247 - A Arquidiocese de São Paulo anunciou &nbsp;o arquivamento de uma investigação aberta em fevereiro para apurar denúncias de abuso sexual contra o padre Júlio Lancellotti, informa a <a href="https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painel/2024/11/arquidiocese-de-sp-arquiva-investigacao-sobre-padre-julio-lancellotti.shtml">Folha de S. Paulo</a>. Segundo a instituição, a Comissão Arquidiocesana de Tutela contra Abusos de Menores e Adultos Vulneráveis conduziu uma série de entrevistas com as supostas vítimas, além de ouvir o próprio padre. Contudo, “não foi possível confirmar a verossimilhança” das acusações, levando a Cúria Metropolitana a encerrar o caso.
Em comunicado oficial, a Arquidiocese detalhou o processo de apuração: “A Comissão Arquidiocesana de Tutela chamou e ouviu todas as pessoas que alegaram, através de órgãos de imprensa, terem sido vítimas de abusos cometidos pelo referido padre, que também foi ouvido”. Após a etapa inicial, uma Comissão de Investigação Prévia foi criada para aprofundar as denúncias. Ao fim dos trabalhos, a investigação foi arquivada por não haver comprovação de veracidade das alegações.
Esta é a segunda vez que o nome de Lancellotti é investigado pela Igreja e posteriormente inocentado. Em 2020, após a circulação de um vídeo de conteúdo sexual sem autenticidade comprovada e que supostamente envolvia o padre, a Arquidiocese também concluiu a apuração sem evidências de materialidade, levando ao arquivamento do caso. Na ocasião, o Ministério Público de São Paulo avaliou as denúncias e optou por não instaurar uma ação penal.
A situação de Lancellotti, que é responsável pela paróquia São Miguel Arcanjo, na Mooca, e coordena a Pastoral do Povo da Rua, também repercutiu na Câmara Municipal de São Paulo. Em abril deste ano, o vereador Rubinho Nunes (União) apresentou um pedido para a instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) voltada à conduta do padre, alegando a existência de provas “contundentes” contra o religioso. Inicialmente, a proposta de CPI mirava a atuação de ONGs na região da cracolândia, no centro de São Paulo, mas acabou sendo redirecionada para focar especificamente em Lancellotti.
No entanto, a iniciativa não avançou e segue sem previsão para retomada. O padre sempre negou as acusações, reiterando em nota que as alegações “são completamente falsas, inverídicas”, e mantendo sua atuação social com pessoas em situação de rua.

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Arquidiocese de SP arquiva investigação sobre padre Júlio Lancellotti

247 - A Prefeitura de São Paulo afastou três agentes da Guarda-Civil Metropolitana (GCM) que agrediram um morador de rua com socos e chutes em uma abordagem no viaduto do Glicério, na região central da cidade, <a href="https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2024/07/prefeitura-de-sp-afasta-guardas-civis-que-agrediram-morador-de-rua.shtml">informa a Folha de S. Paulo</a>. A ocorrência foi registrada em vídeo e viralizou nas redes sociais após publicação do padre Julio Lancelotti, coordenador da Pastoral Povo na Rua.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana afirmou em nota que já iniciou os procedimentos disciplinares. “Após o rito legal, a punição será determinada conforme regramento da instituição", diz o documento. Os registros do caso mostram que um dos guardas chegou a apontar uma arma na direção das pessoas que filmavam e ordenou que todos saíssem do local.
Excessos e abusos cometidos pela GCM têm sido alvo de ações judiciais. Em junho, a Justiça de São Paulo determinou que os guardas-civis estão proibidos de usarem balas de borracha, bombas de gás e formação de ataque semelhante a usada pela Polícia Militar em ações em meio a usuários de drogas que frequentam a cracolândia. A decisão também determinou que a prefeitura crie um canal de comunicação para denúncias de abuso de agentes.&nbsp;

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Prefeitura de SP afasta guardas-civis que agrediram morador de rua

247 - A Câmara Municipal de São Paulo aprovou na última quarta-feira (26) um projeto de lei que multa em até R$ 17,6 mil para quem distribuir alimentos para pessoas em situação de rua., informa o<a href="https://www.cartacapital.com.br/politica/camara-de-sp-aprova-projeto-que-preve-multa-de-r-176-mil-por-doacao-de-alimentos/"> Carta Capital</a>. A iniciativa é de autoria do vereador Rubinho Nunes (União Brasil) e prevê que organizações não-governamentais e cidadãos que queiram fazer doações devam pedir autorização para a prefeitura.
O projeto ainda precisa ser votado em segundo turno e passar pela sanção do prefeito Ricardo Nunes (MDB). O texto também obriga o oferecimento de tendas, mesas e cadeiras e limpar as áreas da entrega da comida, antes e depois da distribuição. Em caso de reincidência no descumprimento das determinações, a instituição ou pessoa física será descredenciada por três anos.
Rubinho Nunes, que é um dos fundadores do Movimento Brasil Livre (MBL), tentou abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) em março deste ano para investigar a atuação do Padre Júlio Lancelotti e ONGs que distribuem alimentos para pessoas em situação de rua no centro de São Paulo.&nbsp;

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Câmara de SP aprova projeto que multa distribuição de alimentos para pessoas em situação de rua

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Arquidiocese de SP arquiva investigação sobre padre Júlio Lancellotti

Prefeitura de SP afasta guardas-civis que agrediram morador de rua

Câmara de SP aprova projeto que multa distribuição de alimentos para pessoas em situação de rua