247 - Ao entregar casas na antiga favela do Aço, em Santa Cruz, Rio de Janeiro, Lula lembrou quando Eduardo Paes, prefeito da cidade, era deputado federal e o criticava bastante, sobretudo nas sessões da CPI dos Correios. Paes, hoje aliado de Lula, era do PSDB (atualmente, está no PSD, sigla liderada por Gilberto Kassab). Foi uma aula de política de Lula.
“Eu e este moço não se dava bem. eu não conhecia o Eduardo mas sabia que como deputado ele batia muito em mim, batia de verdade. Em 2008, já como presidente da República, me aparece o governador do Rio (era o Sérgio Cabral) com esta figura &nbsp;e pede para mim ‘estou aqui com o candidato Eduardo Paes , sei que vocês tem divergências, mas acho que será importante a gente ajudar ele a ganhar as eleições. Fiquei quieto. A &nbsp;Marisa estava comigo, nem esticou a mão para ele, nem cumprimentou. Como sou político falei ‘deixa ver o que este moço quer. Ele fez uma carta muito decente, pedindo desculpa para Marisa. Marisa não perdoou. Mas eu, com este coração grande, resolvi perdoar, resolvi ajudar esse companheiro a se tornar prefeito do Rio de Janeiro. Hoje estou aqui por conta disso. Ele fala sempre de bilhão, de bilhão.. mas ele sabe que digo sempre, Quem quiser dinheiro do governo federal não faz discurso, apresenta projeto. Se for bem apresentado e se for possível de ser feito, não tem por que o presidente da república não passar o dinheiro.
Estou aqui diante do possível melhor gerente de prefeitura que este Brasil já teve que é o Eduardo Paes”, declarou.
Na época da CPI, Eduardo Paes chegou a fazer críticas ao filho de Lula, com denúncias não comprovadas. Durante aquela conversa com Lula e Marisa, ele reconheceu que errou no tom e nas críticas. Tornou-se aliado de Lula e se elegeu prefeito pela primeira vez em 2008, derrotando Fernando Gabeira no segundo turno.
Paes tinha deixado o PSDB e estava no PMDB. Gabeira era do PV e compunha sua chapa com o PSDB.
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Joaquim de Carvalho

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“Batia muito em mim”: Lula dá aula de política ao lembrar que Paes foi opositor ferrenho

247 - A Justiça do Rio de Janeiro decidiu pela libertação de Érika Souza Vieira Nunes, de 42 anos, presa no no mês passado após tentar obter um empréstimo em uma agência bancária levando consigo o corpo de seu tio já falecido. A decisão foi tomada pela juíza Luciana Mocco, titular da 2ª Vara Criminal de Bangu. Érika foi detida em flagrante após levar o corpo de Paulo Roberto Braga a um banco em Bangu, Zona Oeste do Rio.&nbsp;
Na última quarta-feira, Érika foi denunciada pelo Ministério Público do Rio (MPRJ) pelos crimes de tentativa de estelionato e vilipêndio de cadáver. Atualmente, ela está detida no presídio Djanira Dolores, também em Bangu. Segundo o jornal <a href="https://oglobo.globo.com/rio/noticia/2024/05/02/justica-manda-soltar-sobrinha-que-levou-tio-morto-a-agencia-bancaria-para-obter-emprestimo.ghtml">O Globo</a>, a juíza Luciana Mocco atendeu a um pedido da defesa de Érika e revogou sua prisão preventiva.&nbsp;
Os advogados alegaram que Érika é ré primária, possui endereço fixo e enfrenta problemas de saúde mental. Além disso, ressaltaram que ela é responsável por cuidar de sua filha menor de idade, que possui deficiência e necessita de seus cuidados em casa. Apesar de determinar a libertação de Érika, a juíza impôs algumas medidas cautelares.&nbsp;
Ela deverá comparecer mensalmente ao cartório do juízo para informar suas atividades ou qualquer alteração de endereço. Caso necessite de internação devido a tratamento para saúde mental, o juízo também deverá ser comunicado. Além disso, Érika está proibida de se ausentar da comarca por mais de sete dias.

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Justiça do Rio determina libertação de mulher que tentou obter empréstimo com tio morto

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“Batia muito em mim”: Lula dá aula de política ao lembrar que Paes foi opositor ferrenho

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