247 - A indústria eletroeletrônica brasileira deve encerrar 2024 com um crescimento de 11% em seu faturamento, totalizando cerca de R$ 227 bilhões, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (12) pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee). O resultado representa uma recuperação após a retração de 6% registrada em 2023 e supera as previsões iniciais de alta de 7% para este ano, informa a <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/economia/mercado/setor-eletroeletronico-cresce-receita-em-11-em-2024-mas-desacelera-em-2025-diz-abinee/">CNN Brasil</a>.
“Os números do ano realmente nos surpreenderam. Nós não tínhamos essa expectativa”, afirmou o presidente-executivo da Abinee, Humberto Barbato, em comunicado à imprensa.
Desempenho positivo em produção e investimentos - De acordo com a Abinee, a produção física do setor cresceu 10,2% em relação ao ano anterior, com destaque para o segmento elétrico. Os investimentos na indústria também registraram avanço de 10%, somando R$ 3,9 bilhões. Além disso, a utilização da capacidade instalada atingiu 79% em dezembro, seis pontos percentuais acima do mesmo período de 2023.
Exportações e importações em alta - No mercado externo, as exportações do setor eletroeletrônico aumentaram 4%, alcançando US$ 7,5 bilhões, impulsionadas por motores e geradores, com os Estados Unidos como principal destino. Por outro lado, as importações cresceram 12%, totalizando US$ 47,9 bilhões, sendo os painéis solares o item mais importado, com quase metade das remessas vindas da China.
Projeções para 2025 - Para 2025, a Abinee projeta um crescimento mais modesto no setor, com aumento de 6% no faturamento, totalizando R$ 241,2 bilhões. A produção física deve avançar 5%, enquanto os investimentos estão estimados em R$ 4,2 bilhões, um acréscimo de 7% em relação a 2024. No entanto, a utilização da capacidade instalada deve permanecer estável.
As exportações devem crescer 3%, enquanto as importações devem registrar alta de 2%, conforme estimativas da associação. “A expectativa é de que as exportações continuem contribuindo com o desempenho do setor”, acrescentou a Abinee.
O cenário indica uma trajetória positiva, embora mais moderada, refletindo os desafios e oportunidades de um mercado global em constante transformação.

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Reindustrialização

Indústria eletroeletrônica supera expectativas em 2024

247 - A Black Friday de 2024 atingiu o recorde no e-commerce brasileiro, com faturamento de R$ 4,27 bilhões, o que representou alta de 8,4% em comparação com o mesmo período do ano passado. Empresa de soluções de inteligência para o varejo on-line, Neotrust Confi divulgou os números com base em dados coletados com mais de 5 mil varejistas on-line no Brasil.&nbsp;
De acordo com a diretora de crescimento da Neotrust, Juliana Lorenzetti, os produtos mais vendidos foram eletrônicos, eletrodomésticos, moda, acessórios e telefonia. As vendas aumentam em consequência da queda no desemprego e do pagamento referente à primeira parcela do 13º salário. Os relatos foram publicados na <a href="https://cbn.globo.com/economia/noticia/2024/11/30/black-friday-movimenta-e-commerce-brasileiro-em-mais-de-r-4-bilhoes.ghtml">CBN</a>.&nbsp;
“A Black deste ano encontra um cenário de uma taxa de desemprego e desocupação menor do que em 2023 e casa tanto o pagamento do salário - porque ela cai no último dia útil do mês, em 29 de novembro - com o pagamento da primeira parcela do 13º salário. Então, o consumidor capitalizado e boas promoções faz com que a gente tenha 9,4% de crescimento e uma expectativa que registre mais de 9 bilhões de vendas até domingo, ao final do dia”, disse.
“É uma época boa para já adiantar os presentes natalinos. Uma coisa que eu passei a fazer há uns dois anos e me economizou bastante dinheiro, então eu já separo o que eu quero dar de presente, quem eu quero presentear e pesquiso no período da Black Friday porque consigo bons descontos e fazer uma economia interessante. Para além dessa questão do Natal eu já tenho alguns hábitos na Black Friday. Um deles é comprar maquiagem. Eu comecei a perceber que os meus produtos de maquiagem duram em média um ano e que eu conseguia comprá-los com descontos todos os anos no período da Black Friday.”

Economia

E-commerce brasileiro bate recorde com vendas de R$ 4 bilhões na Black Friday

247 - No dia 27 de agosto é comemorado o Dia do Psicólogo. Com o aumento da &nbsp;demanda por serviços de saúde mental no Brasil, o mercado de trabalho para profissionais de Psicologia tem se mostrado aquecido. Segundo levantamento da Contabilizei, maior escritório de contabilidade do Brasil, líder em abertura de empresas e gestão de CNPJs, o faturamento de psicólogos com empresas abertas registrou um crescimento de 13,9% no primeiro semestre de 2024 em comparação ao mesmo período do ano anterior, passando de R$ 44.810 para R$ 51.040, uma média mês de 7.468 para 8.507. Para esta análise foram verificados os faturamentos de centenas de profissionais que possuem CNPJ ativo dentro das 50 cidades de atendimento da Contabilizei. A amostra possui 95% de grau de confiança e 4% de margem de erro.
Dados do <a href="https://www2.cfp.org.br/infografico/quantos-somos/" target="_blank">Conselho Federal de Psicologia </a>(CFP), atualizados em 13 de agosto deste ano, apontam que o país tem 541.441 psicólogos(as) cadastrados na entidade, e a maior concentração está no Estado de São Paulo, que possui 156.483 profissionais cadastrados (128.794 do sexo feminino e 21.857 do sexo masculino). Em seguida, aparecem o Rio de Janeiro, com 58.257 (49.674 do sexo feminino e 8.224 do sexo masculino), e Minas Gerais, com 56.947 profissionais (47.813 do sexo feminino e 8.830 do sexo masculino).
Além do crescimento financeiro, a área demonstra aumento no número de profissionais que optam pelo empreendedorismo. Nos primeiros seis meses de 2024, as atividades de psicologia e psicanálise registraram alta de 21,9% no volume de abertura de empresas no país, quando comparado ao mesmo período do ano anterior, segundo balanço da Contabilizei feito a partir de dados públicos da Receita Federal. "Trata-se de um campo promissor, que oferece oportunidades tanto para o desenvolvimento de quem já está no mercado quanto para quem está começando ou considerando uma transição de carreira", destaca o vice-presidente executivo de operações da companhia, Guilherme Soares.
Ao longo dos últimos 20 anos, observou-se um crescimento exponencial na formalização de atividades de psicologia. Na primeira parte de 2004, o total de novas empresas registradas por profissionais na área era 198. No mesmo período de 2024, esse número foi para 10.108, representando um aumento de 5.000%. Esse crescimento pode ser corroborado pelo aumento na procura pela formação em Psicologia. Conforme o último <a href="https://www.gov.br/inep/pt-br/areas-de-atuacao/pesquisas-estatisticas-e-indicadores/censo-da-educacao-superior/resultados" target="_blank">Censo da Educação Superior</a> (2022), divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a graduação figura na 6ª posição dos maiores cursos em número de matrículas, com 314.543 estudantes, sendo 39.033 concluintes no ano. Isso representa um aumento de 74,85% em relação às matrículas de 2013, que totalizavam 179.892 na época, e um incremento de 95,12% de graduados, que equivaliam a 20.005 concluintes naquele ano.
Alguns dos motivos que levam psicólogos a abrirem uma empresa no país podem ser compreendidos a partir dos resultados de uma pesquisa realizada pela Contabilizei em dezembro de 2023. “Conforme os achados do mapeamento efetuado com profissionais da área, percebemos que a atuação no modelo PJ era a principal fonte de renda da maior parte desses especialistas, sendo a obrigatoriedade de formalização da atividade autônoma um dos motivos mais citados na interação”, explica o executivo. “Durante a sondagem, notamos que os participantes que abrem empresas no país são impulsionados por dois fatores: a necessidade de estar em plataformas de atendimento a pacientes online (Zenklub, Vittude, Conexa) e, também, de receber o repasse dos convênios de planos de saúde”, ressalta Soares. “Podemos destacar aqui ainda os psicólogos que abrem CNPJ para atender aos seus pacientes diretamente, seja de forma online ou em sua clínica própria. Isso impacta na complexidade de operação desta empresa, uma vez que profissionais que emitem muitas notas fiscais também necessitam de uma gestão financeira adequada".
Segundo a psicóloga Telma Sassaroli Strulini, “cada vez mais as pessoas que um dia trabalharam no regime CLT estão migrando para novas formas de contratação, onde diga-se de passagem ambos saem ganhando: tanto empresa como profissional”. Com mais de 40 anos de formação, hoje ela presta serviços de consultoria em RH e Gestão de Mudanças por meio de parcerias com organizações que precisam mapear suas expectativas para desenvolver ferramentas de avaliação de impactos e resolução de conflitos. “A pandemia deixou questões mal resolvidas no âmbito do trabalho, como o retorno aos escritórios. Por isso, formar lideranças fortes para essa nova realidade é papel de um psicólogo via processos de mentoria.”
Essa parceria com empresas fomenta a ascensão do empreendedorismo na Psicologia. “Todas as áreas precisam de psicólogos empreendedores: na frente clínica, atuando em consultórios presenciais ou de maneira online; trabalhando como terapeutas em hospitais; nas escolas apoiando os professores e os gestores acadêmicos na relação com pais e estudantes; nas empresas, recrutando e selecionando cargos-chave, desenvolvendo pessoas em início de carreira por meio de treinamentos e trilhas de aprendizagem na educação corporativa, fazendo avaliação de desempenho, construindo times e aplicando pesquisas”, completa.
Em fevereiro de 2021, diante da grande demanda de atendimento psicológico durante o período pandêmico, o empresário Édel Pontes enxergou uma oportunidade para empreender na área criando a Ser Psicólogo, uma plataforma de streaming desenvolvida exclusivamente para atender às necessidades de acadêmicos e profissionais da Psicologia. “A ideia surgiu analisando uma emergente abertura mercadológica para os profissionais da Psicologia e, consequentemente, a carência de capacitações acessíveis para os profissionais – unindo a abertura do mercado da psicologia com a expansão de cursos e práticas onlines”, conta.
Para Pontes, que administra a empresa juntamente a duas sócias psicólogas, &nbsp;o aumento do faturamento na área pode ser atribuído a dois fatores: “primeiramente, os altos índices de ansiedade e depressão relatados durante o isolamento social, gerando reflexões quanto à autoimagem, visto que o isolamento forçou a população reforçar a relação consigo, e sofrendo com as consequências de traumas e ânsias mal resolvidas; Em seguida, com a quebra de preconceitos relacionados à saúde mental, a sociedade começou a discutir sobre transtornos mentais com menos psicofobia, já que os medos e as ansiedades do período pandêmico se espalharam como sentimentos coletivos, gerando empatia nas dores comuns”, avalia.
Analisando as demandas do mercado, o CEO da empresa acredita que o crescimento no faturamento e na procura por serviços psicológicos é extremamente sustentável a longo prazo, especialmente se os profissionais continuarem a investir em capacitação contínua e se adaptarem às novas demandas. “O mundo nunca esteve tão consciente em relação à importância da saúde mental. Estratégias como a diversificação dos serviços oferecidos e a especialização em áreas de alta demanda, ou carência de profissionais, podem ser atitudes cruciais para manter o destaque mercadológico”.
Para os novos profissionais, o empresário aconselha: “invistam em sua formação e estejam abertos às inovações. A Psicologia é uma área em constante evolução e aqueles que se destacam são os que se mantêm atualizados e flexíveis. Aproveitar as oportunidades oferecidas por plataformas como a Ser Psicólogo pode ser decisivo para uma carreira de sucesso. Além disso, estar atento às demandas do mercado e buscar especializações em áreas emergentes pode garantir um diferencial competitivo essencial”, conclui Pontes.

Empreender

Psicólogos com empresa aberta registram crescimento de 13,9% em faturamento no 1º semestre de 2024

247 - Em maio deste ano, o faturamento das pequenas e médias empresas (PMEs) registrou um aumento de 10% em comparação com o mesmo período de 2023, de acordo com o Índice de Desempenho Econômico divulgado pela Omie, empresa especializada em soluções de gestão empresarial. No acumulado do ano, o crescimento foi ainda mais expressivo, alcançando 13,5%, informa a <a href="https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painelsa/2024/06/expansao-de-renda-e-emprego-puxa-pequenos-negocios.shtml">Folha de S. Paulo</a>.
O levantamento destacou o desempenho de diferentes setores. As indústrias foram as que mais se destacaram, com um crescimento de 12,6%. O comércio, por sua vez, teve uma alta de 9,4%, seguido pelos serviços com 6,7% e pela infraestrutura com 6,4%. No entanto, o varejo, um setor crucial para a economia, apresentou um crescimento mais modesto de apenas 1,6% em maio em relação ao ano anterior.
Dentro do varejo, a dinâmica foi variada. Segmentos como vestuário e acessórios, artigos de joalheria e calçados não conseguiram aproveitar o potencial de vendas associado ao Dia das Mães, uma das datas mais importantes para o comércio. Esses setores enfrentaram uma retração, contrastando com o desempenho positivo de lojas de cosméticos, perfumaria, higiene pessoal, alimentos e materiais de construção, que mostraram evolução no faturamento.
Segundo Felipe Beraldi, economista e gerente de indicadores da Omie, o cenário de crescimento é impulsionado principalmente pela melhoria na renda e no consumo das famílias, além da força do mercado de trabalho. "A expectativa é de um impulso cada vez menor vindo da expansão da renda e o segmento das pequenas e médias empresas volte a depender mais do estímulo vindo do crédito. Contudo, a conjuntura atual indica que há pouco espaço para o Banco Central seguir com cortes expressivos de juros nos próximos meses".

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Indústria eletroeletrônica supera expectativas em 2024

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Evolução da renda e do consumo das famílias aquece os pequenos negócios