Reuters - Israel fechará sua embaixada em Dublin devido às "políticas extremas anti-Israel do governo irlandês", disse o ministro das Relações Exteriores, Gideon Saar, em um comunicado neste domingo.
"Deve-se notar que, no passado, o embaixador de Israel em Dublin foi chamado de volta após a decisão unilateral da Irlanda de reconhecer um 'estado palestino'. Na semana passada, a Irlanda anunciou seu apoio à ação legal da África do Sul contra Israel na Corte Internacional de Justiça (CIJ), acusando Israel de 'genocídio'", disse a declaração.

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Mundo

Israel diz que fechará embaixada em Dublin, citando 'políticas anti-Israel extremas'

(Reuters) – Os dois grandes partidos de centro-direita da Irlanda devem começar nesta semana a busca por um parceiro de coalizão, após as eleições de sexta-feira deixarem Fine Gael e Fianna Fail ligeiramente abaixo dos 88 assentos necessários para governar, decisão que definirá a plataforma política do futuro governo.
O Fine Gael, do Primeiro-Ministro Simon Harris, e o parceiro de coalizão Fianna Fail contrariaram a tendência global de rejeição a governantes atuais, ao conquistarem 20,8% e 21,9% dos votos, respectivamente, um nível semelhante ao da última eleição em 2020.
Com o parceiro júnior da coalizão anterior, os Verdes, perdendo praticamente todos os assentos, restam como opções partidos menores de centro-esquerda ou um grupo de legisladores conservadores independentes.
Os últimos assentos devem ser preenchidos nesta segunda-feira.
"Certamente há a possibilidade de este parceiro adicional ter um impacto desproporcional na direção ideológica", afirmou Theresa Reidy, professora de política da University College Cork.
Fine Gael e Fianna Fail descartaram um acordo com o outro principal partido, Sinn Fein, de oposição à esquerda, que viu sua votação cair de 24,5% em 2020 para 19,0%, bem abaixo dos 35% alcançados nas pesquisas de opinião há um ano, quando parecia prestes a liderar o próximo governo.
Harris convocou as eleições após um orçamento generoso de 10,5 bilhões de euros, mas enfrenta pressão para lidar com a frustração generalizada diante da incapacidade do governo anterior de transformar as finanças públicas mais saudáveis da Europa em melhores serviços públicos.
AMEAÇA POTENCIAL MAIOR - Ministros seniores de Fine Gael e Fianna Fail disseram que as negociações para formar um novo governo levarão pelo menos semanas. Líderes do partido indicaram que gostariam de concluir um acordo antes da posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, em 20 de janeiro, mas afirmaram que essa não é uma data limite rígida.
As promessas de Trump de reduzir impostos corporativos e impor tarifas representam uma ameaça significativa à economia irlandesa, altamente dependente dos impostos e empregos de multinacionais norte-americanas de tecnologia e farmacêutica.
"Idealmente, se pudermos formar um governo antes da posse de Trump, será positivo, mas precisamos formar um governo que tenha estabilidade", disse o Ministro das Finanças, Jack Chambers, do Fianna Fail, à Reuters, acrescentando que as negociações não devem levar os 4 meses e meio necessários em 2020.
Fine Gael e Fianna Fail já formaram governos estáveis no passado, apoiados por independentes, e ambos governaram com possíveis parceiros de centro-esquerda, como o Trabalhista. O outro, os relativamente novos Social-democratas, nunca esteve no poder.
Embora 88 votos sejam necessários para aprovar legislações e ministros, os partidos realmente precisam de cerca de 94 para garantir uma maioria confortável capaz de cumprir um mandato completo de cinco anos, afirmou o ex-primeiro-ministro Bertie Ahern à emissora estatal RTE.
"A realidade é que eles têm muitas opções", dando-lhes amplo poder de barganha, disse Ahern.
(1 dólar = 0,9456 euros)

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Partidos de centro-direita irlandeses buscam acordo de coalizão enquanto ameaça de Trump se aproxima

Reuters - Os dois principais partidos de centro-direita da Irlanda parecem estar a caminho de retornar ao poder após as eleições de sexta-feira, mas provavelmente precisarão de pelo menos um parceiro menor para garantir a maioria, o que levanta dúvidas sobre a estabilidade do próximo governo.
Isso pode resultar em negociações prolongadas ou em uma coalizão instável, justamente no período que antecede a posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. Suas promessas de reduzir impostos corporativos e impor tarifas representam uma ameaça à economia irlandesa.
Os partidos governistas, Fine Gael e Fianna Fáil, receberam, respectivamente, 20,5% e 21,9% dos votos de primeira preferência, de acordo com uma contagem da Virgin Media News, enquanto o partido de esquerda Sinn Féin obteve 19,1%. Com os dois partidos de centro-direita descartando qualquer acordo com o Sinn Féin, a principal questão é quão próximos dos 88 assentos necessários para uma maioria eles podem chegar – e se precisarão de um ou dois partidos adicionais na coalizão para alcançar esse número.
"Claramente, há um caminho para formar governo", disse o líder do Fianna Fáil e vice-primeiro-ministro, Micheál Martin, à emissora estatal RTE, ao ser questionado sobre um possível acordo com o Fine Gael e outro partido. "Mas muito dependerá de quantos assentos os respectivos partidos conseguirão." Ele afirmou que era "muito cedo" para discutir possíveis parceiros de coalizão ou se ele seria o próximo primeiro-ministro.
O Fianna Fáil pode obter até 48 assentos, enquanto o Fine Gael poderia conquistar 39, deixando-os à beira dos 88 assentos necessários, segundo Michael Gallagher, ex-professor de ciência política do Trinity College Dublin, em entrevista à RTE. Os candidatos mais óbvios para formar uma coalizão seriam os partidos de centro-esquerda, Labour e Social Democrats, que, segundo Gallagher, poderiam conquistar oito assentos cada.

Partidos de centro-direita da Irlanda devem voltar ao poder

247 - Laís Basilio, de 23 anos, que recentemente gerou revolta ao confessar ter mentido sobre estar com câncer para arrecadar cerca de R$ 36 mil, foi flagrada se divertindo em uma balada na noite anterior à data em que ela havia afirmado que faria um transplante de medula.&nbsp;
Laís mobilizou a comunidade brasileira na Irlanda ao longo de mais de um ano, arrecadando doações para um tratamento que nunca existiu. De acordo com jornal <a href="https://oglobo.globo.com/brasil/noticia/2024/08/23/video-brasileira-que-mentiu-sobre-cancer-e-arrecadou-dinheiro-na-irlanda-foi-a-balada-na-vespera-de-suposto-transplante.ghtml">O Globo</a>, depois que a farsa veio à tona, Laís retornou ao Brasil, mas ainda não há informações sobre a devolução do valor.

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Brasileira que mentiu sobre câncer e arrecadou dinheiro na Irlanda curtiu balada na véspera de suposto transplante

247 - O Ministério das Relações Exteriores do Brasil divulgou nota nesta quarta-feira (29) celebrando o reconhecimento do Estado da Palestina por parte da Espanha, Irlanda e Noruega. O Itamaraty disse considerar o gesto como um "notável avanço histórico que contribui para responder aos anseios de paz, liberdade e autodeterminação" do povo palestino.
Leia na íntegra: "O governo brasileiro saúda os anúncios oficiais de Espanha, Irlanda e Noruega, em 28/5, pelos quais reconhecem o Estado da Palestina, somando-se a mais de 140 outros países, dentre os quais, desde 2010, o Brasil.
O crescente número de países que reconhecem o Estado da Palestina constitui notável avanço histórico que contribui para responder aos anseios de paz, liberdade e autodeterminação daquele povo.
Ao exortar todos os demais países que ainda não o fizeram a reconhecer a Palestina como um Estado soberano, o Brasil reafirma a defesa da solução de dois Estados, com um Estado da Palestina independente e viável convivendo lado a lado com Israel, em paz e segurança, dentro das fronteiras de 1967, o que inclui a Faixa de Gaza e a Cisjordânia, tendo Jerusalém Oriental como sua capital".

'O governo brasileiro saúda Espanha, Irlanda e Noruega por reconhecerem o Estado da Palestina', diz o Itamaraty em nota

Reuters - Israel repreendeu os embaixadores de Irlanda, Noruega e Espanha nesta quinta-feira por causa do plano de seus governos de reconhecer um Estado palestino, disseram autoridades israelenses, desprezando a iniciativa como uma tentativa de "ressuscitar... políticas antigas e fracassadas".
Ao anunciar, na quarta-feira, que reconheceriam um Estado palestino em 28 de maio, os três países europeus disseram que queriam ajudar a garantir o fim da devastadora ofensiva de Israel em Gaza e retomar as negociações de paz que foram paralisadas há uma década.
Os motivos para o impasse incluem a ascensão do grupo islâmico Hamas, que governa Gaza, e a expansão dos assentamentos judaicos na Cisjordânia ocupada pelo governo israelense de extrema-direita, que se recusa a ceder aos palestinos.
A guerra, desencadeada por uma onda de assassinatos e sequestros transfronteiriços em 7 de outubro por homens armados do Hamas, aumentou a violência na Cisjordânia e reduziu ainda mais o interesse israelense na diplomacia de paz.
"Se Israel aprendeu alguma coisa nos últimos meses é que nossos filhos merecem um futuro melhor e mais seguro - não a ressurreição de políticas antigas e fracassadas criadas por formuladores cegos no exterior", disse o porta-voz do governo Avi Hyman.
"O reconhecimento de um Estado palestino não promove a paz. Ele perpetua a guerra", afirmou ele aos repórteres. "Qualquer tipo de suposta solução para o conflito israelense-palestino que comprometa a segurança de Israel não significa paz. Não haverá compromisso algum com nossa segurança."
Os três enviados foram convocados para o Ministério das Relações Exteriores em Jerusalém, onde lhes foi mostrado um vídeo inédito do Hamas levando mulheres em cativeiro, segundo as autoridades.
Israel também convocou seus próprios embaixadores em Dublin, Oslo e Madri para consultas.
Algumas outras potências ocidentais afirmam que o reconhecimento de um Estado palestino deve seguir as negociações.

Um estudante que apoia o Hamas segura uma bandeira palestina em um comício na Universidade Birzeit, na cidade de Ramallah, na Cisjordânia ocupada, 26 de abril de 2016

Israel repreende embaixadores da Irlanda, Noruega e Espanha por apoio à criação de Estado Palestino

247 - O presidente Lula (PT) celebrou nesta quinta-feira (23), por meio de rede social, a <a href="https://www.brasil247.com/mundo/europeus-reconhecem-estado-da-palestina-israel-retira-diplomatas-logo-apos-a-decisao">decisão dos governos da Espanha, Noruega e Irlanda</a> de reconhecer o Estado palestino independente.
Segundo Lula, a decisão é "histórica", "faz justiça" e contribui para a "paz e estabilidade" no Oriente Médio. "A decisão conjunta de Espanha, Noruega e Irlanda de reconhecer a Palestina como um Estado é histórica por duas razões. Faz justiça em relação ao pleito de um todo um povo, reconhecido por mais de 140 países, por seu direito à autodeterminação. Além disso, essa decisão terá efeito positivo em apoio aos esforços por uma paz e estabilidade na região. Isso só ocorrerá quando for garantida a existência de um Estado Palestino independente". 
O presidente ainda lembrou que "o Brasil foi um dos primeiros países na América Latina a assumir essa posição, quando em 2010 de reconhecer o Estado da Palestina nas fronteiras de 1967, o que inclui a Faixa de Gaza e a Cisjordânia, tendo Jerusalém Oriental como sua capital".
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">A decisão conjunta de Espanha, Noruega e Irlanda de reconhecer a Palestina como um Estado é histórica por duas razões. Faz justiça em relação ao pleito de um todo um povo, reconhecido por mais de 140 países, por seu direito à autodeterminação. Além disso, essa decisão terá efeito…— Lula (@LulaOficial) <a href="https://twitter.com/LulaOficial/status/1793631538854141997?ref_src=twsrc%5Etfw">May 23, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Lula celebra reconhecimento da Palestina por países europeus e diz que decisão contribui para a "paz e estabilidade na região"

(Sputnik) - Dublin reconhecerá a Palestina como um Estado ainda em maio, embora as datas específicas sejam anunciadas após todos os detalhes serem acordados entre as partes envolvidas na iniciativa, disse o ministro das Relações Exteriores da Irlanda, Micheal Martin, nesta quarta-feira (15).&nbsp;
Na semana passada, a emissora irlandesa RTE informou que Irlanda, Espanha, Eslovênia e Malta estavam considerando reconhecer o Estado palestino em 21 de maio. O ministro das Relações Exteriores da Espanha, José Manuel Albares, não confirmou os relatos, mas sinalizou que a decisão fundamental já havia sido tomada.
"Reconheceremos o Estado da Palestina antes do final do mês. A data específica ainda é incerta, pois ainda estamos em discussões com alguns países em relação ao reconhecimento conjunto do estado palestino", disse Martin à rádio Newstalk.
A data ficará clara "nos próximos dias", mas o reconhecimento ocorrerá "certamente" antes do final do mês, acrescentou o ministro irlandês.
"Hoje terei mais consultas com alguns ministros das relações exteriores em relação aos detalhes específicos finais desta questão", acrescentou Martin.
Em março, vários Estados-membro da União Europeia anunciaram sua disposição de dar os primeiros passos para o reconhecimento do Estado palestino. Israel disse na época que tal movimento apenas encorajaria o terrorismo e diminuiria as chances de resolver o conflito de décadas por meio de negociações.
Atualmente, a Palestina é reconhecida por nove Estados-membros da UE. Oito países - Bulgária, Chipre, República Tcheca, Hungria, Malta, Polônia, Romênia e Eslováquia - tomaram essa medida em 1988, antes de aderirem ao bloco, e a Suécia o fez em 2014.

Irlanda irá reconhecer a Palestina como Estado até o final de maio, diz chanceler

DUBLIN (Reuters) - A Irlanda está próxima de reconhecer formalmente o Estado Palestino e quer fazê-lo juntamente com a Espanha e outras nações que pensam da mesma forma, disse nesta sexta-feira o novo primeiro-ministro, Simon Harris, após se encontrar com seu colega espanhol.
Espanha e Irlanda, que há tempos advogam pelos direitos dos palestinos, anunciaram no mês passado, junto com Malta e Eslovênia, que trabalharão juntas para reconhecer o Estado palestino. Os esforços vêm em um momento no qual a ofensiva de Israel na Faixa de Gaza continua aumentando o número de mortos do lado palestino, o que tem atraído mais pedidos de um cessar-fogo e uma paz duradoura na região.
“Deixe eu dizer nesta noite que nossa avaliação é que esse momento está muito mais próximo e queremos fazer isso de forma conjunta”, disse Harris ao se encontrar com Pedro Sánchez, o primeiro premiê a visitar Dublin desde que Harris assumiu como primeiro-ministro, nesta semana.
“Quando tomarmos essa atitude, gostaríamos de fazê-la com o máximo de participação possível, para dar peso à decisão e enviar uma forte mensagem. O povo de Israel merece um futuro seguro e pacífico, assim como o povo da Palestina. Soberania igual, respeito igual”, acrescentou.
Israel disse aos quatro países da União Europeia que se comprometeram em reconhecer a Palestina que tal iniciativa seria um “prêmio pelo terrorismo” e reduziria as chances de obtenção de uma solução negociada para o conflito, que já dura gerações.
O encontro com Harris foi parte de uma série de reuniões planejadas por Sánchez, nesta semana, com colegas da UE, para pressionar pelo reconhecimento do Estado Palestino.
Sánchez afirmou, após um encontro mais cedo nesta sexta-feira em Oslo com seu colega norueguês, Jonas Gahr Store, que há “claros sinais” na Europa de que os países da região estão prontos para reconhecer um Estado palestino.
Sánchez já afirmou que até julho espera estender o reconhecimento espanhol aos palestinos.
O ministro das Relações Exteriores da Irlanda, Michael Martin, afirmou nesta semana que está se preparando para levar ao governo uma proposta formal de reconhecimento.
Desde 1988, 139 dos 193 membros da Organização das Nações Unidas (ONU) já reconheceram o Estado palestino.

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