247 - O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) atendeu a um pedido feito por movimentos sociais e incluiu o programa de redução de agrotóxicos nos planos nacionais de Abastecimento Alimentar e de Agroecologia e Produção Orgânica. Agrônomo e doutor em Estudos Ambientais, Paulo Petersen comemorou a ideia.
"O alimento não pode ser tratado como uma mercadoria como outra qualquer. Se a alimentação for regulada apenas pelo mercado, parcelas importantes da sociedade seguirão passando fome ou só terão acesso aos produtos ultraprocessados vendidos nas grandes redes de supermercados. Permanecerão sem acesso a alimentos saudáveis e adequados", disse. A entrevista foi concedida à <a href="https://marcozero.org/movimentos-sociais-vencem-industrias-e-lula-inclui-reducao-de-agrotoxicos-em-novo-plano-de-agroecologia/">Marco Zero</a>.
"É mais do que uma vitória", afirmou a conselheira do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), Cidinha Moura, que também é coordenadora da ONG Fase no mesmo estado do ministro Fávaro.&nbsp;
"Para nós do movimento agroecológico, os dois planos juntos são fundamentais para fortalecer as iniciativas em agroecologia no Brasil, pois, além de políticas de produção de alimentos, precisamos de políticas capazes de construir mercados para a agricultura familiar e para agricultura agroecológica".

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Agro

Vitória dos movimentos sociais: Lula inclui redução de agrotóxicos em plano de agroecologia

247 - Representantes de movimentos populares e sindicais, personalidades artísticas e culturais, e mandatos parlamentares lançaram nesta terça-feira (30), o Manifesto "Por uma BH justa, democrática e popular", num ato de apoio ao deputado federal Rogério Correia (PT-MG), que vai disputar a Prefeitura de Belo Horizonte. As mais de 200 entidades e personalidades juntam-se aos 6 partidos que já compõem a base de apoio de Rogério: PT, PV, PCdoB, PSOL, Rede e PCB.
De acordo com o documento, o petista é o "caminho da vitória de um projeto democrático e popular para Belo Horizonte". A frente afirmou que as alianças em torno da candidatura do parlamentar garantirá a sustentação popular e estrutura imprescindíveis para "alcançar todos os cantos de Belo Horizonte".
Entre os signatários estão os maiores sindicatos e centrais de Minas Gerais, e também diversos movimentos de luta por moradia, ambientais, da área da cultura, da defesa da população em situação de rua e sem tetos, entidades de trabalhadores da educação, economistas, enfermeiros, metalúrgicos, eletricitários, bancários, psicólogos e outras categorias profissionais.
Neste mês, de julho, a empresa 100% Cidades em parceria com a Futura Inteligência apontou Correia em sexto lugar, com 7,1%, na corrida pela Prefeitura de Belo Horizonte. A primeira posição foi do apresentador da emissora Record TV, Mauro Tramonte (Republicanos), com 17,3%. Em segundo lugar ficou o deputado estadual Bruno Engler (PL), com 13,9%, seguido pelo atual prefeito Fuad Noman (PSD), com 11,6%. A deputada federal Duda Salabert (PDT) apareceu na quarta posição (9,8%), seguida pelo senador Carlos Viana (Podemos), com 7,6%.
Em abril, a pesquisa Datatempo mostrou Rogério Correia como a <a href="https://www.brasil247.com/regionais/sudeste/eleicoes-em-belo-horizonte-pesquisa-aponta-carlos-viana-na-lideranca-e-rogerio-correia-com-a-melhor-pontuac">melhor pré-candidatura do campo progressista</a> para ser prefeito da capital mineira a partir do próximo ano.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">BH COM ROGÉRIO! | Os movimentos sociais da nossa cidade estão com Rogério Correia ✊ O Armazém do Campo foi cenário hoje para a nossa coletiva de imprensa, que formalizou a entrega do manifesto que reuniu mais de 200 assinaturas! Um compromisso coletivo de pessoas e movimentos… <a href="https://t.co/avYYtEfoRE">pic.twitter.com/avYYtEfoRE</a>— Rogério Correia (@RogerioCorreia_) <a href="https://twitter.com/RogerioCorreia_/status/1818371261116170417?ref_src=twsrc%5Etfw">July 30, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Rogério Correia (ao centro, camisa de botão, cor de pele)

Sudeste

Eleições em Belo Horizonte: movimentos sociais, artistas e parlamentares lançam manifesto em apoio a Rogério Correia

247 - Depois que o próprio presidente Lula (PT) reclamou publicamente da baixa adesão dos trabalhadores ao ato do dia 1º de maio em São Paulo, na quarta-feira (1), o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo (PT), passou a ser criticado internamente e apontado como responsável por expor Lula a uma espécie de 'constrangimento'.
Diante da plateia esvaziada, Lula citou Macêdo e disse que o ato havia sido "mal convocado". "[Macêdo] é responsável pelo movimento social brasileiro. Não pensem que vai ficar assim. Ontem [terça-feira], eu disse para o Márcio que o ato está mal convocado. Não fizemos o esforço necessário para levar a quantidade de gente que era preciso levar".
Ao jornal <a href="https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2024/05/03/alvo-de-criticas-no-entorno-de-lula-apos-1o-de-maio-esvaziado-macedo-diz-que-nao-e-papel-do-governo-mobilizar-atos.ghtml">O Globo</a>, o ministro afirmou que a mobilização dos atos é de responsabilidade dos movimentos sociais. "Não é papel do governo mobilizar atos das centrais sindicais ou dos movimentos sociais. Vamos continuar fazendo o nosso trabalho de participação e diálogos sociais com os movimentos e a sociedade".

Brasil

"Não é papel do governo mobilizar atos", diz Márcio Macêdo após 1º de maio marcado por baixa adesão

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Vitória dos movimentos sociais: Lula inclui redução de agrotóxicos em plano de agroecologia

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"Não é papel do governo mobilizar atos", diz Márcio Macêdo após 1º de maio marcado por baixa adesão