247 - O líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, declarou que o país não hesitará em usar todas as armas de seu arsenal, incluindo as nucleares, caso a Coreia do Sul e os Estados Unidos representem uma ameaça à soberania do seu país. A informação foi divulgada pela agência de notícias estatal norte-coreana, KCNA, e reportada pela <a href="https://sputnikglobe.com/20241004/north-korea-to-use-all-weapons-including-nuclear-if-south-korea-us-endanger-its-sovereignty-1120409432.html">Sputnik</a>.
Durante uma visita a uma base de treinamento de forças especiais norte-coreanas, Kim Jong Un fez declarações contundentes sobre a capacidade militar de seu país e a prontidão para responder a qualquer agressão. “A existência permanente de Seul e da República da Coreia seria impossível” em caso de conflito, afirmou, enfatizando que essa previsão não se trata de mera retórica, mas de uma "previsão realista do poder destrutivo físico".
Kim, que acompanhava exercícios militares com tropas de elite, destacou o fortalecimento contínuo da Coreia do Norte, especialmente graças a soldados que ele descreveu como "bravos e orgulhosos". Ele reiterou que a capacidade defensiva do país está sendo ampliada em resposta à deterioração da situação de segurança na região Ásia-Pacífico, que, segundo ele, foi agravada pelas tentativas dos EUA de criar uma "OTAN asiática".
A visita do líder norte-coreano ao quartel das forças especiais ocorre em meio a tensões crescentes na península coreana, alimentadas por exercícios militares conjuntos entre os Estados Unidos e a Coreia do Sul, que Pyongyang considera provocativos. Segundo a KCNA, Kim Jong Un reforçou o compromisso de proteger a soberania de seu país "a qualquer custo", e deixou claro que, diante de qualquer tentativa de agressão, “a Coreia do Norte usaria, sem hesitação, todas as forças ofensivas que possui, incluindo armas nucleares”.

original

1250x600

610x380

1280x490

300x400

500x240

321x200

square

360x640

320x320

thumbnail

viewImage

Mundo

Coreia do Norte usará 'todas as armas, inclusive nucleares', caso Coreia do Sul e EUA ameacem sua soberania

247 - A necessidade de atualizar a doutrina nuclear da Rússia foi justificada pelo Kremlin neste domingo (29) devido ao aumento das tensões nas proximidades de suas fronteiras, além do apoio de potências nucleares ocidentais à Ucrânia no conflito em curso. Segundo o porta-voz Dmitry Peskov, a proximidade da infraestrutura militar da Otan também contribuiu para essa decisão. A declaração foi feita durante uma entrevista ao jornalista russo Pavel Zarubin, conforme noticiado pela <a href="https://sputnikglobe.com/20240929/russian-nuclear-doctrine-update-necessary-due-to-heightened-tensions-near-borders---kremlin-1120343703.html">Sputnik</a>.
"É evidente que, considerando os recentes acontecimentos internacionais, o aumento das tensões ao redor de nossas fronteiras, as potências nucleares apoiando a Ucrânia no conflito ucraniano e a infraestrutura militar da Otan sendo movida cada vez mais próxima de nossas fronteiras - tudo isso tornou necessário ajustarmos tanto nossa doutrina nuclear quanto nossa política de dissuasão nuclear", afirmou Peskov. A nova versão da doutrina já foi elaborada e está prestes a ser formalizada, acrescentou o porta-voz.
Na última quarta-feira (25), o presidente Vladimir Putin propôs a discussão sobre a atualização das bases da política estatal de dissuasão nuclear durante uma reunião permanente do Conselho de Segurança da Rússia. Putin reiterou que o país mantém o direito de utilizar armas nucleares em caso de agressão, mesmo que essa ameaça venha de armamentos convencionais que representem perigo crítico ao território russo.
Essa atualização da doutrina ocorre em um momento em que a Rússia se vê cada vez mais pressionada pela aproximação das forças da Otan em suas fronteiras, além da persistente guerra com a Ucrânia, apoiada por nações ocidentais. O porta-voz Peskov salientou que essa proximidade e as alianças militares de Kiev estão diretamente ligadas à decisão de modificar as políticas de dissuasão e uso de armamento nuclear.
Ao longo do conflito com a Ucrânia, a Rússia vem reiterando sua posição em relação à defesa nacional e o uso de armas nucleares. Especialistas apontam que a revisão da doutrina é um sinal claro de que o Kremlin está preocupado com o aumento da pressão ocidental, especialmente com a presença cada vez mais marcante da OTAN na Europa Oriental, região considerada estratégica para a segurança russa.
Putin destacou que a Rússia 'reservará o direito' de utilizar o seu arsenal nuclear como medida de defesa, sempre que considerar que a soberania do país está em risco, seja por uma agressão direta ou por ameaças indiretas representadas por armas convencionais. A proposta de revisão reflete o desejo do Kremlin de enviar uma mensagem forte tanto para a Ucrânia quanto para seus aliados ocidentais, ressaltando a seriedade com que a Rússia encara sua política de defesa nuclear.
A formalização da nova doutrina deverá ocorrer em breve, consolidando as mudanças discutidas no Conselho de Segurança e reafirmando a posição russa em relação ao uso de armas nucleares em um cenário de tensões geopolíticas crescentes.

O Novo START entrou em vigor em 2011 e foi prorrogado em 2021

Rússia justifica revisão de doutrina nuclear em resposta a tensões crescentes com a Otan

Tag: bomba-nuclear

Coreia do Norte usará 'todas as armas, inclusive nucleares', caso Coreia do Sul e EUA ameacem sua soberania

Rússia justifica revisão de doutrina nuclear em resposta a tensões crescentes com a Otan