247 – O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, reuniu-se na quarta-feira (12) com Pedro Vaca, relator da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da OEA (Organização dos Estados Americanos).
A visita de Vaca faz parte de uma missão oficial da CIDH, que segue no Brasil até 14 de fevereiro. O objetivo é analisar a situação da liberdade de expressão no país, incluindo o ambiente digital. Durante o encontro no Itamaraty, Vieira reafirmou o compromisso do Brasil com a pauta e com o combate à desinformação.
A delegação foi convidada pelo governo brasileiro e terá reuniões com representantes dos Três Poderes.
Além do encontro com o chanceler, Vaca também se reuniu com deputados e senadores da base governista, além da presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia.

Bianca Penteado

Mauro Vieira reafirma compromisso do Brasil com a liberdade de expressão à OEA

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Brasil

247 - O governo brasileiro afirmou que espera um relatório equilibrado da delegação da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, parte da Organização dos Estados Americanos (OEA), que veio ao país para investigar a situação da liberdade de expressão. A expectativa no governo é que o documento seja técnico, segundo a coluna <a href="https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painel/2025/02/brasil-espera-equilibrio-de-relator-para-liberdade-de-expressao-de-comissao-da-oea.shtml">Painel</a>. O tema gera muitas divergências entre políticos e ativistas do campo progressista e lideranças da extrema-direita.
Relator do órgão, o colombiano Pedro Vaca Villarreal chegou ao Brasil no último domingo (9) para uma série de reuniões com integrantes dos Três Poderes e aliados de Jair Bolsonaro, que passaram os últimos anos acusando o Judiciário brasileiro de censura e perseguição. Ele também terá encontros com representantes de ministérios do governo Lula, entre outros.
No Brasil, o relator colombiano se encontrou com o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, e com deputados federais de direita, como Marcel van Hattem (Novo-RS), Bia Kicis (PL-DF), Gustavo Gayer (PL-GO) e Carla Zambelli (PL-SP). Villarreal deixará o Brasil no final desta semana.
Nos últimos anos, investigações sobre esquemas de fake news, planos golpistas e irregularidades na administração do governo Bolsonaro durante a pandemia do coronavírus deixaram seus apoiadores preocupados.
O próprio ex-mandatário está inelegível desde 2023, após decisão do Tribunal Superior Eleitoral. O motivo foram declarações golpistas de Bolsonaro em 2022. Bolsonaro também foi indiciado pela Polícia Federal em três inquéritos: fraudes em cartões de vacinação, trama golpista e venda ilegal de joias.

Leonardo Lucena

Brasília

Brasil espera 'equilíbrio' de relatório da Comissão Interamericana de Direitos Humanos

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