de semana.
Chuvas e ventos fortes previstos - A Defesa Civil emitiu um alerta para o período de sexta-feira (18) a domingo (20), devido à aproximação de uma frente fria que promete trazer chuvas intensas, rajadas de vento de até 60 km/h e, em pontos isolados, queda de granizo. Estima-se que o volume acumulado de chuva possa chegar a 200 milímetros em algumas regiões, o que aumenta o risco de alagamentos e interrupções no fornecimento de energia elétrica.
Enel e medidas de atuação durante a crise 0 A concessionária Enel, principal fornecedora de energia na capital e região metropolitana, está sob forte pressão após um histórico de falhas durante eventos climáticos. O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou, nesta quarta-feira (16), que a empresa conceda acesso às informações de seu centro de controle operacional à Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp).
A decisão veio após solicitação do governo de São Paulo e de 16 prefeituras da Região Metropolitana, em uma reunião realizada na terça-feira (15), no Palácio dos Bandeirantes. A gestão estadual, em carta entregue ao ministro Augusto Nardes, do TCU, solicitou medidas para melhorar a capacidade de fiscalização dos serviços de energia elétrica. Entre as ações propostas está o acesso em tempo real aos dados operacionais das concessionárias, para que o monitoramento das crises seja mais eficiente.

original

1250x600

610x380

1280x490

300x400

500x240

321x200

square

320x320

thumbnail

viewImage

Sudeste

Defesa Civil notifica concessionárias de energia de SP sobre risco meteorológico e cobra plano contra as chuvas

<a href="https://www.brasildefato.com.br/2024/09/29/seca-no-norte-temporais-no-sul-efeitos-das-mudancas-climaticas-seguem-castigando-o-brasil">Brasil de Fato </a>- Embora o número de queimadas tenha caído nos últimos dias, o país ainda apresenta um número alto de focos de incêndios florestais neste domingo (29), segundo o BDQueimadas, órgão ligado ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
A maioria dos pontos de fogo estão concentrados no bioma Cerrado, com 516 focos, seguido da Amazônia, com 341 e setembro já é 7º mês com o maior número de alertas de queimadas da história, com quase 80 mil focos de incêndios. Em todo o ano, foram mais de 200 mil registros.
A ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Marina Silva, tem defendido publicamente o endurecimento das punições a quem provoque propositalmente incêndios florestais. &nbsp;
As fortes ondas de calor que têm atingido o país e ausência de chuvas, pioram a qualidade do ar em diversas regiões do país e vêm alterando modos de vida. No Norte do país, o Rio Negro está perto de bater o recorde de baixa vazão, com 13,37 metros, apenas 67 centímetros a mais do que o mínimo já registrado, que foi de 12,70 metros. &nbsp;
A seca compromete o tráfego de fluvial nesse que é um dos principais afluentes do Rio Amazonas, além de comprometer atividades de pesca. Por conta disso, a capital amazonense está em estado de emergência, assim como outros 61 municípios do estado. Segundo o governo estadual, mais de 560 mil pessoas são afetadas e o número ainda pode crescer. &nbsp;
<h2>Chuvinha</h2>
Moradores de algumas regiões do Distrito Federal comemoraram a chegada da chuva, após 157 dias de estiagem. Ocorreram pancadas isoladas nos bairros de Águas Claras e Ceilândia.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) já havia informado que a capital federal poderia registrar precipitação em áreas isoladas ao longo do fim de semana - o último de setembro e o primeiro da primavera.
“As chances são pequenas, mas não estão descartadas”, avaliou o instituto na sexta-feira (27), ao destacar que as temperaturas na região vão continuar elevadas, com máximas podendo chegar aos 35 graus Celsius.
Na noite de ontem, moradores do Jardim Botânico chegaram a registrar raios nos céus. O canto das cigarras, que indicam chuvas, também aumentou a expectativa dos brasilienses pelas precipitações. Mas, apesar do rápido alívio, o Inmet emitiu dois avisos sobre ondas de calor e baixa umidade no Distrito Federal até pelo menos este domingo (29). As orientações para a população incluem:
<h2>Extremos&nbsp;</h2>
Enquanto as regiões Sudeste, Centro-Oeste e Norte enfrentam uma seca severa, as chuvas voltam a castigar cidades do Sul do país. O Rio Grande do Sul voltou a ser atingido por fortes chuvas durante a última semana, que deixou pelo menos 349 pessoas desalojadas, enquanto outras 367 tiveram que recorrer a abrigos, de acordo com a Defesa Civil do estado. &nbsp;
Os gaúchos ainda se recuperam das enchentes que ocorreram no estado durante o mês de março, e que deixou a capital, Porto Alegre, e outros 470 municípios debaixo d’água. Na ocasião, 170 pessoas morreram e outras 600 mil ficaram desabrigadas. O governo gaúcho calcula que mais de 2,5 milhões de pessoas tenham sido afetadas pelos temporais de março.
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a previsão para outubro é de chuvas acima da média em grande parte das regiões Sul, Sudeste e Centro-oeste, a partir da segunda quinzena do mês. &nbsp;Já nas regiões Norte e Nordeste, as chuvas devem ocorrer, mas ainda abaixo da média registrada. &nbsp;

Seca no Rio Madeira, Humaitá, Amazonas. 7 de setembro de 2024

360x640

3000x1800

Meio Ambiente

Seca no Norte, temporais no Sul: efeitos das mudanças climáticas seguem castigando o Brasil

Carolina Ferreira, <a href="https://www.brasil247.com/regionais/sul/celso-pancera-da-finep-antecipa-ao-247-auxilio-na-reconstrucao-de-empresas-e-compra-de-laboratorios-por-universidades-do-sul">Brasil de Fato PB </a>- A cidade de João Pessoa amanheceu com muita chuva nesta terça-feira (28). Vários pontos ficaram alagados, com relatos e vídeos de alagamentos de casas, carros sendo cobertos pela água e o trânsito prejudicado. A Comunidade Sonho Verde e Comunidade do Aratu, em Mangabeira, e os bairros da Torre, Esplanada, Geisel, Bancários, Ernâni Sátiro, Oitizeiro, Castelo Branco são alguns dos lugares que registraram alagamentos. 
 
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), em publicação na rede social X, antigo Twitter, João Pessoa, até às 8h desta terça-feira, foi a cidade que registrou maior volume de chuva no país nas últimas 24h, com 107, 4 mm, seguida por Jaguarão (RS) com 95,0 mm. Segundo o INMET, está prevista chuva em João Pessoa até a manhã desta quarta-feira (29). 
 
A população mais pobre é a mais vulnerável e a que sofre com as consequências das chuvas. Por exemplo, na Comunidade Sonho Verde, um vídeo mostra uma casa alagada, onde os moradores tiveram que utilizar tijolos para aumentar o nível dos seus móveis e eletrodomésticos, a fim de evitar a perda dos itens. Outros relatos de moradores e moradoras mostram diversos pontos de alagamentos na comunidade.
A Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob-JP) informa que as chuvas ainda continuam intensas no período da tarde. "Nós orientamos à população que ao se deslocar, [é preciso] verificar as condições do seu veículo, estados dos pneus, limpadores, faróis, setas", informa Sanderson Cesário, diretor de operações da Semob-JP, em vídeo publicado na rede social Instagram. Outras dicas da Semob são: acionar os faróis, reduzir a velocidade, não transitar por áreas alagadas e respeitar as sinalizações.
Em nota, a Semob-JP informou alguns pontos que continuam com acúmulo de água e semáforos que apresentam problemas. Os dados foram atualizados às 12h09.&nbsp;
Confira os pontos que estão, neste momento, com acúmulo de água:
Pontos com acúmulo de água:
- Cel Augusto F. Maia(Viaduto do Cristo) 
- Ladeira entre Mangabeira-Valentina
Para urgências de trânsito, entre em contato com a Semob-JP através do número &nbsp;3213-7188 ou pelo WhatsApp 83 9 8760-2134. 
 
Apoie a comunicação popular, contribua com a Redação Paula Oliveira Adissi do Jornal Brasil de Fato PB 
Dados Bancários 
Banco do Brasil - Agência: 1619-5 / Conta: 61082-8 
Nome: ASSOC DE COOP EDUC POP PB 
Chave Pix - 40705206000131 (CNPJ)

Nordeste

João Pessoa registra diversos pontos de alagamentos nesta terça (28)

247 - Na manhã desta sexta-feira (3), o Rio Guaíba, em Porto Alegre (RS), atingiu a marca de 4,50 metros, registrando o nível mais alto desde a enchente histórica de 1941, quando alcançou 4,76 metros. As intensas chuvas que assolam o Rio Grande do Sul desde a semana passada são apontadas como a principal causa desse aumento.
Os impactos dessas chuvas são severos: 32 pessoas perderam suas vidas, enquanto 74 estão desaparecidas e outras 56 ficaram feridas, conforme o mais recente boletim da Defesa Civil, informa o <a href="https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/">g1</a>. A situação também forçou mais de 24 mil pessoas a deixarem suas residências, das quais 7.165 estão em abrigos, e outras 17.087 estão desalojadas, buscando refúgio com familiares ou amigos. Ao todo, 235 dos 496 municípios do estado foram afetados, impactando cerca de 351,6 mil pessoas.
O avanço das águas já provoca alagamentos em diversas vias de Porto Alegre, incluindo trechos da Orla, na Zona Sul da cidade, e as avenidas Mauá e Conceição, importantes acessos à Capital. A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) fez um apelo através das redes sociais, pedindo para que as pessoas evitem deslocamentos para Porto Alegre, dadas as condições adversas das vias.
A situação afeta também o transporte rodoviário. A estação rodoviária de Porto Alegre está alagada, com 95% das viagens suspensas, segundo Jorge Rosa, gerente de operações. No entanto, ele assegura que os passageiros que já adquiriram bilhetes não serão prejudicados.
Até mesmo o futebol foi impactado. O Internacional anunciou o fechamento do Centro de Treinamento (CT) Parque Gigante, localizado às margens do Guaíba, visando garantir a segurança de seus atletas e funcionários.

Rio Grande do Sul: em inundação histórica, água invade Porto Alegre nesta sexta

Tag: alagamento

Defesa Civil notifica concessionárias de energia de SP sobre risco meteorológico e cobra plano contra as chuvas

Seca no Norte, temporais no Sul: efeitos das mudanças climáticas seguem castigando o Brasil

João Pessoa registra diversos pontos de alagamentos nesta terça (28)

Rio Grande do Sul: em inundação histórica, água invade Porto Alegre nesta sexta