<p><b>247 – </b>Com a serenidade de quem acumula quatro décadas de atuação no Congresso Nacional, o senador Paulo Paim (PT-RS) reiterou a importância de reduzir a jornada de trabalho sem corte de salários. Em entrevista ao programa <i>Brasil Agora</i>, da TV 247, ele afirmou que a proposta que tramita desde 2015 tem condições reais de ser aprovada no Congresso.</p>
<p>Autor da PEC 148, em análise no Senado, Paim reforçou seu compromisso com a pauta, que carrega “no coração e na alma” e que já motivou diversas iniciativas ao longo de sua trajetória parlamentar.</p>
<p>A proposta prevê a redução gradual da jornada semanal, das atuais 44 para 40 horas inicialmente, com plano progressivo até chegar a 36 horas. O texto também abre margem para que acordos permitam jornadas de quatro dias por semana.</p>
<p>“Essa discussão não é só sobre tempo de trabalho. É sobre o direito de viver com dignidade, de ter tempo para estudar, para ficar com a família, para cuidar da saúde física e mental. É sobre distribuir renda, gerar mais empregos e combater os acidentes de trabalho”, destacou o senador.</p>
<p>Paim relembrou que, durante a Assembleia Constituinte de 1988 — na qual atuou ao lado de lideranças como Lula e Olívio Dutra — a jornada foi reduzida de 48 para 44 horas semanais. Desde então, tem insistido em propostas para avançar no tema.</p>
<p>“Apresentei projeto de 40 horas em 1994, em 1995, depois, em 2003, já falei em 36 horas. Em 2015, veio essa PEC que está viva no Senado. Se não for aprovada este ano, seguimos acumulando forças. A teimosia, no bom sentido, é parte da luta política”, afirmou.</p>
<p>O senador também elogiou iniciativas semelhantes de parlamentares da esquerda, como Érica Hilton, Reginaldo Lopes e Weverton. “O importante não é quem é autor. O importante é que a pauta avance, que as duas casas debatam, votem e garantam esse direito à classe trabalhadora”, disse. Ele também destacou que o tema tem voltado ao centro do debate legislativo, sob a relatoria do senador Rogério Carvalho (PT-SE), com previsão de diversas audiências públicas.</p>
<p>Questionado sobre as condições políticas para aprovar a redução da jornada, Paim foi direto: “Não temos hoje a mobilização que tínhamos nos anos 80. Falta pressão das ruas, falta presença popular. Mas temos pautas, temos propostas. E isso nos dá um ponto de partida.”</p>
<p>O senador anunciou que, no próximo dia 9 de maio, promoverá um grande encontro com centrais sindicais no plenário do Senado, em homenagem ao Dia do Trabalhador. “O eixo vai ser a jornada de 40 horas, com horizonte das 36. Precisamos construir esse novo mundo do trabalho, adaptado à era da inteligência artificial, da robótica e do trabalho por aplicativo — mas com direitos, com proteção, com civilização.”</p>
<p>Encerrando com otimismo, Paim afirmou: “Se formos teimosos, persistentes e soubermos construir unidade, é possível sim. Como já fizemos com o Estatuto da Igualdade Racial, com a valorização do salário mínimo, com tantas outras lutas que diziam ser impossíveis. Nós mostramos que dava.” Assista:&nbsp;</p>
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Dafne Ashton

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Entrevistas

“Redução da jornada é civilização, não miserabilização”, afirma Paulo Paim

<p><b>247</b> <b>-</b> O senador Paulo Paim (PT-RS) destacou a importância da preservação da memória dos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023, em Brasília, para que eventos como esse jamais se repitam. O governo federal promove nesta quarta-feira (8) uma série de eventos para relembrar a tentativa golpista.</p>
<p>Segundo Paim, o 8 de janeiro será um dia de reflexões sobre a democracia brasileira. “8 de janeiro: um dia de profunda reflexão sobre a invasão às sedes dos Três Poderes, para que jamais se repita. Democracia, sempre!”, escreveu em suas redes sociais.</p>
<p>O senador completou afirmando que assumir a verdade sobre os acontecimentos de 8 de janeiro fortalecem a democracia brasileira. “O Brasil avança com uma memória que não teme enfrentar suas dores e momentos mais sombrios. É essa memória que fortalece nossa convicção de que, ao abraçarmos a verdade, consolidamos a democracia e a dignidade humana”, afirmou.</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">8 de janeiro: um dia de profunda reflexão sobre a invasão às sedes dos Três Poderes, para que jamais se repita. Democracia, sempre! O Brasil avança com uma memória que não teme enfrentar suas dores e momentos mais sombrios. É essa memória que fortalece nossa convicção de que, ao…</p>&mdash; Senador Paulo Paim (@paulopaim) <a href="https://twitter.com/paulopaim/status/1876947571991879886?ref_src=twsrc%5Etfw">January 8, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
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Otávio Rosso

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Brasil

Paulo Paim destaca importância da memória sobre o 8 de janeiro para fortalecer a democracia

<p><b>247 - </b>O senador gaúcho Paulo Paim (PT) cobrou a recriação do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e Renda para auxiliar na recuperação econômica do Rio Grande do Sul. A iniciativa foi criada durante a pandemia, em 2020, para atenuar os impactos econômicos nas relações trabalhistas.</p>
<p>O projeto permite, por até 120 dias, um acordo para a redução proporcional da jornada de trabalho e o salário dos empregados, cabendo ao governo fazer complementação do salário do trabalhador. “O objetivo é garantir as atividades empresariais, preservar os empregos, assegurar a renda e reduzir o impacto social causado pela catástrofe climática”, disse Paim em suas redes sociais.</p>

Paulo Paim cobra recriação do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e Renda para o RS

<p><b>247</b> - O senador pelo Rio Grande do Sul, Paulo Paim (PT-RS), foi às lágrimas ao abordar a tragédia climática que vem assolando o estado, em um discurso realizado nesta terça-feira (7) na tribuna do Senado. As fortes tempestades já resultaram na perda de <a href="https://www.brasil247.com/regionais/sul/numero-de-mortos-por-chuvas-no-rs-sobe-para-90-ha-132-desaparecidos">90 vidas</a>; há 132 desaparecidos.</p>
<p>Durante seu pronunciamento, o parlamentar expressou profunda gratidão pela solidariedade demonstrada por todo o país em direção aos gaúchos afetados. "A solidariedade, a compaixão e o espírito de humanidade são faróis que iluminam o nosso caminho", afirmou Paim, visivelmente emocionado.</p>
<p>Ele também destacou que o apoio não se restringe apenas aos habitantes do Rio Grande do Sul, mas se estende por todo o Brasil. "Não são apenas os gaúchos e gaúchas; o Brasil está solidário", enfatizou. "As palavras parecem pequenas diante de tanto sofrimento que assola nosso estado: tragédia, catástrofe, calamidade."</p>
<p>O número de mortes causadas pelas chuvas devastadoras que atingiram o Rio Grande do Sul na semana passada subiu para 90 e outros quatro óbitos estão sob investigação, enquanto 132 pessoas seguem desaparecidas, informou a Defesa Civil do Estado em balanço divulgado na manhã desta terça-feira.</p>
<p>Assista:&nbsp;</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet" data-media-max-width="560"><p lang="pt" dir="ltr">Discurso emocionante do companheiro senador Paulo Paim (PT-RS)<br/><br/>“A solidariedade, a compaixão, e um espírito de humanidade, eu diria, são faróis que iluminam o nosso caminho.” <a href="https://t.co/6P7yjcDWSO">pic.twitter.com/6P7yjcDWSO</a></p>&mdash; Lindbergh Farias (@lindberghfarias) <a href="https://twitter.com/lindberghfarias/status/1787867601894261210?ref_src=twsrc%5Etfw">May 7, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Senador gaúcho se emociona ao falar sobre ajuda ao Rio Grande do Sul

<p><b>247 -</b> O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), anunciou a criação de uma comissão externa voltada para propor medidas de enfrentamento à crise desencadeada pelas intensas chuvas no Rio Grande do Sul. A comissão será integrada pelos três representantes do estado no Senado – Paulo Paim (PT-RS), Hamilton Mourão (Republicanos-RS) e Ireneu Orth (PP-RS) –, além de outros cinco parlamentares, <a href="https://g1.globo.com/politica/noticia/2024/05/06/pacheco-anuncia-comissao-para-propor-medidas-contra-crise-no-rs-prioridade-absoluta.ghtml">informa</a> o portal g1.</p>
<p>Pacheco destacou que caberá ao colegiado centralizar propostas voltadas à recuperação do estado, além de realizar visitas ao Rio Grande do Sul para identificar ações que possam ser adotadas e acompanhar o trabalho das autoridades nas cidades afetadas.</p>
<p>O senador Paulo Paim, por meio das redes sociais, anunciou: "Decidimos, junto com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, criar uma comissão temporária externa do Senado sobre a tragédia climática do Rio Grande do Sul, que será composta por oito senadores, incluindo os três representantes do estado."</p>
<p>Pacheco, por sua vez, explicou que "é importante dizer que essa passa a ser uma absoluta prioridade do Senado para mitigar os efeitos. É possível reconstruir o estado com medidas que espero que sejam ágeis. Primeiro ato de hoje é a instalação desse grupo, que ficará a cargo de analisar todas essas medidas".</p>

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“Redução da jornada é civilização, não miserabilização”, afirma Paulo Paim

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Senado cria comissão especial para monitorar crise no RS