247 - A jornalista britânica Charlotte Alice Peet, de 32 anos, está desaparecida desde 8 de fevereiro, segundo relato de uma amiga que registrou o caso na Delegacia de Atendimento ao Turista (Deat) do Rio de Janeiro. A informação foi divulgada pelo g1. A Polícia Civil investiga o caso e acredita que a estrangeira esteja evitando contato voluntariamente.
Imagens de câmeras de segurança mostram Charlotte circulando por diferentes pontos do Rio de Janeiro. Ela chegou à cidade no dia 8 de fevereiro, após embarcar em um ônibus no Terminal Rodoviário do Tietê, em São Paulo. A investigação aponta que a britânica se hospedou inicialmente em um hostel em Copacabana, onde permaneceu até o dia 17. Depois, mudou-se para outro estabelecimento em Botafogo, onde ficou até 24 de fevereiro.
Desde então, a jornalista teria passado por diferentes bairros da Zona Sul, incluindo o Morro da Babilônia, no Leme. Imagens de videomonitoramento a flagraram na Rua Gustavo Sampaio, no mesmo bairro, no dia 15 de fevereiro. Segundo a delegada Elen Souto, responsável pelo caso, a polícia rastreia dois números de telefone associados a Charlotte.
“A principal linha de investigação é desaparecimento voluntário. Nós temos dois números de telefone dela. No número inglês, ela recebe mensagens e ligações. O número do DDD brasileiro, de São Paulo, está programado para não receber ligações”, afirmou a delegada ao g1.
A polícia também encaminhou imagens da jornalista para o Programa de Reconhecimento Facial de Pessoas Desaparecidas, uma parceria entre a Polícia Civil e a Polícia Militar, na tentativa de localizá-la.
Relação com o Brasil e preocupação da família
Charlotte Alice Peet já trabalhou como jornalista freelancer para veículos de renome internacional, como Al Jazeera, The Telegraph, The Evening Standard, The Times e The Independent. Ela morou no Brasil por um período e retornou ao país em novembro de 2024.
A amiga que registrou o desaparecimento relatou à polícia que conheceu Charlotte há dois anos, quando a britânica veio trabalhar no Brasil pela primeira vez. Após um período em Londres, ela decidiu voltar. Em 8 de fevereiro deste ano, a jornalista informou à amiga que estava em São Paulo e que seguiria para o Rio, mas não pediu ajuda para se hospedar.
Dias depois, familiares da jornalista relataram que perderam contato com ela, o que levou ao registro da ocorrência. O Consulado Britânico e a Polícia Metropolitana de Londres (Scotland Yard) estão acompanhando o caso e colaborando com as autoridades brasileiras.
A Associação dos Correspondentes de Imprensa Estrangeira no Brasil (ACIE) emitiu um comunicado pedindo que as buscas sejam intensificadas. Até a última atualização da reportagem, Charlotte Alice Peet ainda não havia sido encontrada.

Laís Gouveia

Charlotte Alice Peet, de 32 anos, foi vista pela última vez em 8 de fevereiro

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Geral

Jornalista britânica desaparecida no Rio é vista circulando em várias regiões da cidade

247 - O pernambucano Alphaville Pedrosa de Melo, de 30 anos, está desaparecido em Roma desde o dia 31 de dezembro de 2024. O último contato do brasileiro foi por meio de uma chamada de vídeo com a mãe, Letícia Schneider, vendedora de 50 anos que mora em Portugal. Desde então, Letícia largou o emprego e viajou para a Itália na tentativa de encontrar o filho. As informações são do portal <a href="https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2025/01/14/familia-procura-brasileiro-que-desapareceu-em-roma.htm">UOL.</a>
O desaparecimento aconteceu após Alphaville relatar, na ligação com a mãe, que o carro dele havia quebrado em um local desconhecido. "No vídeo, eu consegui ver que parecia uma floresta, uma rua sem pessoas por perto. Falei para ele deixar o carro lá porque era o dia de ano-novo, seria difícil conseguir um mecânico disponível. Que ele voltasse para resolver em outro dia. Esse foi o meu último contato com o meu filho", contou Letícia ao<a href="https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2025/01/14/familia-procura-brasileiro-que-desapareceu-em-roma.htm"> UOL.</a>
Mais tarde, no mesmo dia, a mãe tentou novo contato, mas as ligações iam direto para a caixa postal, e as mensagens enviadas pelo WhatsApp não eram entregues. "Eu mereço uma resposta, todos os dias vou em uma cidade italiana diferente tentando encontrar pistas, eu mereço uma resposta", lamentou.
<h3>Investigações e dificuldades diplomáticas</h3>
Até o momento, o carro, o celular e os pertences de Alphaville não foram localizados. A mãe mantém contato com a polícia italiana, que investiga o caso, mas enfrenta dificuldades burocráticas. Como o veículo possui matrícula portuguesa, é necessário que o governo de Portugal envie documentação às autoridades italianas para que o carro seja rastreado.
"Portugal está muito devagar, e o consulado do Brasil em Roma não me ajuda, não recebi uma ligação sequer", criticou Letícia.
<h3>Mudanças recentes e ligação com a família</h3>
Alphaville mudou-se para Roma em outubro de 2024, após receber uma proposta de trabalho como motorista de uma distribuidora. Antes disso, ele havia retornado à Suíça, onde trabalhava como cozinheiro em um hotel. Apesar de Letícia ter se mostrado contra a decisão de ir para a Itália, o filho estava animado com a oportunidade.
"A cada 30 minutos a gente se falava, somos muito apegados. E como ele estava muito triste desde o fim do casamento, eu estava sempre em contato com ele", explicou Letícia. A separação, ocorrida quatro meses antes, marcou o início de uma fase difícil para Alphaville, que buscava recomeçar a vida profissional e emocional.

O carro, o celular e os demais pertences de Alphaville ainda não foram encontrados

Brasileiro desaparece em Roma após seu carro quebrar em local desconhecido

247 - O fotógrafo mineiro Flávio de Castro Sousa, de 36 anos, desapareceu em Paris há 13 dias, em um caso que intriga amigos e autoridades locais. Segundo informações de O Globo, os últimos contatos do brasileiro incluíram relatos de uma queda no Rio Sena, hospitalização por hipotermia e dificuldades em reorganizar sua viagem de volta ao Brasil.
No dia 26 de novembro, data marcada para seu retorno, Flávio relatou ao amigo Alexandre Callet, conhecido como Alex, que havia caído na Ilha dos Cisnes, uma área no Sena. “Os bombeiros disseram que tive sorte de estar vivo. Não consegui sair da água. Fiquei muito tempo lá. Bebi demais e fiz uma besteira enorme”, escreveu em mensagem. Após o resgate, Flávio foi levado ao hospital e liberado ao meio-dia.
Sem poder retornar ao apartamento alugado e com o voo perdido, Flávio procurou a imobiliária para renegociar uma hospedagem temporária. “Vou tentar dormir. Estou exausto”, disse a Alex antes de encerrar a conversa.
<h3>Ausência de notícias aumenta a preocupação</h3>
No dia seguinte, Alex ficou alarmado com a falta de notícias e tentou ligar diversas vezes para o amigo, sem sucesso. Decidiu ir ao apartamento alugado, mas não conseguiu entrar. Ao contatar a imobiliária, foi informado de que o celular de Flávio havia sido encontrado por um funcionário de um restaurante próximo ao Sena.
“Comecei a achar tudo muito bizarro”, declarou Alex. Ele então acionou Lucien, sócio de Flávio, e Rafael Basso, outro amigo que vive em Paris. Juntos, buscaram ajuda no Consulado Brasileiro e na polícia francesa.
Rafael destacou a relevância das câmeras de segurança para o caso. “É uma das cidades mais vigiadas do mundo. O restaurante onde o celular foi encontrado está próximo à passarela monitorada. Se houve alguma passagem do Flávio por ali, as câmeras devem mostrar”. No entanto, ele enfatizou as dificuldades de acesso às imagens devido aos protocolos rigorosos na França.
<h3>Investigação internacional</h3>
O desaparecimento de Flávio também mobilizou a Polícia Federal no Brasil e a Interpol, que emitiu um alerta para 196 países na tentativa de localizar o fotógrafo. Enquanto isso, amigos e familiares seguem angustiados, esperando por respostas concretas sobre o paradeiro de Flávio.
O caso levanta questões sobre a segurança de turistas e a importância de protocolos ágeis para acesso a informações em situações de emergência. As buscas continuam, mas o mistério persiste, deixando um rastro de preocupação e incertezas.

'Bebi demais, fiz uma besteira enorme', teria dito fotógrafo brasileiro antes de desaparecer em Paris

Por Patricia Vilas Boas
SÃO PAULO (Reuters) - O número de mortes confirmadas em decorrência das enchentes que devastaram o Rio Grande do Sul subiu de 155 para 157, conforme balanço mais recente da Defesa Civil estadual divulgado neste domingo.
O número de desaparecidos, que estava em 89 pela manhã, recuou para 88 na atualização mais recente da autoridade gaúcha.
O Estado, assolado por fortes chuvas nas últimas semanas, está com 463 dos seus 497 municípios afetados pelo desastre.
A maior tragédia climática da história do Rio Grande do Sul já impacta mais de 2,3 milhões de pessoas, com mais de 580 mil desalojadas e 806 feridas.
O governo do Estado tem monitorado, por meio da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a situação das barragens na região.
Segundo dados do governo estadual, somente a barragem Salto, localizada em São Francisco de Paula, apresenta risco iminente de ruptura, outras barragens monitoradas estão em nível de alerta ou atenção.
O lago Guaíba, na capital Porto Alegre, viu seu nível recuar até o fim da tarde deste domingo para 4,29 metros, de 4,55 metros no sábado, mas ainda superior à cota de inundação de 3,0.
Outros rios como o Gravataí, dos Sinos e Uruguai também permaneciam com elevação acima da cota, segundo dados mais recentes da Defesa Civil estadual.
No sábado, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), visitou as áreas atingidas pelas enchentes na região do Vale do Taquari e prometeu acelerar esforços para a reconstrução dos municípios.

Sobe o número de mortos pelas enchentes no RS

247 - A Defesa Civil do Rio Grande do Sul informou nesta quinta-feira (2) que aumentou para 32 o número de vítimas por causa dos temporais no estado, afetado pelas chuvas desde a última segunda-feira (30).
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a previsão do tempo indica chuvas fortes, queda de granizo, ventanias e descargas elétricas.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a comitiva do governo federal desembarcaram na base aérea de Santa Maria (RS) por volta de 10h40.&nbsp;
O chefe de Estado teve uma reunião com o governador Eduardo Leite, o prefeito de Santa Maria e outras lideranças locais. 
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Sobe o número de mortos pelas enchentes no RS

Sobe para 32 o número de mortos por causa dos temporais no RS