247 - Jair Bolsonaro (PL) saiu em defesa do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), pré-candidato a prefeito do Rio, após a divulgação do áudio da Abin Paralela do último governo, em que são discutidas formas de blindar um dos filhos do ex-mandatário de investigações de corrupção.&nbsp;
Segundo Bolsonaro, Ramagem, que chefiou a Abin durante seu governo, "paga um preço alto pela ousadia" de querer governar uma cidade como o Rio. "O Ramagem, delegado da Polícia Federal, que eu conheci na transição em 2018, já começa a pagar um preço alto pela sua ousadia de querer, pensar, sonhar em administrar uma cidade com respeito, com honradez e com orgulho", discursou Bolsonaro a apoiadores durante um ato de pré-campanha no Rio, conforme citado pela agência Estadão Conteúdo.
Ele também reclamou do que chamou de "perseguição" contra seus aliados políticos. "Quando se fala em 2026, temos que passar por 2024. Todos aqueles que estão ao meu lado sofrem perseguição. Pagam um preço alto por ombrearse comigo. Vocês sabem como somos perseguidos. Até baleia colocam na minha frente", disse.&nbsp;
ENTENDA - O ministro Alexandre de Moraes, do STF, retirou o sigilo do áudio no qual Bolsonaro, o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno e Ramagem conversam sobre o uso ilegal da Abin para espionagem.
Segundo as investigações, a conversa foi "possivelmente" gravada pelo ex-diretor da Abin e ocorreu em agosto de 2020. O áudio foi citado no relatório da investigação chamada de Abin Paralela. Além do áudio, o STF disponibilizou a degravação da conversa feita no processo da Polícia Federal (PF).
A gravação tem 1 hora e oito minutos e estava sob segredo de Justiça. Segundo a PF, a conversa está relacionada ao uso ilegal da Abin para obter informações sobre inquérito no qual o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) foi investigado por "rachadinha" quando ele ocupou o cargo de deputado estadual. &nbsp;Em 2021, a apuração foi anulada pela Justiça. (Com informações da Agência Brasil).&nbsp;

Cláudio Castro, Jair Bolsonaro e Alexandre Ramagem

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Brasil

Bolsonaro sai em defesa de Ramagem após áudio da Abin Paralela

<a href="https://portalfavelas.com.br/raave-lanca-bolsas-de-pesquisa-na-ufrj-para-maes-de-vitimas-de-violencia-de-estado/">Portal das Favelas</a> - Nesta segunda feira, dia 15 de julho de 2024, foi publicado um Edital inédito no Estado do Rio de Janeiro que contempla 100 bolsas de extensão para mães de Vítimas da Violência do Estado, que receberão 700 reais mensais, por um ano, renovável por mais um, para serem pesquisadoras da UFRJ do Instituto de Psicologia, no programa de pós graduação em Teoria Psicanalítica. Essas bolsas estão vinculadas ao Termos de Execução Descentralizado entre a UFRJ e o Ministério da Justiça para financiamento da Ampliação da Rede de Pessoas Afetadas pela Violência do Estado (RAAVE).
As mães participarão de uma pesquisa que se realizará ao longo de dois anos, que visa a implantação de uma política pública vinculada ao SUS e ao SUAS que fortalece o acesso à Justiça para casos de pessoas que sofrem toda sorte de agravo em Saúde Mental, por ter tido um familiar vitimado por ação letal de agentes públicos. Este Programa, portanto, trabalha para modificar a lógica colonial e escravocrata que funda o Estado necropolítico brasileiro, que se atualiza com os constantes ataques das ações policiais à população pobre que habita os territórios periféricos. Ao invés de defender o povo trabalhador do crime organizado, que aumenta no Rio de Janeiro de forma galopante, sobretudo tomando setores do Estado, a ação policial cada vez mais criminaliza as populações vulnerabilizadas.

Operação policial em comunidade no Rio de Janeiro

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Sudeste

Edital inédito no RJ oferece bolsas de pesquisa para mães de vítimas da violência de Estado

247 - A embaixatriz do Gabão no Brasil, Julie-Pascale Moudouté-Bell, está revoltada após seus filhos serem abordados de forma violenta no bairro de Ipanema. Os jovens caminhavam pelas ruas, ao lado de adolescentes que também são filhos de diplomatas, quando policiais os abordaram já colocando armas em suas cabeças (vídeo abaixo).&nbsp;
“Como você pode colocar armas na cabeça de meninos de 13 anos?”, questionou.&nbsp;
O caso tornou-se público após denúncia publicada por Raiana Rondhon, mãe de um dos jovens, denunciar o caso em sua conta do Instagram.&nbsp;
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">“Como você pode colocar armas na cabeça de meninos de 13 anos?”, essa é a pergunta da embaixatriz do Gabão, que teve o filho adolescente abordado pela PM do Rio de Janeiro, ao lado de outros quatro amigos – dois brancos e dois negros. Os policiais apontaram armas para o grupo,… <a href="https://t.co/4pgf4aNr2C">pic.twitter.com/4pgf4aNr2C</a>&mdash; GloboNews (@GloboNews) <a href="https://twitter.com/GloboNews/status/1809041330032476433?ref_src=twsrc%5Etfw">July 5, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Embaixatriz do Gabão fica indignada com abordagem policial no Rio de Janeiro contra seus filhos negros (vídeo)

Por Rafael Cardoso, repórter da Agência Brasil - A deputada estadual pelo Rio de Janeiro, Renata Souza (PSol), registrou nesta terça-feira (11) boletim de ocorrência na polícia após ter recebido uma ameaça de morte por e-mail, com ofensas racistas e misóginas na madrugada dessa segunda-feira (10) .O boletim foi registrado na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi).
A mensagem, com a ameaça de morte e os ataques, &nbsp;foi enviada para o e-mail institucional da deputada na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), com cópia para integrantes da equipe dela. O autor da ameaça informa o próprio nome, diz que é menor de idade e que, por isso, tem certeza de que não será preso.
Em nota, Renata Souza se pronunciou sobre o ocorrido e cobra que a investigação seja rigorosa e ágil.
“Não existe nada mais grave do que um crime contra a vida. A investigação policial desse caso precisa ser ágil e rigorosa. Essa ameaça em si é uma violência política gravíssima. Diz sobre a intenção do seu autor não só de me assassinar, mas de assassinar tudo o que represento como mulher preta e cria da favela eleita parlamentar com a pauta do feminismo negro e popular. Esse ser humano diz que quer destruir o meu corpo e calar a minha boca com o seu racismo e a sua misoginia. Mas eu não vou parar e nem calar, pois sou as muitas mulheres de luta que vieram antes de mim, sou as mulheres que constroem as lutas de braços agora, sou aquelas que virão depois de mim”, diz a nota.
A assessoria da deputada compartilhou o conteúdo do e-mail. O nome do suposto autor foi omitido, a pedido, para não interferir nas investigações. Na mensagem, ele se refere à parlamentar como "macaca", com xingamentos e afirma que não quer ser governado por mulheres pretas. Ele ainda diz que sabe o endereço da parlamentar e ameaça atirar nela. O autor diz ser morador do Rio de Janeiro.&nbsp;
CASOS ANTERIORES - Em novembro do ano passado, Renata Souza já havia registrado denúncia depois de ter sido chamada de “macaca” nas redes sociais. O comentário foi feito após ela ter postado uma reflexão sobre racismo algorítmico. A deputada disse ter pedido a um aplicativo de inteligência artificial (AI) para gerar uma arte dela no estilo das que são feitas pela Pixar, estúdio norte-americano de animação. O resultado foi uma ilustração de uma mulher negra, com a favela ao fundo e uma arma de fogo na mão.
“A descrição pedida era de uma mulher negra, de cabelos afro, com roupas de estampa africana num cenário de favela. O imaginário de violência nas favelas e de criminalização de corpos e territórios negros também está presente em tecnologias”, escreveu a deputada. “É urgente que a sociedade debata os limites e o uso dessas novas tecnologias”.

Deputada do RJ registra ocorrência após receber ameaça de morte

Sputnik Brasil - O ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho (Republicanos) precisou ser internado nesta segunda-feira (10) em uma unidade de saúde no Rio de Janeiro devido a fortes dores no peito, informou a mulher e também ex-governadora do estado fluminense, Rosinha Garotinho.
Nas redes sociais, ela anunciou que o marido passou mal pela manhã e precisará passar por um cateterismo. Também ex-prefeita de Campos dos Goytacazes, ela agradeceu o apoio dos amigos.
PRISÕES E SUSPEITAS DE CORRUPÇÃO - O casal chegou a ser preso em 2019, suspeitos de participar de um esquema.
Parte das investigações da operação Lava Jato, as buscas apontavam a participação de ambos em um esquema de superfaturamento em contratos entre a construtora Odebrecht e a Prefeitura de Campos. Os valores chegariam a R$ 60 milhões.
Anthony Garotinho já foi preso cinco vezes, enquanto sua esposa, Rosinha, passou pela segunda prisão.

Ex-governador do Rio Anthony Garotinho é internado com fortes dores no peito, informa esposa

247 - O vereador César Maia (PSD) apareceu sem calças, utilizando o vaso sanitário, durante uma sessão virtual da Câmara Municipal do Rio de Janeiro nesta quarta-feira (5). Confira no vídeo abaixo: 
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet" data-media-max-width="560">INACREDITÁVEL! O vereador César Maia (PSD) acabou de aparecer CAGANDO durante uma sessão da Câmara de Vereadores do Rio. <a href="https://t.co/dHd845s174">pic.twitter.com/dHd845s174</a>— Rodrigo Luis Veloso (@rodrigoluisvelo) <a href="https://twitter.com/rodrigoluisvelo/status/1798453355481829408?ref_src=twsrc%5Etfw">June 5, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
Ao perceber o ocorrido, o condutor da sessão, vereador Pabllo Mello (Republicanos) pediu para que Maia desligasse sua câmera. Mello ainda precisou de alguns segundos para conter o riso em meio à situação inusitada.
De <a href="https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2024/06/05/cesar-maia-aparece-sem-calcas-em-reuniao-virtual-na-camara-do-rio.htm">acordo</a> com o portal UOL, a reunião virtual ocorreu no âmbito de uma votação de um projeto de lei para declarar Patrimônio Cultural de Natureza Material da Cidade do Rio de Janeiro o Mirante da Rocinha, localizado na Estrada da Gávea, na Rocinha.

Guilherme Paladino

Vereador César Maia (PSD) no banheiro durante sessão virtual da Câmara do Rio

Vereador César Maia aparece utilizando o banheiro durante reunião virtual da Câmara do RJ (vídeo)

247 – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) encerrou a operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) em portos e aeroportos de São Paulo e do Rio de Janeiro.&nbsp;
As Forças Armadas estavam em operação desde novembro de 2023 em portos e aeroportos dos estados. O objetivo da medida era fortalecer a segurança nessas áreas e combater a logística das facções criminosas no tráfico de drogas ilícitas.&nbsp;
De acordo com levantamento recente feito pelo Ministério da Justiça, aproximadamente 3,8 mil pessoas foram detidas e 280 toneladas de drogas foram apreendidas durante o período, além de 317 armas e 11,8 mil munições. O aumento no efetivo das forças de segurança nos aeroportos e portos ainda permitiu a inspeção de cerca de 270 mil cargas e a verificação de 556 mil bagagens.
A partir desta terça-feira (4), os militares da Aeronáutica e da Marinha devem encerrar as atividades e deixar as funções que desempenharam nos últimos sete meses. Simultaneamente, a Receita Federal e a Polícia Federal devem retomar o controle das operações alfandegárias e de segurança pública. (Com informações da <a href="https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2024/06/governo-lula-decide-encerrar-glo-em-portos-e-aeroportos-de-rio-e-sp.shtml">Folha</a>).

Governo Lula encerra GLO em portos e aeroportos de SP e RJ

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva prorrogou nesta sexta-feira a atuação das Forças Armadas em portos e aeroportos no Rio de Janeiro e em São Paulo por meio de uma operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) por mais 30 dias, até 4 de junho de 2024.
Segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública, desde o início da ação, em novembro de 2023, 172,3 toneladas de drogas e um total de 282 armas foram apreendidas e mais de 3,1 mil pessoas foram presas.
"A sugestão de prorrogação da operação para o combate ao crime organizado leva em consideração a pendência de conclusão de algumas medidas e a avaliação dos bons resultados alcançados por todos os órgãos envolvidos", disse o ministério em nota.
"Na avaliação do Ministério da Justiça, o conhecimento gerado e as ações de inteligência desenvolvidas e aprimoradas representam um legado à gestão da segurança pública no país e, em especial, aos cidadãos brasileiros", acrescentou.
O decreto foi instituído no final do ano passado para apoiar as polícias estaduais na atuação nos portos do Rio de Janeiro, Itaguaí (RJ) e de Santos (SP) e nos aeroportos do Galeão, no Rio, e Guarulhos, em São Paulo, na tentativa de combater o crime organizado, em meio a uma onda de violência causada por disputas de territórios entre facções criminosas.
A GLO é um tipo de operação militar determinada exclusivamente pelo chefe do Executivo e efetivada pelas Forças Armadas a fim de preservar a ordem pública. Com a GLO, as Forças Armadas poderão fazer toda atividade de policiamento nos portos e aeroportos, disse o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, no ano passado.
Também nesta semana, o Ministério da Justiça e Segurança Pública prorrogou por mais 30 dias presença da Força Nacional no Rio de Janeiro, estendendo a permanência de cerca de 300 agentes que patrulham rodovias federais no Estado desde outubro do ano passado.

Lula renova GLO em portos e aeroportos do RJ e SP por mais 30 dias

247 - Uma série de lideranças sociais denunciou, nesta segunda-feira (15), uma ação de policiais militares contra o assentamento Josué de Castro, em Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro.
"Os policiais estão intimidando as famílias assentadas, com o uso de drones e bloqueadores de sinal. O assentamento foi criado pelo INCRA em 2007, já estando totalmente regularizado. Essa ação totalmente sem justificativa é mais uma tentativa de criminalizar a luta por Reforma Agrária Popular!", escreveu em suas redes sociais a deputada estadual Marina do MST (PT-RJ). 
Da sua parte, o deputado federal Tarcísio Motta escreveu em suas redes: "Nesta manhã, a polícia cercou o Assentamento Josué de Castro em Campos. Sem nenhuma explicação, diversas viaturas e policiais estão intimidando assentados em uma a área regularizada desde 2007. Inadmissível! Estamos acompanhando e cobrando providências das autoridades". 
A ação ocorre em meio ao "Abril Vermelho", do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Em busca da conciliação no campo, o <a href="https://www.brasil247.com/brasil/governo-lula-lanca-hoje-programa-para-a-reforma-agraria-objetivo-e-a-paz-no-campo-diz-ministro">governo federal</a> revelará, na tarde desta segunda-feira (15), uma nova abordagem para promover o assentamento de famílias agricultoras em todo o Brasil.

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