247 - O prefeito eleito de Canoas (RS), Airton Souza (PL), afirmou nesta segunda-feira (28) que o vídeo no qual ele retira dinheiro de dentro da calça e entregando a uma pessoa dentro de um carro foi um pagamento de compromissos pessoais. No segundo turno da eleição em Canoas, o candidato do PL teve 35% (51 mil). Jairo Jorge (PSD) ficou na segunda posição, com 29% (43 mil).&nbsp;
De acordo com ele, o dinheiro é proveniente de reservas econômicas e tinha como destino o pagamento de dívida pessoal. "Não era da cueca (que retirava o dinheiro), era da cintura", disse. Os relatos dele foram publicados no <a href="https://gauchazh.clicrbs.com.br/politica/eleicoes/noticia/2024/10/prefeito-eleito-de-canoas-airton-souza-fala-sobre-video-entregando-maco-de-dinheiro-compromisso-pessoal-cm2t3mnxp0022013kpgk38pul.html?utm_source=twitter&amp;utm_medium=feed&amp;utm_campaign=gzh">Zero Hora</a>.&nbsp;
"Está na minha declaração de imposto de renda há mais de 10 anos. Faço sempre uma reserva econômica. Cada ano, eu reservo 10%, 15%. Estava honrando um compromisso pessoal. Foi dentro de um carro. Por que estava na cintura? Porque botar no bolso chamaria atenção. Fui de boa fé, estava honrando um compromisso e o pessoal querendo fazer sensacionalismo. É muito tranquilo esse tema, não vejo nada de anormal".
No primeiro turno, Souza conseguiu 35% dos votos válidos. Jairo Jorge (PSD) ficou em segundo lugar, com 29%. Na sequência apareceram Campiol (Novo), com 12%; Beth Colombo (Republicanos), com 10%; Marcio Freitas (PRD), com 6,9%; e Rodrigo Cebola (PSOL), com 4,6% dos votos válidos.

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Prefeito eleito fala sobre vídeo entregando maço de dinheiro: "compromisso pessoal"

247 – Com 100% das urnas apuradas, o candidato Airton Souza, do PL, venceu o segundo turno das eleições municipais para a prefeitura de Canoas (RS), superando o adversário Jairo Jorge, do PSD.
Souza obteve 52,12% dos votos, enquanto o candidato do PSD registrou 47,88%.

Airton Souza (PL) vence segundo turno e é eleito prefeito de Canoas (RS)

247 - A Base Aérea de Canoas deu início à operação de voos noturnos no último domingo, 30/06, em uma medida para ampliar a oferta de transporte aéreo, enquanto o Aeroporto Internacional Salgado Filho, de Porto Alegre, ainda não retomou o funcionamento. A operação foi possível após a instalação de torres de iluminação e a revisão da estrutura operacional do aeródromo.
“Essa é mais uma medida que mostra o compromisso do governo Lula em restabelecer os serviços que garantam o funcionamento logístico do nosso Estado. Seguimos trabalhado sem parar com a retomada estratégica do desenvolvimento do Rio Grande do Sul”, destaca o ministro da Reconstrução, Paulo Pimenta.&nbsp;
O primeiro voo à noite foi da companhia Latam, que decolou do Aeroporto de Guarulhos/SP e pousou em Canoas às 19h15, retornando a Guarulhos às 21h. A companhia ampliou de 24 para 34 voos semanais a operação na Base Aérea.&nbsp;
Os novos voos Guarulhos-Canoas decolarão às segundas (às 15h50), sextas (às 15h50), sábados (às 15h50 e 17h50) e domingos (às 17h50). As novas partidas Canoas-Guarulhos serão operadas às segundas (às 19h05), sextas (às 19h05), sábados (às 19h05 e 21h) e domingos (às 21h).&nbsp;
&nbsp;Já a Gol anunciou que a partir de 16 de julho ampliará de nove para 13 voos semanais entre Canoas e São Paulo, para o Aeroporto de Congonhas. A aeronave da cia sairá de Congonhas às 15h50 e chegará às 17h35 em Canoas às terças, quartas, quintas e domingos. Nesses mesmos dias da semana, o retorno a São Paulo será às 19h05. Atualmente, a Gol tem voos para Guarulhos.&nbsp;
A Azul também passou a operar a partir de 1º de julho com aeronaves Airbus A320, que possuem maior capacidade, ampliando a oferta de assentos em 121%, em relação à operação com o Embraer E1. Os novos voos entre o aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), e a base aérea de Canoas com o A320 terão capacidade para 174 Clientes. A terceira frequência decola de Campinas às 17h45 e chega em Canoas às 19h30. Já no sentido inverso, o voo sai às 20h50 do Rio Grande do Sul, pousando em Viracopos às 22h35.

Base Aérea de Canoas inicia operação noturna de voos

Por Gabriel Brum - Repórter da Rádio Nacional - Brasília
A Prefeitura de Canoas, cidade da região metropolitana de Porto Alegre, pediu cautela à população por causa das chuvas intensas previstas para o fim de semana, especialmente no domingo.
Em coletiva, o prefeito da cidade, Jairo Jorge, disse que a previsão é de chuvas de 50 a 70 milímetros, volume que pode causar alagamentos.
O apelo é que a população evite áreas da cidade que costumam alagar. "Não fiquem, e levantem seus móveis, retirem seus móveis, que o pior que nós temos hoje é as pessoas perderem de novo o que elas compraram. Às demais pessoas que não estão em áreas [de alagamento] nosso pedido é que se puder evitar estar nessa área, é que evitem. Domingo é um dia que precisamos evitar ao máximo a circulação".
O prefeito afirmou ainda que nos próximos dias vai reforçar a limpeza de ruas e bocas de lobo para a água escoar sem obstáculo. Também serão instalados oito pontos de apoio para a população; e será disponibilizado o número de Whatsapp (51) 3236-2000, para pedidos de abrigo, resgate e informações.
<h2>Combate às enchentes</h2>
Jairo Jorge ainda disse que o sistema de combate às enchentes será automatizado, ou seja, os sensores agem automaticamente quando a água chega a um determinado ponto.
O prefeito comentou sobre o planejamento para as obras dos diques da cidade. "Ampliação do dique da Mathias Velho, cota de sete, e o mesmo vai acontecer Rio Branco e Fátima, também cota sete. Nós vamos também ampliar o dique de Niterói, já conversei com o governador Eduardo Leite, e nós temos pronto o projeto de Mato Grande".
O prefeito ainda mencionou a modernização dos motores das bombas, que tiram a água de dentro da cidade; e a automatização do sistema contra inundações.

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Com chuvas previstas para domingo, população de Canoas fica em alerta

247 – A apuração preliminar do Exército aponta que "não houve má-fé", mas sim um "excesso de iniciativa" no alerta falso de rompimento de dique em Canoas, no Rio Grande do Sul. A informação foi publicada pelo <a href="https://noticias.uol.com.br/colunas/raquel-landim/2024/05/27/rs-militares-exercito-falso-alerta-rompimento-dique-canoas.htm">UOL</a> nesta segunda-feira (27). No último domingo (26), o Exército Brasileiro afastou dois militares responsáveis por divulgar a desinformação.
Conforme apurado pelo site, o incidente envolve dois capitães que receberam a informação incorreta através do rádio. Assustados, eles teriam alertado 10 famílias da região sem verificar a veracidade do fato. O dique, porém, não rompeu.
Na ocasião, os moradores de Canoas foram orientados pelos militares a evacuar imediatamente suas casas devido ao suposto rompimento do dique, o que causaria uma inundação na região. Vídeos e relatos sobre o falso alarme circularam rapidamente nas redes sociais, gerando pânico e tirando pessoas de suas residências.
Ao tomar conhecimento do ocorrido, o general responsável percebeu o equívoco e interrompeu a operação. Com a apuração preliminar não indicando má-fé por parte dos agentes, eles podem enfrentar uma punição administrativa. (Com informações de <a href="https://noticias.uol.com.br/colunas/raquel-landim/2024/05/27/rs-militares-exercito-falso-alerta-rompimento-dique-canoas.htm">UOL</a>).&nbsp;

"Não houve má-fé", aponta apuração preliminar do Exército em caso de alerta falso sobre dique

247 - O Exército Brasileiro afastou os militares que divulgaram uma informação falsa sobre o rompimento de um dique em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre, na noite de domingo (26), destaca o <a href="https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2024/05/27/exercito-afasta-militares-que-divulgaram-informacao-falsa-de-que-dique-rompeu-em-canoas.ghtml">g1</a>. A falsa notícia levou à evacuação do bairro Mathias Velho, já gravemente afetado pelas enchentes no Rio Grande do Sul. A estrutura do dique, no entanto, não rompeu.
Durante a noite, os moradores de Canoas foram orientados por militares a evacuar imediatamente suas casas devido ao suposto rompimento do dique, o que causaria uma inundação na região. Vídeos e relatos sobre o falso alarme circularam rapidamente nas redes sociais, gerando pânico e tirando pessoas de suas casas.
A prefeitura de Canoas desmentiu a informação, e o Exército admitiu o erro. Em nota, o Exército explicou que os militares que atuavam no bairro Mathias Velho ouviram, sem confirmação, sobre o rompimento do dique e, de forma errada, comunicaram aos moradores a necessidade de evacuação. "Tal situação decorreu de um grave erro de procedimento", afirmou o Exército, pedindo "sinceras desculpas pelo ocorrido".
Os militares envolvidos faziam parte da 14ª Brigada de Infantaria Motorizada, subordinada à 5ª Divisão do Exército, e estavam integrados na Operação Taquari 2, que apoia ações de ajuda humanitária em Canoas. Uma investigação foi iniciada para apurar a origem da informação falsa e o motivo da divulgação sem verificação prévia.
Leia na íntegra a nota do Exército:
"A 14ª Brigada de Infantaria Motorizada, Grande Unidade subordinada à 5ª Divisão de Exército, informa que, na noite de domingo, 26 de maio de 2024, por volta das 18 horas, foi notificada de um incidente envolvendo tropas que integram a Operação Taquari 2 em apoio às ações de ajuda humanitária no município de Canoas. Militares que atuavam no Bairro Mathias Velho, souberam, sem confirmação, que um dique havia se rompido e imediatamente passaram a comunicar erradamente aos moradores da necessidade de evacuação das áreas consideradas em risco. O Exército Brasileiro esclarece que tal situação decorreu de um grave erro de procedimento. Medidas administrativas foram adotadas para apurar rigorosamente os fatos. Os militares diretamente envolvidos foram afastados de suas atividades durante o processo de investigação. A 14ª Brigada de Infantaria Motorizada reitera seu compromisso com a população afetada pela catástrofe ambiental, em especial com os moradores de Canoas-RS e manifesta sua solidariedade a todos os moradores que foram erroneamente informados e pede sinceras desculpas pelo ocorrido".

Miliares ajudam no resgate de vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul

Exército afasta militares que divulgaram notícias falsas sobre alarme de evacuação em Canoas

247 - Moradores afetados pelas enchentes no município de Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre (RS), fizeram um protesto nesta sexta-feira (24) em frente à prefeitura pedindo ações para o escoamento das águas após novos alagamentos por conta da água das chuvas. De acordo com autoridades do Rio Grande do Sul, quase 470 das 497 cidades gaúchas tiveram problemas por causa das enchentes, impactando mais de 2,3 milhões de pessoas. Mais de 160 pessoas morreram desde o último dia 29. 
Em nota, a Prefeitura de Canoas afirmou que "reconhece a legitimidade" das "manifestações pacíficas e segue trabalhando sem parar para solucionar e mitigar os transtornos causados pela enchente".
O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) emitiu um <a href="https://www.brasil247.com/regionais/sul/porto-alegre-tem-alerta-para-deslizamentos-autoridades-do-rs-recomendam-evacuacao-no-interior-gaucho">alerta</a> com a hipótese "muita alta" para inundações. O Instituto Nacional de Meteorologia disse haver possibilidade de chuva intensa em todo o RS e colocou a parte costeira do estado em alerta de "perigo".
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">🚨 Moradores do bairro Mathias Velho reuniram-se em protesto na frente da Prefeitura de Canoas, exigindo maior velocidade nos trabalhos de escoamento das águas das recentes enchentes. Cerca de 50 pessoas participaram da manifestação na manhã desta sexta-feira, 24 de maio. Em… <a href="https://t.co/HJCfFxaJey">pic.twitter.com/HJCfFxaJey</a>— O Bairrista 🧉 (@O_Bairrista) <a href="https://twitter.com/O_Bairrista/status/1794057100944867803?ref_src=twsrc%5Etfw">May 24, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

População protesta em frente ao prédio da Prefeitura de Canoas, no Rio Grande do Sul (vídeo)

247 - Na tarde deste domingo (19), uma operação de emergência foi conduzida para evacuar três bebês recém-nascidos e dois adultos em estado grave do Hospital da Universidade Federal de Rio Grande (FURG) para Canoas (RS). A necessidade de evacuação se deu devido às enchentes que comprometeram a capacidade operacional do hospital, colocando em risco a vida dos pacientes.
A ação de resgate envolveu mais de 50 profissionais, incluindo servidores da saúde e militares de diversas instituições. Entre eles, destacam-se membros da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS), do Corpo de Bombeiros Militar de Rondônia e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), além da Força Aérea Brasileira (FAB), que foi responsável pelo transporte aéreo dos pacientes.
Os pacientes foram levados em segurança até a Base Aérea de Canoas (BACO), de onde foram encaminhados para unidades de saúde de referência na região. "A cidade de Rio Grande está alagada e o hospital está comprometido. Então, a evacuação, principalmente das crianças, tinha que ser imediata. E devido à estrutura das estradas e à gravidade da saúde delas, a melhor opção era o transporte aéreo", afirmou o capitão Vinicius Guimarães Tinoco Ayres, da equipe médica da FAB.
Para a missão, foi utilizada uma aeronave C-105 Amazonas, configurada como UTI Aérea. O comandante da aeronave, Cleber de Souza Nichelli, comentou sobre os desafios enfrentados durante a operação. "Pousamos em Rio Grande com a meteorologia adversa. Era um desafio que já estávamos esperando, somado com uma pista que está em obras. Tendo em vista o objetivo da missão, empregamos o máximo da nossa capacidade operacional em prol dessas vidas", contou.

Governo monta operação complexa e transporta cinco pacientes em UTI Aérea no RS

247 - O prefeito de Canoas, Jairo Jorge (PSD), informou que cerca de 70 mil casas no município estão submersas por causa das enchentes no Rio Grande do Sul, onde mais de 2,1 milhões de pessoas tiveram algum problema por conta das chuvas. De acordo com a prefeitura, o Hospital Pronto Socorro de Canoas "está perdido". A unidade precisou ser evacuada e os pacientes foram transferidos.
De acordo com informações no <a href="https://g1.globo.com/politica/blog/andreia-sadi/post/2024/05/16/casas-submersas-canoas-rs-prefeito.ghtml">blog de Andréia Sadi</a>, o secretário de Saúde de Canoas, Mauro Sparta, disse acreditar que todos os aparelhos e instrumentos do hospital terão perda total. "Raio X, tomógrafo, sala de cirurgia, isso tudo sofrerá consequências grandes pelo tempo que ficaram sob as águas. Nós vamos ter que fazer uma recomposição de tudo depois".
O prefeito diz que metade da cidade foi invadida pelas águas e que dois terços dos habitantes da cidade tiveram que ser evacuados. "Só para ter uma dimensão da tragédia, nós temos 347 mil habitantes, metade da cidade foi invadida pelas águas, 70 mil casas estão submersas, as pessoas perderam tudo, são 153 mil pessoas que tiveram que sair, foram evacuadas", disse.
Os números apontaram que, atualmente, existem 19 mil pessoas em 79 abrigos e 80 mil pessoas em casas de parentes e de amigos.

Prefeitura de Canoas diz que 70 mil casas estão submersas

Agência Brasil - A cidade de Canoas (RS), na região metropolitana de Porto Alegre, reúne menos de 3,2% da população do Rio Grande do Sul. Segundo o Censo de 2022, são 347.657 canoenses frente a 10.882.965 gaúchos. Ainda assim, a cidade, a terceira mais populosa do estado, responde por quase 27% do total de pessoas desabrigadas pelas consequências das chuvas que atingem o estado.
A informação está disponível em uma plataforma que o governo do Rio Grande do Sul disponibilizou nesta terça-feira (14), na internet. E dá uma noção do desafio que Canoas e outros municípios atingidos pelos efeitos adversos das recentes chuvas (enchentes, alagamentos, enxurradas, deslizamentos, desmoronamentos etc.) enfrentam.
Produzida pelo Escola de Desenvolvimento Social do Rio Grande do Sul (EdSocial), a ferramenta contém dados atualizados sobre os cerca de 830 abrigos que estão funcionando em 93 cidades gaúchas. Até as 14h30 de hoje, esses espaços já tinham recebido 79.494 desabrigados – 21.294 deles só em Canoas, onde há 80 abrigos em funcionamento.
Cidade mais populosa do estado, com pouco mais de 1,33 milhão de habitantes, a capital, Porto Alegre, contabilizava 14.313 pessoas espalhadas por 167 abrigos, o que representa 18% do total de abrigados de todo o Rio Grande do Sul. Já a segunda cidade mais populosa, Caxias do Sul, que tem 463.501 habitantes e decretou estado de calamidade pública em 2 de maio, contabiliza apenas 42 pessoas desabrigadas.
Em conjunto, a região metropolitana de Porto Alegre responde por 60,67% do total de pessoas em abrigos. A região é composta por 11 municípios: Canoas e Porto Alegre, além de Guaíba; Gravataí; Cachoeirinha; Sapucaia do Sul; Eldorado do Sul; Esteio; Nova Santa Rita; Viamão e Alvorada. Ainda em termos regionais, quase 28% das pessoas afetadas pela tragédia ambiental que tiveram que ir para abrigos estão nos vales dos Sinos (17.403) e do Taquari (4.739). Só na cidade de São Leopoldo, no Vale dos Sinos, ao menos 13.907 chegaram a ser levadas para um dos 93 abrigos em funcionamento, o que corresponde a quase 80% de todos os desabrigados da região.
Segundo a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social (Sedes), a ferramenta será atualizada diariamente, com dados fornecidos pelas prefeituras. De acordo com o secretário adjunto da pasta e coordenador do Observatório Social da EdSocial, Gustavo Saldanha, a plataforma dá mais transparência às informações relativas aos abrigos.
De acordo com o secretário, o monitoramento das instalações vem sendo feito "desde o segundo dia dos eventos climáticos, com o objetivo de identificar a quantidade de municípios que possuem abrigos e [o total] de abrigos, bem como uma noção do número de pessoas que estão nestes abrigos. O objetivo é termos a noção da dimensão e da localização desses espaços”.

Vista de Canoas, RS, com as ruas tomadas pelas águas

RS: com 3% da população gaúcha, Canoas lidera ranking de desabrigados

247 - Uma organização cristã estadunidense enviou ao Brasil, por meio de uma aeronave Boeing 757, 18 toneladas de itens essenciais em ajuda às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. O avião, que tem por finalidade o transporte humanitário e o abastecimento de suprimentos, equipamentos para socorristas e voluntários responsáveis por serviços de assistência a comunidades necessitadas, pousou na manhã deste domingo (12) na Base Aérea de Canoas (BACO).
Entre os itens enviados estão suprimentos de emergência, como kits de higiene, cobertores, luzes solares e purificadores de água capazes de fornecer água potável para 10 mil pessoas por dia. A organização também enviou para Porto Alegre (RS) no dia 8 de maio profissionais de sua equipe de Resposta Assistida em Desastres, que tem atuado em parceria com autoridades e uma rede de igrejas locais para desenvolver ações nas comunidades devastadas e ajudar as famílias deslocadas no sul do país.

Brasil recebe avião dos Estados Unidos com 18 toneladas de donativos para o Rio Grande do Sul

247 - O jornalista investigativo do Brasil 247 e da TV 24 Joaquim de Carvalho, que desembarcou nesta sexta-feira (10) na cidade de Canoas (RS), uma das mais atingidas pelas enchentes que assolam o estado gaúcho, testemunhou um relato emocionante do motorista por aplicativo Márcio, que viu sua casa ser engolida pelas águas em questão de horas.
Márcio, residente do bairro Harmonia, descreveu em uma participação no programa Giro das Onze desta sexta-feira (10), &nbsp;a agonia de ver sua casa sendo gradualmente engolida pelas águas. "Por volta das 22h, a água já estava encostando no portão da minha casa", relembrou. Com a rapidez surpreendente das enchentes, ele e sua família tiveram que fugir às pressas, abandonando seus pertences e enfrentando o desespero de ver sua moradia sendo submersa.
"Voltamos eu e minha mulher para nossa casa para tentar deixar alguns móveis mais altos, mas foi em vão", lamentou. "Só deu tempo de encher duas mochilas com algumas peças de roupa e sair. Saímos de casa com a água na minha cintura, e eu tenho 1,78 de altura."
"Minha expectativa em relação à minha casa é zero", desabafou Márcio. "Se eu chegar lá e tiver pelo menos a estrutura, eu já ficarei feliz”, completou.
Assista:&nbsp;
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