247 - A Ambipar anunciou nesta terça-feira (17), por meio de Fato Relevante, uma parceria com a BWP Florestal, empresa de serviços florestais assessorada pelo Itaú BBA, para desenvolver um projeto de regeneração ambiental no Vale do Paraíba, estado do Rio de Janeiro. A iniciativa visa recompor ecossistemas florestais e fortalecer a biodiversidade local, com ênfase também no desenvolvimento socioeconômico da região.
O projeto contempla a criação de 100 km de corredores ecológicos destinados a conectar fragmentos florestais com parques e unidades de conservação da região. Essa estratégia busca restaurar a conectividade ecológica, facilitando o deslocamento de animais e promovendo a regeneração de áreas degradadas. A ação é crucial para preservar mais de 20 espécies ameaçadas de extinção.
Outro objetivo é a mitigação das mudanças climáticas por meio do sequestro de carbono. A estimativa é que o projeto remova cerca de 6 milhões de toneladas de CO2 equivalente da atmosfera.
Com a parceria, estima-se que cerca de 400 moradores da região sejam diretamente empregados nas atividades do projeto, abrangendo desde a recuperação florestal até a manutenção das áreas regeneradas. 
“A integração entre natureza, economia e comunidades locais que a parceria entre Ambipar, BWP e Itaú BBA promove, reforça o nosso compromisso com a preservação dos recursos naturais e a regeneração ambiental. Com esta iniciativa queremos diminuir os impactos das mudanças climáticas, que já são sentidos em diversas partes do mundo. Este é um avanço significativo com ações concretas que irão gerar impactos positivos e duradouros na região do Vale do Paraíba, no Rio de Janeiro”, comenta Tercio Borlenghi Junior, CEO da Ambipar.

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Brasil Sustentável

Projeto visa regeneração ambiental do Vale do Paraíba, no Rio de Janeiro

247 - O Itaú Unibanco informou formalmente à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) a descoberta de um esquema de desvio de recursos liderado por Alexsandro Broedel, ex-vice-presidente financeiro do banco. A denúncia, inicialmente divulgada pelo <a href="https://valor.globo.com/financas/noticia/2024/12/11/ita-diz-que-de-40-pareceres-contratados-por-ex-cfo-foram-entregues-apenas-20.ghtml">Valor Econômico</a>, indica que Broedel utilizou empresas associadas para desviar fundos por meio de contratos de consultoria técnica com a companhia de Eliseu Martins.
Conforme relatório enviado à CVM, entre 2019 e 2024, o banco contratou 40 pareceres técnicos, totalizando R$ 13,225 milhões. No entanto, auditorias internas apontaram que apenas metade desses pareceres foi efetivamente entregue. Outros 16 documentos não foram encontrados e quatro não chegaram a ser realizados, resultando em significativas perdas financeiras. “A companhia esclarece que, após uma rigorosa apuração interna, concluiu que Alexsandro Broedel Lopes, seu ex-administrador, infringiu o Código de Ética do Itaú Unibanco ao realizar atividade externa remunerada incompatível com seu cargo e ao manter vínculo societário com um fornecedor técnico-contábil do grupo”, afirmou o banco.
As investigações internas identificaram que Broedel desviou cerca de R$ 4,860 milhões através de uma empresa intermediária. Esses recursos eram pagos à empresa de Eliseu Martins e repassados ao ex-CFO, correspondendo a uma média de 37% dos valores contratados. Em um dos episódios mais graves, R$ 750 mil foram transferidos por cinco pareceres contratados em maio de 2024, dos quais apenas um foi finalizado.
Resposta de Eliseu Martins - Eliseu Martins, reconhecido consultor técnico, negou qualquer envolvimento ilícito. Ele garantiu que todos os serviços foram entregues, à exceção de quatro pareceres pagos antecipadamente. “Há vários materiais suporte das consultorias que foram feitos sem formalidade, algo de que me arrependo agora, dada a má-fé da interpretação dada pelo banco. Mas são serviços efetivamente prestados, como todos os que fiz ao Itaú”, defendeu-se Martins.
Repercussão no mercado - Alexsandro Broedel desligou-se do Itaú em julho de 2024 e foi anunciado como chefe de contabilidade do Santander na Espanha a partir de 2025. O banco espanhol ainda não se pronunciou sobre o caso, mas Broedel já iniciou sua transição para a nova função. As investigações sobre suas condutas tiveram início após sua saída, levando o Itaú a encerrar definitivamente qualquer vínculo com o ex-executivo em setembro de 2024, durante seu período de “garden leave”.
O escândalo trouxe à tona discussões sobre governança corporativa e a necessidade de mecanismos de controle interno mais robustos nas instituições financeiras. O Itaú reafirmou seu compromisso com a ética e declarou que continuará colaborando com as autoridades para esclarecer os fatos e implementar medidas preventivas contra práticas semelhantes.

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Economia

Itaú detalha suposta corrupção de ex-CFO e apresenta relatório à CVM

247 - A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) instaurou nesta segunda-feira (9) um processo administrativo para apurar informações relacionadas ao Itaú, questionando a instituição sobre notícias, fatos relevantes e comunicados divulgados recentemente. As informações são do Metrópoles.
No último sábado (7), o banco tornou públicas acusações contra Alexsandro Broedel, ex-diretor financeiro, e Eliseu Martins, especialista em contabilidade.
No processo, a Gerência de Acompanhamento de Empresas da CVM solicitou esclarecimentos sobre notícias divulgadas na imprensa envolvendo uma ação civil contra Broedel e Martins.&nbsp;
A ação alega a existência de uma sociedade e transferências financeiras entre os dois, que teriam gerado benefícios financeiros ao ex-executivo do Itaú. O banco tem até amanhã para responder à autarquia.
Segundo o Itaú (ITUB4), Alexsandro Broedel teria agido em violação às políticas internas, à legislação e à regulamentação aplicável. Em processo protocolado na Justiça de São Paulo, o banco alega que o ex-diretor financeiro aprovou a contratação de pareceres no valor total de R$ 13,255 milhões nos últimos cinco anos para uma empresa na qual Eliseu Martins e seu filho, Eric Martins, são sócios.

CVM investiga denúncias de corrupção no Itaú

<a href="https://www.infomoney.com.br/business/10-respostas-para-entender-o-caso-broedel-ex-executivo-do-itau-suspeito-de-corrupcao/">Infomoney </a>- Nos últimos dias, o Itaú esteve no centro do noticiário econômico por uma suspeita de corrupção cometida por um dos executivos do banco.
Alexsandro Broedel, que foi diretor financeiro do Itaú até julho, é acusado de ter cometido “grave conflito de interesses”.
O banco informou neste sábado (7) que vai à Justiça contra Broedel e que informou a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e ao Banco Central (BC) sobre as suspeitas, que envolvem desvio de mais de R$ 10 milhões.
Confira o que se sabe até o momento sobre o caso Broedel:
<h2>O que o Itaú Unibanco descobriu sobre seu ex-diretor financeiro, Alexsandro Broedel?</h2>
 
O Itaú Unibanco detectou a suposta atuação em conflito de interesses de Alexsandro Broedel após sua saída do banco, incluindo a omissão de uma sociedade com o professor de contabilidade Eliseu Martins, cujos serviços ele autorizou o Itaú a contratar.
<h2>Quando Broedel deixou o Itaú e para onde foi?</h2>
Broedel saiu do Itaú em julho e assumiu um cargo na direção do Grupo Santander, na Espanha.
<h2>Qual foi o resultado da investigação interna do Itaú?</h2>
A investigação revelou que Broedel era sócio de Eliseu Martins em uma empresa que recebeu transferências de outra contratada pelo banco, em valores compatíveis com os pagos pelo Itaú entre 2019 e 2024.
<h2>Quais são as regras do Itaú em relação a conflitos de interesse?</h2>
O Itaú exige que todos os executivos respondam a um questionário anual sobre sociedades com fornecedores. Se um executivo tiver tal sociedade, ele não pode decidir sobre o relacionamento do banco com seus sócios.
<h2>O que o Itaú fez após descobrir os supostos conflitos de interesse?</h2>
O Itaú informou ao Banco Central e à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sobre os fatos e iniciou uma investigação que levou à revisão dos balanços do período pela auditoria independente, PwC.
<h2>Quais foram as alegações contra Broedel?</h2>
Broedel foi acusado de ter violado políticas internas e agido em grave conflito de interesses ao aprovar pagamentos a um fornecedor com quem teria vínculos, totalizando cerca de R$ 10,45 milhões nos últimos quatro anos.
<h2>O que o Itaú pretende fazer a respeito das acusações?</h2>
O Itaú considera entrar com uma ação civil contra Broedel e Eliseu Martins, buscando reparação de danos.
<h2>O que o Itaú descobriu sobre os pagamentos feitos a Martins?</h2>
O Itaú descobriu que Broedel teria contratado cerca de 40 pareceres da empresa de Martins, totalizando R$ 13,26 milhões, e que ele não informou ao banco sobre sua relação com Martins.
<h2>Quais medidas o Itaú tomou em relação aos pagamentos feitos a Broedel?</h2>
O Itaú protocolou um protesto interruptivo de prescrição e pediu a anulação da aprovação das contas de Broedel entre 2021 e 2023, além de buscar indenizações por valores pagos indevidamente.
<h2>Como Broedel se defendeu em relação às alegações de irregularidades?</h2>
Broedel afirmou que as transferências recebidas eram entre sócios e expressou estranheza sobre as acusações surgirem somente após sua renúncia e antes de assumir um cargo no Santander.

10 respostas para entender o caso Broedel, ex-executivo do Itaú suspeito de corrupção

247 – A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) deve abrir nos próximos dias um processo administrativo para investigar denúncias feitas pelo Itaú Unibanco contra o ex-CFO da instituição, Alexsandro Broedel, e Eliseu Martins, um dos maiores especialistas em contabilidade do país. A informação foi <a href="https://valor.globo.com/financas/noticia/2024/12/07/cvm-deve-abrir-processo-administrativo-sobre-caso-ita-nos-prximos-dias.ghtml">divulgada pelo jornal Valor Econômico</a>, que revelou detalhes sobre o caso e os desdobramentos em curso.
Segundo a reportagem, representantes do Itaú se reuniram na sexta-feira (6) com a área técnica da CVM para discutir a gravidade do caso e alertar sobre possíveis impactos no mercado de capitais. O banco acusa Broedel de supostamente se beneficiar financeiramente por meio de uma engenharia financeira que envolvia contratos com a empresa de Martins e transferências entre outras sociedades, gerando vantagens para o ex-executivo.
<h3>Denúncias e apurações preliminares</h3>
As investigações conduzidas pelo Itaú apontaram que Broedel contratava pareceres da empresa de Martins e, por meio de um esquema financeiro complexo, recebia parte dos valores envolvidos. O banco já acionou a Justiça, protocolando uma ação civil no Tribunal de Justiça de São Paulo, além de convocar uma assembleia de acionistas na quinta-feira (5), onde foi decidido pedir a anulação da aprovação de contas do ex-CFO. O Itaú também comunicou o Banco Central três vezes desde o início das apurações, reforçando a gravidade do caso.
De acordo com fontes consultadas pelo Valor, a CVM não precisa ser provocada por nenhuma das partes para iniciar investigações e pode agir de ofício caso identifique indícios de crimes ou infrações à legislação societária. Nesse momento, a autarquia deve requisitar documentos internos, ouvir os representantes da empresa e, se necessário, acessar o processo judicial para embasar o inquérito.
<h3>Possíveis desdobramentos</h3>
Advogados especializados na área societária avaliam que o processo administrativo pode avançar rapidamente, dado que o Itaú já realizou apurações internas e tomou medidas legais. Caso sejam encontradas evidências suficientes, a CVM poderá instaurar um processo administrativo sancionador, com a possibilidade de aplicar sanções severas por violações das normas do mercado de capitais.
O caso pode ainda ser levado à esfera criminal. Segundo fontes próximas às investigações, há indícios de crimes como gestão fraudulenta, lavagem de dinheiro e associação criminosa. O Ministério Público Federal poderá ser acionado para dar prosseguimento às denúncias.
<h3>Posição oficial da CVM</h3>
Procurada pela reportagem do Valor Econômico, a CVM informou que acompanha e analisa todas as informações e movimentações envolvendo companhias abertas, tomando as medidas cabíveis quando necessário. No entanto, a autarquia não comenta casos específicos.
O desenrolar das investigações promete impactos significativos no mercado de capitais, envolvendo não apenas o futuro dos acusados, mas também a governança corporativa do Itaú Unibanco, uma das maiores instituições financeiras do país.

CVM deve investigar denúncias de corrupção contra ex-diretor do Itaú

247 - O Itaú Unibanco entrou com uma ação judicial contra Alexsandro Broedel, ex-diretor financeiro da instituição, e Eliseu Martins, especialista em contabilidade. A denúncia, inicialmente publicada pelo Pipeline, expôs um suposto esquema de corrupção envolvendo pareceres técnicos e repasses financeiros considerados irregulares. Segundo a investigação interna do banco, Broedel teria recebido cerca de R$ 4,86 milhões em pagamentos suspeitos provenientes de Martins e empresas associadas, relata o <a href="https://valor.globo.com/financas/noticia/2024/12/07/itau-processa-ex-cfo-broedel-e-seu-socio-em-acusacao-sobre-pareceres-veja-bastidores-da-investigacao.ghtml">Valor Econômico</a>. 
De acordo com a denúncia, Broedel teria contratado pareceres técnicos de uma consultoria ligada a Martins e, por meio de uma estrutura financeira complexa, parte dos valores retornaria para ele. "Identificamos graves violações do Código de Ética da instituição, incluindo a manutenção de sociedade com fornecedor técnico-contábil não declarada aos nossos controles internos", declarou o Itaú em nota oficial. A apuração revelou ainda que 16 pareceres técnicos pagos não foram localizados, enquanto outros quatro foram contratados com pagamento antecipado, mas nunca entregues.
Investigação e medidas judiciais - O caso começou a ser investigado em julho de 2024, após Broedel pedir demissão para assumir uma posição no Santander, na Espanha. Durante o chamado "garden leave" — período de transição pós-demissão —, surgiram denúncias internas sobre sua possível atuação em consultorias externas, prática vedada pelo banco.
Uma auditoria interna confirmou que Broedel e Martins eram sócios ocultos na empresa Broedel Consultores Associados, cuja existência não havia sido informada ao Itaú. Entre 2019 e 2023, a consultoria de Martins recebeu R$ 13,25 milhões do banco, montante aprovado pelo próprio Broedel. Transferências financeiras entre empresas ligadas a Martins e contas pessoais de Broedel reforçaram as suspeitas de um esquema de repasses ilícitos.
Além do processo civil, o banco notificou o Banco Central e o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), buscando a responsabilização judicial e administrativa dos envolvidos.
Defesa e contradições - Broedel nega qualquer irregularidade. "Os serviços mencionados eram públicos e do conhecimento do Itaú. Causa estranheza que tais suspeitas surjam somente após a renúncia do executivo para assumir um cargo de alto escalão em um concorrente direto", afirmou sua assessoria em nota oficial. O ex-diretor financeiro também informou que tomará medidas judiciais para contestar as acusações.
Eliseu Martins, também mencionado na denúncia, ainda não se manifestou sobre o caso.
Impactos no setor financeiro - A denúncia surge em um momento delicado para o Itaú, que recentemente afastou Eduardo Tracanella, diretor de marketing, por uso indevido de cartão corporativo. O banco, contudo, assegurou que os dois casos não estão relacionados.
O processo judicial, que tramita no Tribunal de Justiça de São Paulo sob o número 1194303-51.2024.8.26.0100, busca o ressarcimento de mais de R$ 11 milhões pagos por serviços técnicos não entregues. O Itaú também pretende anular as aprovações de contas feitas por Broedel durante sua gestão.
Possíveis desdobramentos criminais - Se os fatos forem comprovados, o Ministério Público Federal poderá apresentar denúncias por crimes como gestão fraudulenta, lavagem de dinheiro e associação criminosa. O Itaú reforçou que continuará colaborando com as autoridades, reiterando seu "compromisso com ética e transparência" e garantindo que nenhuma falha estrutural interna comprometeu suas operações.

Itaú processa ex-executivo por corrupção interna

247 – O Itaú Unibanco negou nesta terça-feira (3) quaisquer rumores de corrupção na área de publicidade do banco e esclareceu que a demissão de Eduardo Tracanella foi motivada exclusivamente pelo uso indevido do cartão corporativo. A informação foi <a href="https://valor.globo.com/empresas/marketing/noticia/2024/12/03/ita-confirma-que-tracanella-foi-demitido-por-uso-indevido-do-carto-corporativo.ghtml">antecipada pelo Valor PRO</a> na noite de segunda-feira (2).
Em nota ao Valor, o Itaú afirmou que "repudia as alegações infundadas de irregularidades de verbas publicitárias" e reiterou que atua "de forma ética e íntegra como um dos maiores anunciantes do país". O banco destacou que a demissão não está ligada a contratos negociados pelo executivo e que nenhuma irregularidade foi detectada nesse sentido.
Tracanella, que esteve no Itaú por 27 anos e ocupava uma posição de destaque no marketing, foi responsável por grandes iniciativas neste ano, incluindo os eventos comemorativos dos 100 anos do banco, como o show de Madonna em Copacabana e uma leitura de Simone de Beauvoir por Fernanda Montenegro no Ibirapuera.
Segundo fontes próximas ao banco, os gastos pessoais feitos por Tracanella com o cartão corporativo não eram recorrentes, mas foram considerados inadequados pela área de compliance, sendo identificados durante auditorias internas de rotina.
O executivo ainda não se manifestou sobre o caso.

Itaú nega rumores sobre corrupção na área de publicidade

247 – Eduardo Tracanella, diretor de marketing do Itaú Unibanco por 27 anos, foi demitido por uso indevido do cartão corporativo, conforme <a href="https://valor.globo.com/empresas/marketing/noticia/2024/12/02/executivo-de-marketing-do-ita-foi-demitido-apurou-o-valor.ghtml">apurou o Valor Econômico</a>. O banco confirmou a saída em nota oficial na última segunda-feira (2), mas não detalhou as razões específicas. "O Itaú Unibanco confirma que Eduardo Tracanella não faz mais parte do quadro de diretores da organização. O banco agradece sua dedicação ao longo de tantos anos e sua contribuição na construção de uma das marcas mais admiradas do país", declarou a instituição.
A decisão foi comunicada internamente por Sérgio Fajerman, diretor executivo de Recursos Humanos, em uma reunião com a equipe de marketing. Segundo o Valor Econômico, Fajerman destacou que a regra sobre o uso do cartão corporativo deve ser aplicada igualmente a todos. "Se fosse qualquer outra pessoa, a mesma medida seria tomada", teria afirmado.
A saída de Tracanella pegou de surpresa muitos dos superintendentes, que teriam sido informados pela imprensa. A ausência do executivo nas últimas edições do "Live entre Líderes", um encontro mensal entre o presidente Milton Maluhy e os funcionários, já havia gerado estranhamento. Tradicionalmente, Tracanella era o mediador do evento.
No LinkedIn, Tracanella anunciou sua saída destacando o legado deixado na marca. "Digo adeus depois de liderar, por mais de duas décadas, o marketing da marca mais valiosa do Brasil e, como ato final, liderar a histórica celebração de 100 anos e o lançamento da nova marca dessa empresa singular e feita de futuro", escreveu. Ele ainda mencionou a importância de dedicar mais tempo à família após um ano intenso de celebrações pelo centenário do banco.
Ao ser questionado pelo Valor Econômico sobre o motivo de sua saída, Tracanella limitou-se a afirmar: "O motivo de minha saída é o que eu e o banco divulgamos. Não tenho como opinar em cima de especulações como essa."

Itaú demite diretor de marketing por uso indevido do cartão corporativo

SÃO PAULO (Reuters) - O Itaú Unibanco elevou nesta segunda-feira sua projeção para crescimento da carteira de crédito em 2024 após registrar lucro líquido superior às expectativas de analistas no terceiro trimestre, conforme relatório de resultados.
O Itaú encerrou o terceiro trimestre com um lucro líquido gerencial de 10,675 bilhões de reais, uma alta de 18% ante o desempenho no mesmo período de 2023.
Projeções compiladas pela LSEG apontavam lucro líquido de 10,359 bilhões de reais no período para o maior banco brasileiro em ativos.
O banco manteve a maioria de suas projeções para 2024, que incluem custo do crédito entre 33,5 bilhões e 36,5 bilhões de reais e crescimento da margem financeira com clientes entre 4,5% e 7,5%, exceto a previsão para expansão da carteira de crédito, que passou de 6,5% a 9,5% para entre 9,5% e 12,5%.
A margem financeira do Itaú aumentou 8,5% ano a ano, para 28,5 bilhões de reais, com a margem com clientes totalizando 27,5 bilhões de reais (+7,4%) e margem com o mercado alcançando 1,06 bilhão de reais (+47,7%).
As receitas com prestação de serviço no terceiro trimestre aumentaram 5% na comparação anual, enquanto as decorrentes de operações de seguros subiram 15%.
O retorno recorrente gerencial anualizado sobre o patrimônio líquido médio consolidado totalizou 22,7%, de 21,1% um ano antes e 22,4% no segundo trimestre de 2024. Apenas na operação Brasil, ficou em 23,8%.
Na semana passada, o Bradesco divulgou uma alta de 13,1% no lucro líquido recorrente no terceiro trimestre, a 5,2 bilhões de reais, enquanto Santander Brasil mostrou aumento de 34,3%, a 3,66 bilhões de reais.
O Bradesco apurou um retorno sobre o patrimônio médio (ROAE) de 12,4% e o Santander Brasil registrou 17%.
Ainda entre os incumbentes, o Banco do Brasil divulga seu desempenho trimestral no próximo dia 13, após o fechamento do mercado.
Conforme os dados divulgados nesta segunda-feira pelo Itaú, a carteira de crédito do banco somou 1,28 trilhão de reais no final de setembro, de 1,25 trilhão de reais ao final do segundo trimestre e de 1,16 trilhão de reais um ano antes.
A carteira da pessoa física subiu 5,1% ano a ano, enquanto a de micro, pequenas e médias empresas mostrou aumento de 12,3% e a de grandes empresas apurou elevação de 14,4%. Na base trimestral, houve altas de 2,5%, 4,1% e 0,7%, respectivamente.
O índice de inadimplência acima de 90 dias total ficou em 2,6%, de 3,0% um ano antes e 2,7% no trimestre imediatamente anterior. O custo do crédito somou 8,25 bilhões de reais, queda de 11,0% ano a ano e de 6,4% ante o segundo trimestre.
A redução do custo do crédito ocorreu "em função da menor despesa de provisão para créditos de liquidação duvidosa em todos os segmentos", afirmou o banco, que destacou em relatório impacto positivo de 500 milhões de reais devido a um "cliente específico do segmento de grandes empresas", sem especificar.
Analistas já aguardavam um potencial ganho para o Itaú à medida que a Americanas, em recuperação judicial, começa a pagar seus credores.
Na visão do Citi, o resultado marca um trimestre "bem equilibrado" para o Itaú. Os analistas classificaram os resultados como "sólidos", fazendo referência à revisão para cima da projeção de crescimento da carteira de crédito.
Executivos do Itaú realizam videoconferência sobre o balanço com analistas na terça-feira, a partir das 10h.

Itaú tem lucro forte e projeta expansão da carteira de crédito

247 - O Itaú Unibanco revisou suas projeções econômicas para o Brasil e agora estima que o crescimento do PIB em 2024 será de 3%, uma revisão significativa em relação à previsão anterior de 2,5%, informa Míriam Leitão, do jornal <a href="https://oglobo.globo.com/blogs/miriam-leitao/post/2024/09/itau-eleva-projecao-de-juros-para-1175percent-e-do-crescimento-do-pib-para-3percent-este-ano.ghtml">O Globo</a>. Para 2025, a instituição também elevou sua expectativa de alta do PIB de 1,8% para 2%.&nbsp;
No entanto, o cenário também inclui uma previsão de aumento nas taxas de juros. O banco espera que o ciclo de alta da Selic comece ainda este mês, com a taxa chegando a 11,75% até o final do ano. Além disso, o Itaú projeta que a Selic possa atingir 12% em janeiro de 2025, com uma possível redução ao longo do ano seguinte, fechando em 11% até o final de 2025. O economista-chefe do Itaú, Mário Mesquita, em entrevista com jornalistas nesta quarta-feira (11), sugeriu que, se estivesse no comando do Banco Central, optaria por um aumento mais agressivo dos juros e um ciclo de alta mais curto.
O banco também revisou sua projeção para a taxa de câmbio, que agora está prevista para R$ 5,40 em 2024 e R$ 5,20 em 2025, abaixo da previsão anterior de R$ 5,50 para ambos os anos. Essa revisão reflete uma expectativa de aumento no diferencial de juros, devido a um potencial ciclo de cortes mais agressivo pelo Federal Reserve (Fed) dos EUA e a elevação das taxas pelo Banco Central do Brasil (BCB), o que pode beneficiar a moeda brasileira no médio prazo.
A previsão de inflação foi mantida em 4,2% para 2024 e reduzida para 4,1% em 2025, ligeiramente abaixo da previsão anterior de 4,2%.

Itaú revisa previsão e vê crescimento de 3% em 2024

247 – Sob o impacto direto das políticas econômicas implementadas pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva, 21 ações listadas em índices da B3, como Ibovespa (IBOV), Índice de Dividendos (IDIV), Small Caps (SMLL) e IBRX-100 (IBRX-100), alcançaram máximas históricas em agosto, como <a href="https://www.infomoney.com.br/mercados/21-acoes-que-chegaram-a-maximas-historicas-em-agosto/">reporta o Infomoney</a>. De acordo com o estudo da Elos Ayta, 18 desses ativos atingiram seu ápice entre os dias 12 e 16 de agosto, refletindo a confiança dos investidores nas medidas econômicas adotadas pelo atual governo. O levantamento incluiu dados até a última sexta-feira, 16 de agosto, destacando empresas como Ambipar (AMBP3) e Embraer (EMBR3).
Além disso, o Ibovespa registrou um marco histórico ao ultrapassar os 135 mil pontos, impulsionado pelas performances positivas da Vale e do Bradesco e pelo otimismo global em Wall Street, conforme informações da Reuters. Nesse contexto, o índice avançava 0,95%, alcançando 135.230,66 pontos, com picos de até 135.349,94 pontos, estabelecendo um novo recorde intradiário.
Em paralelo, oito das 21 ações monitoradas registraram o maior volume financeiro médio diário dos últimos 12 meses. Dentre elas, Itaú Unibanco (ITUB4), WEG (WEGE3) e JBS (JBSS3) se destacaram, com a Ambipar liderando as altas de agosto com um impressionante ganho de 54,24%. Setores como Água &amp; Saneamento e Energia Elétrica também se destacaram, mostrando a diversidade e a força do mercado acionário brasileiro em reação às políticas do governo.
Nos Estados Unidos, a antecipação de uma redução nos juros pelo Federal Reserve ajudou a manter o ambiente positivo, com o S&amp;P 500 subindo 0,45%. No Brasil, a temporada de balanços geralmente positiva e a expectativa de cortes nas taxas de juros também alimentaram a valorização do Ibovespa, que já soma uma alta de 5,94% em agosto.
As projeções do Itaú BBA indicam que, se o Ibovespa conseguir se manter acima dos 134.400 pontos por pelo menos três sessões consecutivas, isso confirmará a resiliência do mercado e poderá abrir caminho para novas máximas, com objetivos futuros de 137.000, 141.000 e até 150.000 pontos, ressaltando o impacto positivo das iniciativas econômicas do governo Lula sobre o mercado acionário nacional.

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva
22/07/2024
REUTERS/Andressa Anholete

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Empresas brasileiras obtêm valorização recorde com a euforia trazida por Lula

247 – De acordo com um estudo realizado por economistas do banco Itaú, <a href="https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2024/08/brasileiro-perdeu-r-239-bi-com-apostas-em-12-meses-diz-itau.shtml">reportado pela Folha de S. Paulo</a>, os apostadores brasileiros tiveram uma perda líquida de R$ 23,9 bilhões no período entre junho de 2023 e junho de 2024. O cálculo foi feito com base no balanço de pagamentos do Banco Central, que recentemente alterou sua metodologia de registro, conforme detalhado pelos analistas Luiz Cherman e Pedro Duarte.
Os apostadores pagaram um total de R$ 68,2 bilhões em apostas e taxas de serviço, enquanto receberam de volta R$ 44,3 bilhões. A mudança na metodologia do Banco Central reclassificou o dinheiro gasto com jogo para as categorias de "serviços culturais, pessoais e recreativos" e "renda secundária". Essa alteração levou a um aumento significativo nos valores registrados sob essas rubricas.
Antes da mudança, os gastos com serviços culturais, pessoais e recreativos totalizavam R$ 3,3 bilhões em um período de 12 meses. Após a alteração, essa cifra saltou para R$ 47,4 bilhões. Os economistas estimam que o montante efetivamente gasto com apostas foi de R$ 44,1 bilhões. As entradas, por sua vez, que eram de R$ 9,5 bilhões antes da mudança, aumentaram para R$ 53,7 bilhões, sendo que os prêmios distribuídos foram estimados em R$ 44,3 bilhões.
Segundo o estudo do Itaú, a taxa de serviço, que fica em torno de 20%, representa a verdadeira receita dos sites de apostas. Essas taxas são deduzidas antes que o dinheiro seja distribuído entre os vencedores. A análise também revela que, apesar das preocupações, os gastos com apostas não tiveram um impacto negativo significativo sobre o desempenho das empresas varejistas.

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