Em novembro, a Justiça Federal absolveu as mineradoras em processo no qual são acusadas de terem responsabilidade criminal direta no colapso da barragem
A decisão sobre as acusações criminais é separada de um acordo de 170 bilhões de reais assinado no final de outubro
Decisão de primeira instância foi publicada nesta quinta-feira
A Vale é sócia da BHP na Samarco, dona da barragem que se rompeu em Mariana
O acordo envolve um total de 170 bilhões de reais para reparação e compensação pelo rompimento de barragem
Presidente reconhece que “a gente, possivelmente, não consiga nunca devolver a totalidade dos prejuízos que essas pessoas tiveram”
A proposta envolve ainda R$ 30 bilhões convertidos em obrigações a serem implementadas diretamente pelas mineradoras envolvidas
Presidente frisou que o acerto deverá levantar recursos para "reparar o povo"
Empresa não responderá mais perante o tribunal estrangeiro
Órgãos alegam que o processo reparatório fez diferença de gênero
A AGU pede a concessão imediata da tutela recursal para suspender os efeitos da decisão que está sendo contestada até o pronunciamento definitivo da turma julgadora
Em 2015, uma barragem localizada na zona rural de Mariana se rompeu, liberando uma avalanche de rejeitos que causou impactos em dezenas de cidades mineiras e capixabas
