247 - Deise Moura dos Anjos, suspeita de envenenar o bolo que matou três pessoas de uma mesma família em Torres, no litoral norte do Rio Grande do Sul, está presa temporariamente e sob investigação por triplo homicídio e três tentativas de homicídio. Segundo a Polícia Civil, a mulher realizou buscas na internet por termos como "veneno para coração", "arsênio veneno" e "veneno para humanos". As informações são do portal <a href="https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2025/01/08/mulher-suspeita-de-envenenar-bolo-pesquisou-na-internet-veneno-para-coracao-e-veneno-para-humanos-na-casa-da-sogra-diz-policia.ghtml">G1.</a>
As pesquisas foram feitas na casa da sogra, Zeli dos Anjos, onde o bolo foi preparado dias depois, em 23 de dezembro de 2024, para uma confraternização de fim de ano. Zeli também consumiu o alimento contaminado e permanece hospitalizada. A análise pericial do Instituto-Geral de Perícias (IGP) confirmou a presença de arsênio na farinha utilizada na receita.
<h3>Investigação aponta envenenamento premeditado</h3>
De acordo com o relatório preliminar da extração de dados dos celulares apreendidos, ao qual a Polícia Civil teve acesso, há indícios de que Deise manipulou os ingredientes na casa da sogra. “Ora, há fundadas razões, de acordo com as provas coletadas, que Deise foi na residência de Zeli e possivelmente envenenou algum ingrediente que seria utilizado pela Zeli”, afirma o documento que embasou o pedido de prisão.
Além disso, mandados de busca foram cumpridos em Nova Santa Rita, na casa de Deise e do marido, e em Arroio do Sal, na residência de Zeli. “A família nos franqueou a entrada tanto na casa da Zeli, em Canoas, no bairro Matias Velho, e em Torres, onde ocorreu a confraternização”, explicou a perita criminal Clarissa Cassini Betton.
<h3>Defesa nega envolvimento</h3>
Deise nega qualquer responsabilidade no caso. Em nota, sua defesa declarou que as prisões temporárias possuem "caráter investigativo" e que ainda existem "diversos questionamentos e respostas em aberto neste caso".
A Polícia Civil segue apurando as circunstâncias do crime, que chocou a comunidade local. Além das três mortes, outras três pessoas também foram envenenadas, mas sobreviveram. O laudo definitivo das análises periciais será fundamental para esclarecer a motivação e a autoria do crime.
Enquanto isso, familiares e moradores da região lamentam a tragédia, que manchou o espírito festivo do final de ano com suspeitas e desconfiança dentro de um mesmo núcleo familiar.

Laís Gouveia

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Bolo envenenado: as novas buscas no Google que incriminam ainda mais nora suspeita

247 - O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) informou nesta segunda-feira (6) que Deise Moura dos Anjos, presa por suspeita de envenenar um bolo, pesquisou na internet sobre "arsênio", substância identificada como a causa da morte de três pessoas da mesma família. A informação foi divulgada pelo site <a href="https://www.metropoles.com/brasil/justica-suspeita-de-por-veneno-em-bolo-pesquisou-arsenio-no-google">Metrópoles</a>, que obteve detalhes sobre o caso em nota oficial do tribunal.
O incidente aconteceu em Torres, no litoral norte do Rio Grande do Sul, durante um café da tarde em 23 de dezembro de 2024. Três membros de uma mesma família, incluindo duas irmãs e uma filha, morreram após ingerir o bolo. Segundo a diretora do Instituto-Geral de Perícias (IGP) do estado, Marguet Mittman, Deise é suspeita de cometer triplo homicídio duplamente qualificado por motivo fútil e emprego de veneno, além de tripla tentativa de homicídio.
De acordo com depoimentos colhidos pela Polícia Civil, a suspeita tinha um histórico de conflitos com a sogra, uma das vítimas. A análise dos dispositivos eletrônicos de Deise revelou buscas na internet pelo termo "arsênio" e até mesmo pesquisas relacionadas ao uso do veneno no preparo de alimentos.
As vítimas foram identificadas como Neuza Denise da Silva dos Anjos, de 65 anos, Maida Berenice Flores da Silva, de 58, e Tatiana Denize Silva dos Santos, de 43 anos, filha de Neuza.
A perícia encontrou "concentrações altíssimas de arsênio" no bolo servido, bem como em exames de sangue, urina e no conteúdo estomacal das vítimas. "É impossível tratar-se de uma concentração natural. A análise concluiu que o veneno foi introduzido diretamente na farinha utilizada na receita", informou a Polícia Civil em nota.

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Bolo envenenado: as novas buscas no Google que incriminam ainda mais nora suspeita

Mulher suspeita de envenenar bolo pesquisou "arsênio" na internet